segunda-feira, 29 de junho de 2009

RESISTÊNCIA AO MAL


"Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal." - Jesus. (MATEUS, 5:39.)

Os expoentes da má-fé costumam interpretar falsamente as palavras do Mestre, com relação à resistência ao mal.
Não determinava Jesus que os aprendizes se entregassem, inermes, às correntes destruidoras.
Aconselhava a que nenhum discípulo retribuísse violência por violência.
Enfrentar a crueldade com armas semelhantes seria perpetuar o ódio e a desregrada ambição no mundo.
O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Em razão disso, a atitude requisitada pelo crime jamais será a indiferença e, sim, a do bem ativo, enérgico, renovador, vigilante e operoso.
Em todas as épocas, os homens perpetraram erros graves, tentando reprimir a maldade, filha da ignorância, com a maldade, filha do cálculo. E as medidas infelizes, grande número de vezes, foram concretizadas em nome do próprio Cristo.
Guerras, revoluções, assassínios, perseguições foram movimentados pelo homem, que assim presume cooperar com o Céu. No entanto, os empreendimentos sombrios nada mais fizeram que acentuar a catástrofe da separação e da discórdia. Semelhantes revides sempre constituem pruridos de hegemonia indébita do sectarismo pernicioso nos partidos políticos, nas escolas filosóficas e nas seitas religiosas, mas nunca determinação de Jesus.
Reconhecendo, antecipadamente, que a miopia espiritual das criaturas lhe desfiguraria as palavras, o Mestre reforçou a conceituação, asseverando: "Eu, porém, vos digo..."
O plano inferior adota padrões de resistência, reclamando "olho por olho, dente por dente"...
Jesus, todavia, nos aconselha a defesa do perdão setenta vezes sete, em cada ofensa, com a bondade diligente, transformadora e sem-fim.

Emmanuel (espírito)

(Do livro "Vinha de Luz" psicografia de Francisco Cândido Xavier)

domingo, 28 de junho de 2009

O EVANGELHO E A MULHER


“Assim devem os maridos amar a suas mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.”
Paulo (EFÉSIOS, 5:28 .)

Muita vez, o apóstolo dos gentios tem sido acusado de excessivas severidades para com o elemento feminino. Em alguns trechos das cartas que dirigiu às igrejas, Paulo propôs medidas austeras que, de certo modo, chocaram inúmeros aprendizes. Poucos discípulos repararam, na energia das palavras dele, a mobilização dos recursos do Cristo, para que se fortalecesse a defesa da mulher e dos patrimônios de elevação que lhe dizem respeito.
Com Jesus, começou o legitimo feminismo. Não aquele que enche as mãos de suas expositoras com estandartes coloridos das ideologias políticas do mundo, mas que lhes traça nos corações diretrizes superiores e santificantes.
Nos ambientes mais rigoristas em matéria de fé religiosa em matéria de fé religiosa, quais o do Judaísmo, antes do Mestre, a mulher não passava de mercadoria condenada ao cativeiro. Vultos eminentes, quais Davi e Salomão, não conseguiam fugir aos abusos de sua época, nesse particular.
O Evangelho, porém, inaugura nova era para as esperanças femininas. Nele vemos a consagração da Mãe Santíssima, a sublime conversão de Madalena, a dedicação das irmãs de Lázaro, o espírito abnegado das senhoras de Jerusalém que acompanham o Senhor até o instante extremo. Desde Jesus, observamos crescente respeito na Terra pela missão feminil. Paulo de Tarso foi o consolidador desse movimento regenerativo. Apesar da energia áspera que lhe assinala as palavras, procurava levantar a mulher da condição de aviltada, confiando-a ao homem, na qualidade de mãe, irmã, esposa ou filha, associada aos seus destinos e, como criatura de Deus, igual a ele.

Emmanuel (espírito)

(Do livro “Pão Nosso psicografado por Francisco Cândido Xavier)

quinta-feira, 25 de junho de 2009

SOMOS CHAMADOS A SERVIR




O legislador, com a pena, traça decretos para reger o povo.

O escritor utiliza o mesmo instrumento e escreve livros que renovam o pensamento do mundo.

Mas, não é só a pena que, manejada pelo homem, consegue expressar a sabedoria, a arte e a beleza, dentro da vida.

Uma vassoura simples faz a alegria da lim­peza e, sem limpeza, o administrador ou o poeta não conseguem trabalhar.

O arado arroteia o solo e traça linhas das quais transbordarão o milho, o arroz, a batata e o trigo, enchendo os celeiros.

A enxada grava sulcos abençoados no chão, a fim de que a sementeira progrida.

A plaina corrige a madeira bruta, coope­rando na construção do lar.

A janela é um poema silencioso a comuni­car-nos com a natureza externa; o leito é um santuário horizontal, convidando ao descanso.

