quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

AINDA, A FRATERNIDADE


O impositivo de fraternidade entre os homens a cada dia mais se faz relevante. Instrumento de paz, a fraternidade é de início, o amor em plena instalação.
Para cultivá-la, no entanto, não há como, senão, abdicar do egoísmo e dos seus múltiplos sequazes, que instalam, incessantemente, balizas de incompreensão e rebeldia, em todos os lugares em que nos encontramos.
Fala-se, discute-se, programa-se, encena-se muito a convivência fraterna, mas se produzem poucos esforços para concretizá-la.
Ninguém cede nos "pontos de vista", nas discussões, mesmo quando o objetivo comum seja elevado e de resultados benéficos para todos.
Muitas vezes o pensamento é unânime e como a forma de apresentá-lo diverge, não se permitem os expositores o exame dos conceitos, com a necessária serenidade, e logo grassam as dissensões. Os olhos se injetam, a voz se altera, a fisionomia se turba, a respiração descompassa e a ira comanda os resultados, gerando ondas de animosidade inconseqüente, nefanda...

***

Colocados lado a lado, com os seres humanos, nossos irmãos em jornada evolutiva, eduquemo-nos para viver pacificamente, suportando-nos, uns aos outros, de modo a conseguirmos tolerância recíproca e fraternidade legítima.
Para o tentame, coarctemos a palavra azeda, o verbete ofensivo, a expressão deprimente, evitando o comentário ácido e maledicente que logo produz uma colheita de ofensas e reprimendas.
Madame Rolland, a célebre jacobina da França, ante as arbitrariedades e atentados praticados pelos idealistas e promotores da revolução, proferiu com imensa amargura: "Fraternidade, fraternidade, quantos crimes se cometem em teu nome!"

***

Jesus, o Sublime Governador da Terra, para ensinar fraternidade conviveu com as mais díspares pessoas, tolerando-as, ajudando-as, amando-as. E mesmo entre os Seus "chamados", quando grassavam rixas e discórdias, mantinha-se sereno e gentil, para assegurar que o verdadeiro amor se fixa, na razão direta em que a fraternidade se faz ternura, e de modo que o socorro esteja sempre presente, atendendo às necessidades gerais.

Joanna de Ângelis, Lisboa - Portugal, em 29 de julho de 1970

(Livro: Sol de Esperança, Diversos Espíritos/ Divaldo
Franco)

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

PRECE À MÃE SANTÍSSIMA


Noite de 10 de maio de 1956
Achávamo-nos em plena semana de comemorações afetivas, em torno do Dia das Mães.
Encerrando as atividades de nossa reunião, fomos agraciados com a visita do Espírito Anália Franco, inolvidável missionária do Espiritismo no Brasil, que se comunicou em nosso grupo pela primeira vez.
Ocupou as faculdades do médium e, impondo-nos religiosa veneração com a sua presença, orou de maneira empolgante e bela.

Mãe Santíssima!...
Enquanto as mães do mundo são reverenciadas, deixa te recordemos a pureza incomparável e o exemplo sublime...
Soberana, que recebestes na palha singela o Redentor da Humanidade, sem te rebelares contra as mães felizes, que afagavam Espíritos criminosos em palácios de ouro, ensina-nos a entesourar as bênçãos da humildade.
Lâmpada de ternura, que apagaste o próprio brilho para que a luz do Cristo fulgurasse entre os homens, ajuda-nos a buscar na construção do bem para os outros o apoio de nossa própria felicidade.
Benfeitora, que te desvelaste, incessantemente, pelo Mensageiro da Eterna Sabedoria, sofrendo-lhe as dores e compartilhando-lhe as dificuldades, sem qualquer pretensão de furtá-lo aos propósitos de Deus, auxilia-nos a extirpar do sentimento as raízes do egoísmo e da crueldade com que tantas vezes tentamos reter na inconformação e no desespero os corações que mais amamos.
Senhora, que viste na cruz da morte o Filho Divino, acompanhando-lhe a agonia com as lágrimas silenciosas de tua dor, sem qualquer sinal de reclamação contra os poderes do Céu e sem qualquer expressão de revolta contra as criaturas da Terra, conduze-nos para a fé que redime e para a renúncia que eleva.
Missionária, salva-nos do erro.
Anjo, estende sobre nós as níveas asas!...
Estrela, clareia-nos a estrada com teu lume...
Mãe querida, agasalha-nos a existência em teu manto constelado de amor!...
E que todos nós, mulheres desencarnadas e encarnadas em serviço na Terra, possamos repetir, diante de Deus, cada dia, a tua oração de suprema felicidade:
- <>

