domingo, 14 de dezembro de 2008

Augusto Instante


AUGUSTO INSTANTE

“A imortalidade é uma coisas que nos importa tanto, que
nos toca tão profundamente, que é preciso ter perdido o senso, para ser indiferente, em saber o que realmente é, o que significa.” – Blaise Pascal.

Perguntaram ao Dalai Lama:

“O que mais te surpreende?”

E ele respondeu:

“Os Homens, porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fosse morrer; E morrem como se nunca tivesse vivido.”

“Não atentemos nós nas coisas que se vêem, mas nas que não se vêem; porque as coisas que se vêem são temporais, e as que não se vêem são eternas” (Paulo 2 Coríntios 4: 18).

É notável realmente os rumos que toma o mundo, nas profundas mudanças climáticas, geográficas, sociais, econômicas financeiras e porque não dizer no seu aspecto bio-psíquico-sócio-fiolosófico-religioso!
Os quatro cantos do mundo está a balançar e o pobre homem não tem uma explicação racional para os acontecimentos que se globalizam como nunca na história mais recente deste milênio cujos primeiros oito anos sacode todo o orbe terrestre em profundas indagações, enquanto as lunetas do Telescópio Huble vasculham o infinito em busca de outros planetas, principalmente os de semelhança com a nossa adorada Terra. O Homem ansioso indaga se é possível a vida em outros sistemas dada a comprovada existência de infinitas esferas oscilando em torno de infinitos sóis pelas infinitas direções dos continentes siderais, dentro desse Universo de Deus! Que é a vida? Quem somos nós e o que estamos fazendo neste orbe enquanto prisioneiros pela gravidade ao seu centro magnético!? Somos a mente e a mente não é prisioneira de nada; a mente é volátil, é viajante cósmica, pois o corpo não a detém o que fez Sócrates a dizer ao carcereiro, que queria que aquele sábio não fosse abatido pela cicuta porque não era entendido pois falava de coisas incompreensíveis a respeito do universo e da vida; mas o sábio recusava-se a fugir da cela afirmando: Eu não vou fugir pois não temo à morte e na verdade eu não estou preso, pois eu sou o pensamento e vou longe, vago pelo universo e eles podem alcançar ao meu corpo mas nunca a mim mesmo, eu não estou preso como pensais! Em 1989, após a derrubada do muro de Berlim, o então a sua eminência o papa João Paulo II faz o seguinte questionamento a respeito do fim do comunismo soviético: É verdade que o mundo dá um passo para a frente, mas estará tudo resolvido!?
E como fica o bloco capitalista?. E prossegue agora filosoficamente dentro do aspecto religioso a respeito da finalidade da existência na Terra: Afinal ainda não foi respondidas às questões a respeito de quem somos, de onde viemos e para onde vamos! E é verdade dentro dos conceitos da ciência que ainda está imatura para buscar o que é imponderável, e por isso mesmo não pode ser medido, nem pesado dentro do laboratório das oficinas que trabalha o que tem massa e é físico. A mente extrapola tudo, pois que é o Espírito e cuja existência tem a ver com as observações do Padre Antônio Vieira: quereis saber o que é a vida, ou o que é o Espírito, observe alguém cujo Espírito evadiu-se!
O Homem ainda alienado das verdades eternas, contorce-se, desespera-se e ver que o mundo material não lhe permite alcançar a felicidade que tanto almeja e sonha encontrar. Entretanto, o incomparável Jesus de Nazaré pode afirmar que veio para que tivéssemos vida, mas vida em abundância! Foi ele quem nos tranqüilizou dizendo: “ Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte” (João 8: 51). A palavra de Jesus é a representação do “caminho, da verdade e da vida”(Jô 14: 6), é a força que impele para o crescimento, para o aprimoramento moral, para a espiritualização!
Desta maneira é o sentido do pensamento de Pascal, ao argumentar que se impressiona com a indiferença dos homens com relação a vida futura, que prossegue depois da vida física, neste mundo, onde o Espírito é apenas prisioneiro das imperfeições, precisando trabalhar a pedra bruta de si mesmo, tornando leve e imponderável o corpo espiritual, para levitar pós a morte do arquipélago celular, e não da vida, que sendo o Espírito naturalmente transcende!
De igual forma, o líder espiritual Dalai Lama, também surpreende-se que os homens na preocupação em juntar dinheiro, no final da vida gasta o mesmo para recuperar a saúde, não aproveitando com isso os dias na Terra para aprender a viver os dias eternos no Cosmos tendo “vida, mas vida em abundância” conforme as promessas de Jesus Cristo.
Muita paz

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