O malho toma o ferro e transforma-o em utilidades preciosas.

O prato recolhe o alimento e nos sugere a Caridade.

O moinho recebe os grãos e converte-os no milagre da farinha.

O barro desprezível, nas mãos operosas ao oleiro, em breve surge metamorfoseado em vaso precioso.

Todos os instrumentos de trabalho no mun­do, tanto quanto a pena, concretizam os ideais superiores, as aspirações de serviço e os impulsos nobres da alma.

Ninguém suponha que, perante Deus, os grandes homens sejam sômente aqueles que usam a autoridade intelectual manifestada. Quando os políticos orientam e governam, é o tecelão quem lhes agasalha o corpo. Se os juizes se congregam nas mesas de paz e justiça, são os lavradores quem lhes ofertam recurso ao jantar.

Louvemos, pois, a Divina Inteligência que dirige os serviços do mundo!

Se cada árvore produz, segundo a Sua espe­cialidade a benefício da Prosperidade comum, lembremo-nos de que Somos todos chamados a servir na obra do Senhor, de maneira diferente

Cada trabalhador em seu campo seja hon­rado pela Cota de bem que produza e cada servo Permaneça Convencido de que a maior homenagem suscetível de ser prestada por nós ao Senhor é a correta execução do nosso dever, Onde esti­vermos.

Neio Lúcio (espírito)

Da obra: ALVORADA CRISTÃ
Psicografia do médium FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER


quarta-feira, 24 de junho de 2009

A COMUNICAÇÃO DOS ESPÍRITOS


“[...] do meu espírito derramarei sobre toda carne; os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, vossos mancebos terão visões e os vossos velhos sonharão sonhos.”

A comunicação dos Espíritos com os homens sempre existiu. Os antropólogos, com base em suas pesquisas, esclarecem que as religiões primitivas surgiram do forte convívio dos homens com os Espíritos dos seus ancestrais. As revelações dos Espíritos superiores, trazidas ao mundo no seu devido tempo, vêm contribuindo eficazmente para a evolução da Humanidade.
O Mosaísmo, que revelou os Dez Mandamentos da Lei de Deus, começou a surgir com a manifestação de um Espírito através da “sarça ardente”, convocando Moisés para ir ao Egito libertar o povo hebreu da escravidão.
O Cristianismo, por sua vez, começou a existir com a manifestação do Anjo Gabriel anunciando a M\RIA de NAZARÉ que ela estava destinada a ser mãe de Jesus Cristo.
O Espiritismo iniciou a sua existência através do fenômeno mediúnico das mesas girantes – utilizadas como instrumento de comunicação dos Espíritos com os homens -, e teve a sua pratica estudada, aplicada e continuada mediante diversas formas, tais como: a psicografia, a psicofonia, a vidência, a materialização e outras.
O Espiritismo ensejou um contato mais consciente com a mediunidade, e passou-se a conhecer melhor esse fenômeno, regido pela lei de afinidade: relacionamo-nos e convivemos, consciente ou inconscientemente, com os Espíritos afinados com os nossos pensamentos, sentimentos, ações e comportamentos.
Em decorrência das leis que a regem, a mediunidade é acessível a todas as pessoas, independentemente de seus princípios morais, religiosos ou não. E é para torná-la realmente útil ao aprimoramento humano que o Espiritismo orienta: “Pratica mediúnica espírita só aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã”.
(Revista Reformador No. 2154 – Setembro de 2008).

terça-feira, 23 de junho de 2009

HÁ MUITA DIFERENÇA


“E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou.” — (ATOS, 3:6.)

É justo recomendar muito cuidado aos que se interessam pelas vantagens da política humana, reportando-se a Jesus e tentando explicar, pelo Evangelho, certos absurdos em matéria de teorias sociais.
Quase sempre, a lei humana se dirige ao governado, nesta fórmula: — “O que tens me pertence.”
O Cristianismo, porém, pela boca inspirada de Pedro, assevera aos ouvidos do próximo: — “O que tenho, isso te dou.”
Já meditaste na grandeza do mundo, quando os homens estiverem resolvidos a dar do que possuem para o edifício da evolução universal?
Nos serviços da caridade comum, nas instituições de benemerência pública, raramente a criatura cede ao semelhante aquilo que lhe constitui propriedade intrínseca.
Para o serviço real do bem eterno, fiar-se-á alguém nas posses perecíveis da Terra, em caráter absoluto?
O homem generoso distribuirá dinheiro e utilidades com os necessitados do seu caminho, entretanto, não fixará em si mesmo a luz e a alegria que nascem dessas dádivas, se não as realizou com o sentimento do amor, que, no fundo, é a sua riqueza imperecível e legítima.
Cada individualidade traz consigo as qualidades nobres que já conquistou e com que pode avançar sempre, no terreno das aquisições espirituais de ordem superior.
Não olvides a palavra amorosa de Pedro e dá de ti mesmo, no esforço de salvação, porquanto quem espera pelo ouro ou pela prata, a fim de contribuir nas boas obras, em verdade ainda se encontra distante da possibilidade de ajudar a si próprio.