Anália Franco

(Livro: Vozes do Grande Além, DIVERSOS ESPÍRITOS/ FRANCISCO CÃNDIDO XAVIER)

domingo, 28 de dezembro de 2008

ATENDAMOS AO BEM


"Em verdade vos digo que quan-
tas vezes o fizestes a um destes
meus irmãos mais pequeninos, a
mim o fizestes." - Jesus. (MATEUS, 25:40.)

Não só pelas palavras, que podem simbolizar folhas brilhantes sobre um tronco estéril.
Não só pelo ato de crer, que, por vezes, não passa de êxtase inoperante.
Não só pelos títulos, que, em muitas ocasiões, constituem possibilidades de acesso aos abusos.
Não só pelas afirmações de fé, porque, em muitos casos, as frases sonoras são gritos da alma vazia.
Não nos esqueçamos do "fazer".
A ligação com o Cristo, a comunhão com a Divina Luz, não dependem do modo de interpretar as revelações do Céu.
Em todas as circunstâncias do seu apostolado de amor, Jesus procurou buscar a atenção das criaturas, não para a forma do pensamento religioso, mas para a bondade humana.
A Boa Nova não prometia a paz da vida superior aos que calejassem os joelhos nas penitências incompreensíveis, aos que especulassem sobre a natureza de Deus, que discutissem as coisas do Céu por antecipação, ou que simplesmente pregassem as verdades eternas, mas exaltou a posição sublime de todos os que disseminassem o amor, em nome do Todo-Misericordioso.
Jesus não se comprometeu com os que combatessem, em seu nome, com os que humilhassem os outros, a pretexto de glorificá-lo, ou com os que lhe oferecessem culto espetacular, em templos de ouro e pedra, mas sim afirmou que o menor gesto de bondade, dispensado em seu nome, será sempre considerado, no Alto, como oferenda de amor endereçada a ele próprio.

Emmanuel
(Espírito)
(Livro Fonte Viva, mediunidade Francisco Cândido Xavier)

sábado, 27 de dezembro de 2008

EM BUSCA DO MESTRE


Em Busca do Mestre

Aos ouvidos da Alma atormentada, que lhe pedia a comunhão com Jesus, respondeu, generoso, o mensageiro celestial:
- Sim, em verdade reconheces no Cristo o Senhor, mas não dispões a servi-lo...
Clamas por Ele, como sendo a Suma Compaixão, todavia, ainda te acomodas com a maldade...
Não te cansas de anunciá-lo por Luz dos Séculos, entretanto, não te afastas da sombra...
Dizes que Ele é o Amor Infinito, mas ainda te comprazes na agressividade e no ódio...
Afirmas aceitá-lo por Príncipe da Paz e não vacilas em favorecer a discórdia...
- Contudo – suplicou a Alma em pranto -, tenho fome de consolo, no aflitivo caminho em que se me alongam as provações... Que fazer para encontrar-lhe a presença redentora?!...
- Volta ao combate pela vitória do bem e não desfaleças! – acrescentou o emissário celeste. – Ele é teu Mestre, a Terra a tua escola, o corpo de carne a tua ferramenta e a luta a nossa sublime oportunidade de aprender. Se já lhe recolheste a lição, sê um traço dEle, cada dia... Ama sempre, ainda que a fogueira da perseguição te elimine a esperança, estende os braços ao próximo, sem esmorecer, ainda que o fel das circunstâncias adversas te envenene a taça de solidariedade e carinho!... Sê um raio de luz nas trevas e a mão abnegada que insiste no socorro fraternal, ainda mesmo nos lugares e nas situações em que os outros hajam desistido de auxiliar... Vai! Esquece-te e ajuda no silêncio, assim como no silêncio recolhes dEle o alento de cada instante! Não pretendas improvisar a santidade e nem esperes partilhar-lhe, de imediato, a glória sublime! Ouve! Basta que sejas um traço do Senhor, onde estiveres!...
Aos olhos da Alma supliciada desapareceu a figura do excelso dispensador dos Talentos Eternos.
Viu-se, de novo, religada ao corpo, sob desalento inexprimível...
Contudo, ergueu-se, enxugou os olhos doridos e, calando-se, procurou ser um traço do Mestre cada dia.
Correu, célere, o tempo.
Amou, tolerou, sofreu e engrandeceu-se...
O mundo feriu-a de mil modos, os invernos da experiência enrugaram-lhe a face e pratearam-lhe os cabelos, mas um momento surgiu em que os traços do Mestre como que se lhe gravaram no íntimo...
Viu Jesus, com todo o esplendor de sua beleza, no espelho da própria mente, no entanto, não disponha de palavras para transmitir aos outros qualquer notícia do divino milagre...
Sabia tão-somente que transportava no coração as estrelas da alegria e os tesouros do amor.

Meimei

(Do livro Instruções Psicofônicas, Diversos Espíritos/ mediunidade de Francisco Cândido Xavier)

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

O AMOR





A exteriorização do psiquismo divino pode ser considerada como o Amor que tudo cria e vitaliza.
Por essa razão, o Apóstolo João afirmava que Deus é amor.
No universo, ele se expressa como a força de atração e reação gravitacional, manifestando-se em diferentes leis que sustentam o equilíbrio das Galáxias.
No reino mineral, ele é a energia que aglutina as moléculas e as mantém unidas, aparentemente insensíveis, nas quais dormem os elementos vitais, que desabrocharão na sucessão dos milênios.
No reino vegetal, encontra-se como a sensibilidade embrionária, que desperta, a pouco e pouco, adquirindo os pródomos das porvindouras sensações.
No reino animal, converte-se na percepção e conquista do instinto que preserva a vida, estabelecendo os primeiros vínculos sociais, gregários, em grupos, em sociedades da mesma espécie, antecipando os passos do porvir.
No reino hominal, é o sentimento que se expande, manifestando-se em forma de proteção no clã: maternal, paternal, fraternal, nacional, para generalizar-se na comunidade, em ensaios eloqüentes para o universal...
Sem o amor, a vida não existiria, e, mesmo que a Lei da Criação estabelecesse os fenômenos vitais, faltaria o élan de sustentação das formas e dos seres existenciais.
Quando o amor vige, tudo respira paz, e a alma dos homens e das coisas adquire beleza, crescendo para a plenitude.

*

Na montanha, o canto das bem-aventuranças, proferido por Jesus, é o mais belo poema que a Humanidade jamais escutou, em forma de exaltação da verdade, da justiça, dos valores morais, das virtudes. No Calvário, porém, cuja trajetória tem início na entrada triunfal em Jerusalém, o Mestre viveu-o intensamente, por conhecer a imaturidade psicológica e evolutiva daqueles que O aplaudiam, a princípio, para depois O levarem à Crucificação.
O amor impregnou-Lhe a vida em todos os momentos do ministério, tornando-O, então, o símbolo mais perfeito de que se tem notícia, a respeito desse hálito da Vida, que é o amor.
Nas estradas da Úmbria, em renúncia comovedora, Francisco de Assis desfraldou a bandeira do amor e penetrou-se desse sentimento, de tal modo que se casou com a senhora pobreza, tomando como seus irmãos, os animais, as águas, o Sol, a Lua, a natureza, que decantou em hinos de incomparável beleza. Na solidão da Porciúncula, onde morreu, foi o amor que irradiou que o tornou o mais sublime símile do Amigo Divino, a Quem imitava.
Nos dolorosos testemunhos das enfermidades, Teresa de Ávila encontrou no amor do Mestre, o seu divino noivo, a força, a coragem e a esperança para ser fiel ao mandato de abnegação, tornando-se sábia e exemplo da plena comunhão com o pensamento do seu Amado.
Pasteur, por amor à Humanidade, entregou-se aos exaustivos labores de pesquisa, e libertou os seres de males e misérias que os dizimavam.
Marie Curie, vitimada pelo câncer contraído nas experiências radioativas, prosseguiu, abnegada, e abriu à Física Nuclear horizontes dantes jamais sonhados, por amor à Ciência.
Miguel Ângelo interpretou em cores as visões transcendentes, com sacrifícios e sob incompreensões terríveis, por amor à arte...
Dante, por amor a Beatriz, compôs a imortal Divina Comedia, colocando em cantos de incomum beleza as visões psíquicas de que era objeto, para engrandecimento dos homens.
O amor está presente em tudo – sem sua vigência se volveria ao caos da origem, que o Amor organizou e deu direcionamento.