Emmanuel
(Psicografia de Francisco Cândido Xavier do livro "Pão Nosso")

domingo, 21 de junho de 2009

O ENSINO DA SEMENTEIRA


Certo fazendeiro, muito rico, chamou o filho de quinze anos e disse-lhe:
— Filho meu, todo homem apenas colherá daquilo que plante. Cuida de fazer bem a todos, para que sejas feliz.
O rapaz ouviu o conselho e, no dia imediato, muito carinhosamente alojou minúsculo cajueiro em local não distante da estrada que llgava o vilarejo próximo à propriedade paternal.
Decorrida uma semana, tendo recebido das mãos paternas um presente em dinheiro, foi àvila e protegeu pequena fonte natural, construin­do-lhe conveniente abrigo com a cooperação de alguns poucos trabalhadores, aos quais recom­pensou generosamente.
Reparando que vários mendigos por ali pas­savam, ao relento, acumulou as dádivas que recebia dos familiares e, quando completou vinte anos, edificou reconfortante albergue para asilar viajores sem recursos.
Logo após, a vida lhe impôs amargurosas surpresas.
Sua Mãezinha morreu num desastre e o Pai, em virtude das perseguições de poderosos inimigos na luta comercial, empobreceu ràpidamente, falecendo em seguida. Duas irmãs mais velhas casaram-se e tomaram diferentes rumos.
O rapaz, agora sôzinho, embora jamais es­quecesse os conselhos paternos, revoltou-se con­tra as idéias nobres e partiu mundo afora.
Trabalhou, ganhou enorme fortuna e gas­tou-a, gozando os prazeres inúteis.
Nunca mais cogitou de semear o bem.
Os anos se desdobraram uns sobre os outros.
Entregue à idade madura, dera-se ao vício de jogar e beber.
Muita vez, o Espírito de seu pai se aproxi­mava, rogando-lhe cuidado e arrependimento. O filho registrava-lhe os apelos em forma de pensa­mentos, mas negava-se a atender. Queria sômente comer à vontade e beber nas casas ruidosas, até à madrugada.
Acontece, porém, que o equilíbrio do corpo tem limites e sua saúde se alterou de maneira lamentável. Apareceram-lhe feridas por todo o corpo. Não podia alimentar-se regularmente. Perdeu a fortuna que possuia, através de viagens e tratamentos caros. Como não fizera afeições, foi relegado ao abandono. Branquejaram-se-lhe os cabelos. Os amigos das noitadas alegres fu­giram dele; envergonhado, ausentou-se da cidade a que se acolhera e transformou-se em mendigo. Peregrinou pôr muitos lugares e por muitos climas, até que, um dia, sentiu imensas saudades do antigo lar e voltou ao pequeno burgo que o vira crescer.
Fez longa excursão a pé. Transcorridos mui­tos dias, chegou, extenuado, ao sítio de outro tempo.
O cajueiro que plantara convertera-se em árvore dadivosa. Encantado, viu-lhe os frutos tentadores. Aproveitou-os para matar a própria fome e seguiu para a vila. Tinha sede e buscou a fonte. A corrente cristalina, bem protegida, afagou-lhe a boca ressequida.
Ninguém o reconheceu, tão abatido estava.
Em breve, desceu a noite e sentiu frio. Dois homens caridosos ofereceram-lhe os braços e con­duziram-no ao velho asilo que ele mesmo cons­truíra. Quando entrou no recinto, derramou muitas lágrimas, porque seu nome estava gravado na parede com palavras de louvor e bênção.
Deitou-se, constrangido, e dormiu.
Em sonho, viu o Espírito do pai, junto a ele, exclamando:
- Aprendeste a lição, meu filho? Sentiste fome e o cajueiro te alimentou; tiveste sede e a fonte te saciou; necessitavas de asilo e te aco­lheste ao lar que edificaste em favor dos que passam com destino incerto...
Abraçando-o, com ternura, acrescentou:
— Porque deixaste de semear o bem?
O interpelado nada pôde responder. As lá­grimas embargavam-lhe a voz, na garganta.
Acordou, muito tempo depois, com o rosto lavado em pranto, e, quando o encarregado do abrigo lhe perguntou o que desejava, informou simplesmente:
— Preciso tão somente de uma enxada... Preciso recomeçar a ser útil, de qualquer modo.