*

Somente quando se ama é que se alcança o fanal da existência.
Quando o ser humano permitir que o amor o ilumine e o mantenha, alcançará o patamar da angelitude e avançará com segurança no rumo do Divino Amor.
Assim sendo, o amor é a expansão do Divino Psiquismo, e sem ele nada existe.

Joanna de Ângelis (Espírito), mediunidade Divaldo Franco

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

CANTO DE LOUVOR


Após uma visita ao Vigelands Parken em Oslo, Noroega, no dia 14 de junho, onde estao expostas, em caráter permanente, inúmeras esculturas em mármore e bronze de Vigelan, foi psicografado o poema abaixo:

Senhor,
Há tanto para exaltar em Teu Nome!
A brisa perfumada que perpassa,
Rociando a delicada face da Natureza em festa,
É a sinfonia da vida em intérmina magia
De cor, de luz e de poesia
Convidando ao amor, 'a harmonia.

Pipilam avezitas em delicados ninhos,
Protegidos pelos carinhos
De vigilantes pais.
Movimentam-se pequeninos animais
Entre tufos verdejantes e regatos canoros...
Em tudo estão presentes
A ordem, a alegria, a paz.

No imenso tapete de relva,
Violetas perfumadas
Confraternizam com miosótis azuis,
Enquanto as rosas,
Esplendem em festões.
Jasmins e nobres tulipas,
Papoulas vermelhas e amarelas,
Delicadas e belas,
São renovado encantamento para as emocões.

O céu azul, infinito,
Com ligeiras nuvens garças,
Faz-se moldura e tela permanente,
Onde o Pintor Celeste presente
Compõe novos painéis de beleza
Enriquecendo a Natureza.

Eu Te exalto, Senhor!
Contemplando os lírios brancos e puros,
As folhas de verde variado,
As árvores vetustas, frondosas,
Nos imensos naturais jardins
Que me permites contemplar,
Identificando-Te em toda parte,
Aqui estou, comovida, a Te louvar.

Amélia Rodrigues

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

As Grandes tragédias e a Evolução Humana


As grandes tragédias e a evolução humana
Fenômenos naturais que atingem humanidade tem a sua razão de ser

De tempos em tempos a humanidade é acometida de uma grande tragédia, ocasionada por fenômenos naturais como terremotos, vulcões, maremotos, incêndios florestais, enchentes, com a morte de centenas e até milhões de pessoas. Há ocasiões em que as tragédias acontecem num curto período de tempo, atingindo varias regiões do planeta, e a soma das vítimas impressiona até o mais frio e calculista dos homens. Certamente que, sendo Deus justo e bom, esses fenômenos naturais haverão de ter uma causa justa, e se alguns sobrevivem às tragédias enquanto outros sucumbem, haverá para esse fato uma razão lógica, pois não é possível que Deus sancione o acaso para escolher quais dos seus filhos merecerá continuar a existência terrena, visto que isso é incompatível com Sua plena sabedoria e misericórdia.
Allan Kardec e os Espíritos superiores explicam as causas e as conseqüências desses fenômenos naturais e sua repercussão junto ao progresso da humanidade.