NEIO LUCIO

(Do livro "Alvorada Cristã", psicografado por Francisco Cândido Xavier)

sexta-feira, 19 de junho de 2009

PARA AGIR MELHOR


Confie em Deus e em você mesmo para dirigir-se, mas entenda que você, por enquanto, ainda é um ser humano, sem ser um anjo.

Exercite auto-aceitação, a fim de não se marginalizar nas idealizações negativas.

Não chore sem consolo sobre as experiências que se lhe fazem necessárias, porque a lamentação repetida conduz simplesmente à solidão e a solidão, mesmo brilhante significa inutilidade e vazio.

Se você caiu em algum erro e consegue saber disso, já possui também discernimento bastante para retificar-se.

Guarde a lição do passado sem transportar consigo a embalagem dos problemas de que você a extraiu.

Compreendamos os outros nas lutas deles para sermos compreendidos em nossas dificuldades.

O tempo é um mercado de oportunidades constantes na construção que podemos aproveitar, quanto e quando quisermos.

Se você espera progresso e milagres em seu caminho... não pare de trabalhar.

Garantindo saúde e paz, equilíbrio e segurança em favor da própria vida, aceite os outros tais quais são, sem alimentar inveja ou ressentimento.

Recorde os talentos que lhe enriquecem a personalidade e as bênçãos que lhe valorizam a existência e lembre-se que todo dia é momento de estender a prática do bem, esquecer o mal, aprender sempre mais e fazer o melhor.

ANDRÉ LUIZ
(Livro "Respostas da Vida",psicografia de Francisco Cândido Xavier)

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Ave-Cristo!

Hoje, como outrora, na organização social em decadência, Jesus avança no mundo, restaurando a esperança e a fraternidade, para que o santuário do amor seja reconstituído em seus legítimos fundamentos.

Por mais se desenfreie a tormenta, Cristo pacifica.

Por mais negreje a sombra, Cristo ilumina.

Por mais se desmande a força, Cristo reina.

A obra do Senhor, porém, roga recursos na concretização da paz, pede combustível para a luz e reclama boa vontade na orientação para o bem.

A idéia divina requisita braços humanos.

A bênção do Céu exige recipientes na Terra.

O Espiritismo, que atualmente revive o apostolado redentor do Evangelho, em suas tarefas de reconstrução, clama por almas valorosas no sacri­fício de si mesmas para estender-se, vitorioso.

Há chamamentos do Senhor em toda a parte.

Enquanto a perturbação se alastra, envolvente, e enquanto a ignorância e o egoísmo conluiados erguem trincheiras de incompreensão e discórdia entre os homens, quebram-se as fronteiras do Além, para que as vozes inolvidáveis dos vivos da eterni­dade se expressem, consoladoras e convincentes, proclamando a imortalidade soberana e a necessi­dade do Divino Escultor em nossos corações, a fim de que possamos atingir a nossa fulgurante desti­nação na vida imperecível.

Alinhando pois, as reminiscências deste livro, não nos propomos romancear, fazer literatura de ficção, mas sim trazer aos nossos companheiros do Cristianismo redivivo, na seara espírita, breve página da história sublime dos pioneiros de nossa fé.

Que o exemplo dos filhos do Evangelho, nos tempos pós-apostólicos, nos inspire hoje a simplicidade e o trabalho, a confiança e o amor, com que sabiam abdicar de si próprios, em serviço do Di­vino Mestre! que saibamos, quanto eles, transfor­mar espinhos em flores e pedras em pães, nas tare­fas que o Alto depositou em nossas mãos!...

Hoje, como ontem, Jesus prescinde das nossas guerrilhas de palavras, das nossas tempestades de opinião, do nosso fanatismo sectário e do nosso exibicionismo nas obras de casca sedutora e miolo enfermiço.

O Excelso Benfeitor, acima de tudo, espera de nossa vida o coração, o caráter, a conduta, a atitu­de, o exemplo e o serviço pessoal incessante, únicos recursos com que poderemos garantir a eficiência de nossa cooperação, em companhia dele, na edificação do Reino de Deus.

Suplicando-lhe, assim, nos ampare o ideal re­novador, nos caminhos de árdua ascensão que nos cabe trilhar, repetimos com os nossos veneráveis instrutores dos primeiros séculos da Boa Nova:

— Ave, Cristo! os que aspiram à glória de servir em teu nome te glorificam e saúdam!



EMMANUEL



Pedro Leopoldo, 18 de abril de 1953.


(Do Livro "Ave Cristo" recebido pelo médium Francisco Candido Xavier
)

terça-feira, 16 de junho de 2009

SEGUIR O CRISTO



Em todos os recantos onde Jesus deixou o sinal de sua passagem, houve sempre grande movimentação no que se refere ao ato de levantar e seguir. André e Tiago deixaram as redes para acompanhar o Mestre. Os paralíticos que retomaram a saúde se reergueram e andaram. Lázaro atendeu ao chamamento do Cristo e
levantou-se do sepulcro. Entre dolorosas peregrinações e
profundos esforços de vontade, Paulo de Tarso procurou seguir o Jesus, entre açoites e sofrimentos, depois de se haver levantado, às portas de damasco.

Numerosos discípulos do evangelho, nos tempos apostólicos, adotaram atitude semelhante.Eles acordaram da noite de ilusões terrestres e demandaram os testemunhos santificados no trabalho
e no sacrifício.Isso constitui um acervo de lições muito claras a quem quer que se afirme cristão.

A maioria adota, em quase todos os seus trabalhos, a lei do menor esforço. Muitos esperam a paz ofertada pelo Cristo no conforto de poltronas acolhedoras. Outros fazem preces por intermédio de discos ou CD's.Há quem deseje comprar a tranqüilidade celeste mediante generosas esmolas. Alguns cristãos aguardam intervenções miraculosas e sobrenaturais para melhorar
sua vida, sem qualquer esforço próprio.

Contudo, é importante que cada qual se indague se está
efetivamente seguindo o Cristo, ou se apenas adota fórmulas de culto exterior, carentes de significado. Seguir o Mestre divino implica levantar-se e renovar-se.Não há como trilhar o caminho da verdadeira vida sem imitar os luminosos exemplos de Jesus. Como é impossível alçar altos vôos com os pés chumbados ao solo, torna-se imperiosa a libertação dos vícios compatíveis
com a condição de fiel discípulo do Cristo.

Cada criatura, mediante sincera e humilde auto-análise, poderá identificar o que a prende à terra e a impede de levantar-se.
Afinal, sem noção clara da tarefa a ser empreendida, não há como realizá-la a contento.

Para alguns, a frente de batalha situa-se na necessidade de domar a sexualidade em desvario.Outros destroem seu corpo com a gula. Muitos amam o ócio, gastando seu tempo com mil passatempos que a nada conduzem, ao invés de trabalharem para o progresso pessoal e coletivo.

A maledicência é o calcanhar de Aquiles de numeroso contingente de pessoas. Do mesmo modo ocorre com a ganância, a desonestidade, o egoísmo, o orgulho e a vaidade, dentre outros tantos vícios que infelicitam a humanidade.Identificados os obstáculos à própria evolução, não resta alternativa senão a
labuta diária e persistente para erradicá-los.

Cada um é herdeiro de si mesmo e as dificuldades atuais
refletem opções equivocadas do passado.Quem já se dispôs a seguir o Cristo há longa data, por certo hoje se encontra pleno de paz e harmonia.Mas a maior parte da humanidade, lenta em assumir as responsabilidades e as rédeas do próprio processo evolutivo, permanece desequilibrada, entre reclamações e
infantilidades.Entretanto, ninguém fará nosso trabalho.

Se queremos a paz que o Cristo ofereceu, devemos imitar-lhe os exemplos e romper, de forma vigorosa e determinada, com os hábitos do homem velho que ainda vive em nós.O amoroso chamado do Mestre ecoa em nossas consciências há milênios,
convidando-nos à verdadeira vida.Compete-nos a decisão de levantar e segui-lo, mediante profunda e definitiva
transformação de nosso ser.

Emmanuel

(Do Livro "SEGUE-ME" Psicografia de Francisco Cândido Xavier

segunda-feira, 15 de junho de 2009

AMOR ETERNO


- Você gosta do meu vestido?, perguntou uma menina para uma estranha que passava.

- Minha mãe fez para mim! comentou com uma lágrima nos olhos.

- Bem, eu acho que é muito bonito. Mas me conte porque você está chorando, disse a senhora.

Com um ligeiro tremor na voz a menina falou:

- Depois que mamãe me fez este vestido, ela teve que ir embora.

- Bem, disse a senhora, agora você deve ficar esperando por ela. Estou certa que ela voltará em breve.

- Não senhora, a senhora não entendeu. Meu pai disse que a mamãe está com meu avô, no céu.

Finalmente, a mulher percebeu o que a criança estava dizendo e porque estava choramingando.

Comovida, ajoelhou-se e, carinhosamente, embalou a criança nos braços.

Acariciando-a, chorou baixinho com ela. Então, de repente, a menina fez algo que a mulher achou muito estranho: começou a cantar.

Cantava tão suavemente que era quase um sussurro. Era o mais doce som que a mulher já tinha ouvido. Parecia a canção de um pássaro. Quando a criança parou de cantar, explicou para a senhora:

- Minha mãe cantou esta canção para mim antes de ir embora. Ela me fez prometer sempre cantar quando começasse a chorar, porque isso me faria parar. Veja, exclamou a criança, cantei e agora os meus olhos estão secos.