A Reencarnação
Em “O Livro dos Espíritos” encontramos na questão 132 a explicação sobre a finalidade da encarnação: “Deus impõe com o fim de levá-los (os Espíritos) à perfeição: para uns, é uma expiação; para outros, uma missão. Mas, para chegar a essa perfeição, eles devem sofrer todas as vicissitudes da existência corpórea: nisto é que está a expiação. A encarnação tem ainda outra finalidade, que é de por o Espírito em condição de enfrentar a sua parte na obra da criação. É para executá-la que ele toma um aparelho, (corpo) em cada mundo, em harmonia com a sua matéria essencial, a fim de nele cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. E dessa maneira, concorrendo para obra geral, também progride.
Façamos um resumo didático sobre a encarnação:
1. É uma imposição de Deus.
2. Sua finalidade é levar o Espírito à perfeição.
3. Pode ser uma expiação para uns e uma missão para outros.
4. Coloca o Espírito em condições de colaborar com a obra da criação divina.
5. É necessário ao Espírito a utilização de um corpo orgânico.
6. O Espírito progride na medida em que colabora na obra geral.
Em nota à questão 171, Kardec afirma: “Todos os Espíritos tendem à perfeição, e Deus lhe proporciona os meios de consegui-la com as provas da vida corpórea. Mas, na sua justiça, permite-lhes realizar, em novas existências, aquilo que não puderam fazer ou acabar numa primeira prova.
Mas, por não observarem a lei divina, entregando-se aos gozos e as satisfações egoístas dos bens terrenos, entram em desespero diante de uma tragédia, dado a falta de sintonia com a lei cósmica desconhecendo os fins justos e superior que comanda as nossas vidas.
Entretanto, as tragédias muitas vezes são anunciadas, ou seja, o homem sabe que corre sério risco, mas sua imprevidência, sua incúria, sua indiferença acabam aumentando a proporção das mesmas, encurtando assim o tempo da encarnação, o que lhe não permite usufruir das oportunidades que teria de aprendizado e trabalho para o seu progresso.

Os Fenômenos da Natureza
Ainda na obra básica da codificação espírita encontramos algumas explicações sobre esses fenômenos da natureza, que, resumidamente, são as seguintes:
1. Esses fenômenos não acontecem por acaso.
2. Eles acontecem com a permissão de Deus.
3. Freqüentemente seu objetivo é o restabelecimento do
equilíbrio e da harmonia da natureza.
4. Apenas algumas vezes o objetivo é atingir o homem.
5. Os fenômenos da natureza são comandados por Espíritos encarregados por Deus dessa ação.
Mais adiante, já na terceira parte de “O Livro dos Espíritos”, várias informações são dadas pelos Espíritos Superiores, destacando-se a questão 737: “Pergunta: Com que fim Deus castiga a humanidade com flagelos destruidores? Resposta: Para fazê-la avançar mais depressa. Não dissemos que a destruição é necessária para a regeneração moral dos Espíritos, que adquirem em cada nova existência, um novo grau de perfeição? É necessário ver o fim para apreciar os resultados. Só julgais essas coisas do vosso ponto de vista pessoal, e as chamais de flagelos por causa dos prejuízos que vos causam; mas esses transtornos são freqüentemente necessários para fazerem que as coisas cheguem mais prontamente a uma ordem melhor, realizando-se em alguns anos o que necessitaria de muitos séculos.”