Quando a mulher se virou para ir embora, a pequena menina se agarrou na sua roupa.

- Senhora, pode ficar apenas mais um minuto? Quero lhe mostrar uma coisa.

- Claro que sim, falou a dama. O que você quer que eu veja?

Apontando para uma mancha no seu vestidinho, a menina falou:

- Aqui está a marca onde minha mãe beijou meu vestido. E aqui, disse, apontando outra mancha, é outro beijo, e aqui, e aqui. A mamãe disse que colocou todos esses beijos em meu vestido para que eu sempre tenha seus beijos se algo me fizesse chorar.

Naquele momento a senhora percebeu que não estava apenas olhando para uma criança, cuja mãe sabia que iria partir e que não estaria presente, fisicamente, para beijar as lesões que a filha viesse a ter.

Aquela mãe havia gravado todo seu amor no vestido da sua pequena e encantadora criança. Vestido que agora a menina usava tão orgulhosamente.

A mulher já não via apenas uma pequena menina dentro de um simples vestido. Via uma criança embrulhada no amor de sua mãe.

***

A morte a todos alcança. Preparar-se para recebê-la com dignidade, preparando igualmente os que permanecerão na terra por mais tempo, demonstra altruísmo e grandeza de alma.

Como Jesus nos afirmou que nenhum de nós sabe exatamente a hora em que terá que partir, importante que distribuamos o nosso amor e vivamos as nossas vidas em totalidade.

Assim, quando tivermos que partir, as lembranças do que fomos e do que fizemos, aquecerão as almas dos nossos amores, amenizando o vazio da nossa ausência física.

Pensemos nisso!



Redação do Momento Espírita, baseado em texto de autor desconhecido intitulado: "Amor eterno".

domingo, 14 de junho de 2009

CAUSA DAS MORTES COLETIVAS


Causa das mortes coletivas

Através da reencarnação, Doutrina Espírita mostra que há lógica nas tragédias que chocam a todos nós.
Como conciliar a afirmativa de Jesus de que "a cada um será dado segundo as suas obras", com as desencarnações coletivas provocadas pelo terremoto mais violento dos últimos quarenta anos, ocorrido no dia 26 de dezembro de 2004, que ao produzir ondas gigantescas (tsunamis), destruiu a região litorânea do Sul da Ásia, matando centenas de milhares de pessoas?

Como aplicar o ensinamento do Cristo às mortes coletivas que aconteceram num incêndio de grandes proporções em uma discoteca de Buenos Aires, no final de dezembro, e que provocou a morte de 175 pessoas; ou aos óbitos registrados no terremoto que atingiu a cidade de Bam, no Irã, no final de 2003, que matou milhares de pessoas de todas as idades e condições sociais; ou ainda, às verificadas no acidente de avião no Egito, que provocou a morte de 148 pessoas que estavam a bordo, em 3 de janeiro de 2004? Enfim, como explicar todos esses e muitíssimos outros fatos dramáticos sob a ótica da Justiça Divina?

Para melhor entendermos a questão das expiações coletivas, esclarece o Espírito Clélia Duplantier, em Obras Póstumas, que é preciso ver o homem sob três aspectos: o indivíduo, o membro da família e, finalmente, o cidadão. Sob cada um desses aspectos ele pode ser criminoso ou virtuoso. Em razão disso, existem as faltas do indivíduo, as da família e as da nação. Cada uma dessas faltas, qualquer que seja o aspecto, pode ser reparada pela aplicação da mesma lei.

A reparação dos erros praticados por uma família ou por um certo número de pessoas é também solidária, isto é, os mesmos espíritos que erraram juntos reúnem-se para reparar suas faltas. A lei de ação e reação, nesse caso, que age sobre o indivíduo, é a mesma que age sobre a família, a nação, as raças, enfim, o conjunto de habitantes dos mundos, os quais formam individualidades coletivas.

Tal reparação se dá porque a alma, quando retorna ao Mundo Espiritual, conscientizada da responsabilidade própria, faz o levantamento dos seus débitos passados e, por isso mesmo, roga os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.

FAMILIA MORRE QUEIMADA

Vejamos agora como funciona a lei de ação e reação para redimir culpas passadas de diversos membros de uma família que, por vingança, incendiaram a casa de um vizinho pela madrugada, matando todos dentro da casa. Os espíritos que compunham a família criminosa, ao reencarnarem unidos novamente pelos laços consangüíneos, expiaram seus crimes num desastre, no qual o carro em que viajavam pegou fogo, morrendo todos queimados dentro do veículo.