A evolução do homem
Diante de todas as explicações que o Espiritismo nos oferece, destacamos para finalizar nossas rápidas apreciações, o seguinte texto do codificador:
“Fisicamente, a Terra já teve as convulsões de sua infância; ele entrou num período de estabilidade relativa: no período do progresso pacifico, que se realiza pela reprodução regular dos mesmos fenômenos físicos, e pelo concurso inteligente do homem. Porém ela ainda está em pleno trabalho de gestação do progresso moral. Aí residirá a causa de suas maiores comoções. Até que a humanidade haja crescido suficientemente em perfeição pela inteligência e pela pratica das leis divinas, as maiores perturbações serão causadas pelo homem, e não pela natureza, isto é serão mais morais e sociais que físicas”.
Não há frieza nas explicações espíritas, pois diante de uma tragédia física ocasionando a morte de muitas pessoas, devemos nos sensibilizar e agir em beneficio dos que sobreviveram, assim como orar pelos que retornam ao mundo espiritual, exercitando plenamente a caridade. Apenas constatamos que tudo tem uma causa justa, e que o próprio homem é, muitas vezes, responsavel direto pelo agravamento do mal necessário.
Quando tomarmos as providencias necessárias, os estragos serão minimizados, e mais do que contabilizar prejuízos financeiros, aprenderemos a valorizar a vida, pois as grandes tragédias não são ocasionadas pela ação das forças da natureza, mas ocasionadas pelo homem na sua ação terrena, já que traduzem por espetáculos de conseqüências morais.
A evolução do homem deve equilibrar ações inteligentes com ações morais, para o bem coletivo, e sempre que ele concorrer para a obra geral do Criador, estará dando um passo decisivo no rumo da perfeição. (Matéria, compilada da Revista Internacional de Espiritismo ANO XXX – NO. 3 Abril 2005)

domingo, 21 de dezembro de 2008

BEM-AVENTURADOS OS QUE SAO MISERICORDIOSOS


Capítulo X
BEM-AVENTURADOS OS QUE SÃO MISERICORDIOSOS
Perdão das ofensas
14. Quantas vezes perdoarei a meu irmão? Perdoar-lhe-eis, não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes. Aí tendes um dos ensinos de Jesus que mais vos devem percutir a inteligência e mais alto falar ao coração. Confrontai essas palavras de misericórdia com a oração tão simples, tão resumida e tão grande em suas aspirações, que ensinou a seus discípulos, e o mesmo pensamento se vos deparará sempre. Ele, o justo por excelência, responde a Pedro: perdoarás, mas ilimitadamente; perdoarás cada ofensa tantas vezes quantas ela te for feita; ensinarás a teus irmãos esse esquecimento de si mesmo, que torna uma criatura invulnerável ao ataque, aos maus procedimentos e às injúrias; serás brando e humilde de coração, sem medir a tua mansuetude; farás, enfim, o que desejas que o Pai celestial por ti faça. Não está ele a te perdoar freqüentemente? Conta porventura as vezes que o seu perdão desce a te apagar as faltas?
Prestai, pois, ouvidos a essa resposta de Jesus e, como Pedro, aplicai-a a vós mesmos. Perdoai, usai de indulgência, sede caridosos, generosos, pródigos até do vosso amor. Dai, que o Senhor vos restituirá; perdoai, que o Senhor vos perdoará; abaixai-vos, que o Senhor vos elevará; humilhai-vos, que o Senhor fará vos assenteis à sua direita.
Ide, meus bem-amados, estudai e comentai estas palavras que vos dirijo da parte dAquele que, do alto dos esplendores celestes, vos tem sempre sob as suas vistas e prossegue com amor na tarefa ingrata a que deu começo, faz dezoito séculos. Perdoai aos vossos irmãos, como precisais que se vos perdoe. Se seus atos pessoalmente vos prejudicaram, mais um motivo aí tendes para serdes indulgentes, porquanto o mérito do perdão é proporcionado à gravidade do mal. Nenhum merecimento teríeis em relevar os agravos dos vossos irmãos, desde que não passassem de simples arranhões.
Espíritas, jamais vos esqueçais de que, tanto por palavras, como por atos, o perdão das injúrias não deve ser um termo vão. Pois que vos dizeis espíritas, sede-o. Olvidai o mal que vos hajam feito e não penseis senão numa coisa: no bem que podeis fazer. Aquele que enveredou por esse caminho não tem que se afastar daí, ainda que por pensamento, uma vez que sois responsáveis pelos vossos pensamentos, os quais todos Deus conhece. Cuidai, portanto, de os expungir de todo sentimento de rancor. Deus sabe o que demora no fundo do coração de cada um de seus filhos. Feliz, pois, daquele que pode todas as noites adormecer, dizendo: Nada tenho contra o meu próximo. Simeão. (Bordéus, 1862.)
15. Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si próprio; perdoar aos amigos é dar-lhes uma prova de amizade; perdoar as ofensas é mostrar-se melhor do que era. Perdoai, pois, meus amigos, a fim de que Deus vos perdoe, porquanto, se fordes duros, exigentes, inflexíveis, se usardes de rigor até por uma ofensa leve, como querereis que Deus esqueça de que cada dia maior necessidade tendes de indulgência? Oh! ai daquele que diz: "Nunca perdoarei", pois pronuncia a sua própria condenação. Quem sabe, aliás, se, descendo ao fundo de vós mesmos, não reconhecereis que fostes o agressor? Quem sabe se, nessa luta que começa por uma alfinetada e acaba por uma ruptura, não fostes quem atirou o primeiro golpe, se vos não escapou alguma palavra injuriosa, se não procedestes com toda a moderação necessária? Sem dúvida, o vosso adversário andou mal em se mostrar excessivamente suscetível; razão de mais para serdes indulgentes e para não vos tomardes merecedores da invectiva que lhe lançastes. Admitamos que, em dada circunstância, fostes realmente ofendido: quem dirá que não envenenastes as coisas por meio de represálias e que não fizestes degenerasse em querela grave o que houvera podido cair facilmente no olvido? Se de vós dependia impedir as conseqüências do fato e não as impedistes, sois culpados. Admitamos, finalmente, que de nenhuma censura vos reconheceis merecedores: mostrai-vos dementes e com isso só fareis que o vosso mérito cresça.
Mas, há duas maneiras bem diferentes de perdoar: há o perdão dos lábios e o perdão do coração. Muitas pessoas dizem, com referência ao seu adversário: "Eu lhe perdôo", mas, interiormente, alegram-se com o mal que lhe advém, comentando que ele tem o que merece. Quantos não dizem: "Perdôo" e acrescentam. "mas, não me reconciliarei nunca; não quero tornar a vê-lo em toda a minha vida." Será esse o perdão, segundo o Evangelho? Não; o perdão verdadeiro, o perdão cristão é aquele que lança um véu sobre o passado; esse o único que vos será levado em conta, visto que Deus não se satisfaz com as aparências. Ele sonda o recesso do coração e os mais secretos pensamentos. Ninguém se lhe impõe por meio de vãs palavras e de simulacros. O esquecimento completo e absoluto das ofensas é peculiar às grandes almas; o rancor é sempre sinal de baixeza e de inferioridade. Não olvideis que o verdadeiro perdão se reconhece muito mais pelos atos do que pelas palavras. - Paulo, apóstolo. (Lião, 1861.)