Como se vê, cada membro da família reparou individualmente os crimes cometidos na encarnação anterior, dentro do resgate coletivo. De fato, a dor coletiva é o remédio que corrige as falhas mútuas. No entanto, cada um só é responsável pelas suas próprias faltas como determina a Justiça Divina, ou seja, como indivíduos ou como membros de uma coletividade, todos nós somos responsáveis pelos nossos atos perante as leis de Deus.

Segundo Emmanuel, nós "criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as conseqüências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança. É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida".

Tais apontamentos foram feitos ao final do capítulo intitulado "Desencarnações Coletivas", no livro Chico Xavier Pede Licença, quando o benfeitor espiritual responde porque Deus permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos de incêndios.

TERREMOTOS

Imaginemos guerreiros do passado que destruíram cidades, arrasaram lares, matando mulheres e crianças sob os escombros de suas casas, fazendo milhares de vítimas. É lógico que os espíritos desses guerreiros, ao reencarnarem na Terra em novos corpos, atraídos por uma força magnética pelos crimes praticados coletivamente, se reúnem em determinadas circunstâncias, e sofrem "na pele" por meio de um terremoto ou outra catástrofe semelhante, o mesmo mal que fizeram às suas vítimas indefesas de ontem.

ACIDENTES DE AVIÃO

O espírito André Luiz, no capítulo 18 do Livro Ação e Reação, psicografado por Chico Xavier, esclarece que piratas que afundaram e saquearam criminosamente embarcações indefesas no dorso do mar, ceifando inúmeras vidas, agora encarnados em outros corpos, morrem coletivamente nos acidentes aviatórios.

TRAGÉDIA DO CIRCO

No dia 17 de dezembro de 1961, na cidade de Niterói, em comovedora tragédia num circo, a justiça da lei, através da reencarnação, reaproximou os responsáveis em diversas posições da idade física para a dolorosa expiação, conforme relata o Espírito Humberto de Campos, pelo médium Chico Xavier, no livro Crônicas de Além Túmulo. Os que morreram no século XX no circo de Niterói foram os mesmos que, no ano de 177 de nossa era, queimaram cerca de mil crianças e mulheres cristãs numa arena de um circo na Gália, região da França, na época do Império Romano.

OUTRAS CAUSAS

Ainda na mensagem "Desencarnações Coletivas", o benfeitor espiritual Emmanuel esclarece outros motivos para as mortes que se verificam coletivamente. Diz ele: "Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.

Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.

Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de sangue e lágrimas.

Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidades na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação".

CONCLUSÃO

Diz Allan Kardec, nos comentários da questão 738 de O Livro dos Espíritos, que "venha por um flagelo à morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida. A única diferença, em caso de lagelo, é que maior número parte ao mesmo tempo".

E finalmente, segundo esclareceram os Espíritos Superiores a Allan Kardec, na resposta à questão 740 de O Livro dos Espíritos, "os flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se o não domina o egoísmo".

sexta-feira, 12 de junho de 2009

NA ASCENSÃO ESPIRITUAL




Determina a Providência que todos os seres da Criação recebam esse ou aquele provimento de forças, segundo o desejo em que se expressam, de modo a cooperarem na evolução e no engrandecimento da vida.

Anseia o verme pelo alimento do subsolo e recebe a substância que lhe assegura a vitalidade, trabalhando, porém, na fecundação da terra, até que outros impulsos lhe marquem a crisálida de consciência.

Aspira o animal de grande porte à pastagem nutritiva e recolhe o verde elemento do campo que lhe garante a sustentação e o equilíbrio, obrigando-se, entretanto, a colaborar nos processos de renovação e fertilidade da natureza, até que desperte para impulsos mais altos.

Pede o silvícola a proteção da floresta em que se lhe encrava o domicílio singelo e encontra meios de construir a taba, que lhe asila a existência, colaborando na formação de bases para a civilização porvindoura, até que idéias mais elevadas lhe iluminem a mente.

Cada espírito estagia na situação de que necessita, detendo os recursos que a Sabedoria Infinita lhe empresta, servindo ao progresso, nesse ou naquele departamento do mundo, até que estabeleça para si mesmo aspirações mais nobres, capazes de alçá-lo à Vida Superior.

Abstenhamo-nos de usar a prece por arma de caça a vantagens inferiores.

Não nos demoremos em petições descabidas e injustas que somente nos agravariam a posição de almas reclusas nos círculos inquietantes da experiência terrestre.

Abracemos o trabalho edificante, compreendamos a dificuldade e a dor por auxiliares de nosso próprio burilamento e abreviaremos a nossa longa viagem para os cimos da evolução.


(Do livro "Seguindo Juntos" Francisco Cândido Xavier/Espíritos
Diversos)

quarta-feira, 10 de junho de 2009

NINGUÉM VIVE PARA SI


“Porque nenhum de nós vive para si...” – Paulo (Romanos, 14:7.)

A árvore que plantas produzirá não somente para a tua fome, mas para socorrer as necessidades de muitos.
A luz que acendes clareará o caminho não apenas para os teus pés, mas igualmente para os viajores que seguem ao teu lado.
Assim como o fio dágua influencia a terra por onde passa, as tuas decisões inspiram as decisões alheias.
Milhares de olhos observam-te os passos, milhares de ouvidos escutam-te a voz e milhares de corações recebem-te os estímulos para o bem ou para o mal.
“Ninguém vive para si...” – assevera-nos a Divina Mensagem.
Queiramos ou não, é da Lei que nossa existência pertença às existências que nos rodeiam.
Vivemos para nossos familiares, nossos amigos, nossos ideais...
Ainda mesmo o usurário exclusivista, que se julga sem ninguém, está vivendo para o ouro ou para as utilidades que restituirá a outras vidas superiores ou inferiores para as quais a morte lhe arrebatará o tesouro.
Compreendendo semelhante realidade, observa o teu próprio caminho.
Sentindo, pensas.
Pensando, realizas.
E tudo aquilo que constitui as tuas obras, através das intenções, das palavras e dos atos, representará influencia de tua alma, auxiliando-te a libertação para a gloria da luz ou agravando-te o cativeiro para o sofrimento nas sombras.
Vigia, pois o teu mundo íntimo e faze o bem que puderes, ainda hoje, porquanto, segundo a sábia conceituação do apóstolo Paulo, “ninguém vive para si”.

Emmanuel

(Psicografia de Francisco Cândido Xavier, no livro Fonte Viva
)

terça-feira, 9 de junho de 2009

QUEIXAS


"Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados."-(TIAGO, 5:9.)

A queixa nunca resolveu problemas de ordem evolutiva, entretanto, se os aprendizes do Evangelho somassem os minutos perdidos nesse falso sistema de desabafo, admirar-se-iam do volume de tempo perdido.

Realmente, muitos trabalhadores valiosos não se referem a sofrimento e serviço, com espírito de repulsa à tarefa que lhes foi cometida.

A amizade e a confiança sempre autorizam confidências; mesmo nesse particular, contudo, vale disciplinar a conversação.

A palavra lamentosa desfigura muitos quadros nobres do caminho, além de anular grandes cotas de energia, improficuamente.

O discípulo do Evangelho deveria, antes de qualquer alusão amargosa, tranqüilizar o mundo interno e perguntar a si mesmo: "Queixar por quê? Não será a esfera de luta o campo de aprendizado? Acaso, não é a sombra que pede luz, a dor que reclama alívio?

Não é o mal que requisita o concurso do bem?"

A queixa é um vício imperceptível que distrai pessoas bem-intencionadas da execução do dever justo.

Existem obrigações pequeninas e milagrosas que, levadas a efeito, beneficiariam grupos inteiros; todavia, basta um momento de queixa para que sejam irremediavelmente esquecidas.

Se alguém ou algum acontecimento te oferece ocasião ao concurso fraterno, faze o bem que puderes sem reparar a gratidão alheia e, por mais duro te pareça o serviço comum, aprende a cooperar com o Cristo, na solução das dificuldades.

A queixa não atende à realização cristã, em parte alguma, e complica todos os problemas. Lembra-te de que se lhe deres a língua, conduzir-te-á à ociosidade, e, se lhe deres os ouvidos, te encaminhará à perturbação.

Emmanuel

(Do livro "Vinha de Luz", psicografia do médium Franisco Cândido Xavier)

domingo, 7 de junho de 2009

SIGA FELIZ


Viva em paz com a sua consciência...
Sempre que você se compare com alguém, evite orgulho e desprezo, reconhecendo que em todos os lugares existem criaturas, acima ou abaixo de sua posição.
Consagre-se ao trabalho que abraçou realizando com ele o melhor que você possa, no apoio ao bem comum.
Trate o seu corpo na condição de primoroso instrumento, ao qual se deve a maior atenção no desempenho da própria tarefa.
Ainda que se veja sob graves ofensas, não guarde ressentimento, observando que somos todos , os espíritos em evolução na Terra, suscetíveis de errar.
Cultive sinceridade com bondade para que a franqueza agressiva não lhe estrague belos momentos no mundo.
Procure companhias que lhe possam doar melhoria de espírito e nobreza de sentimentos.
Converse humanizando ou elevando aquilo que se fala.
Não exija da vida aquilo que a vida ainda não lhe deu, mas siga em frente no esforço de merecer a realização dos seus ideais.
E, trabalhando e servindo sempre você obterá prodígios, no tempo, com a bênção de Deus.

ANDRÉ LUIZ
(Do livro "Momentos de Ouro",mediunidade de Francisco Cândido Xavier)