sábado, 20 de dezembro de 2008

A SUBLIME MISSÃO DE JESUS


A SUBLIME MISSÃO DE JESUS


Dois milênios depois em plena era da tecnologia e do consumismo, permanece vigoroso um credo nascido na periferia do Império Romano , pregando o amor e anunciando a salvação da humanidade com quase 2 bilhões de fiéis, O Cristianismo ou a Doutrina do Cristo continua a maior religião do Mundo.

No reinado de Tibério (14-37 nasce em Belém na Judéia dominada pelos Romanos. Aos 30 anos é batizado pelo seu precursor João Batista e cria um movimento religioso desprezando os rituais da Lei Moisaica. (A la. Revelação durante a existência daquele povo rude XV séculos antes e que fez Moiséis falar de um Deus vingativo, irascível do “olho por olho, do dente por dente”, etc.

Este Homem revolucionário prega:

- O AMOR AO PRÓXIMO
- A LIGAÇÃO DIRETA DO HOMEM COM DEUS;
- A IMORTALIDADE DA ALMA; E
- O ADVENTO DO REINO DE DEUS NA TERRA.

Um periódico mensal, numa de seus artigos do mês em que se comemora o Natal, já neste século XXI, numa revista científica de nome Galileu, publica como mensagem de capa “O DESAFIO DE ENTENDER JESUS”, indagando: Quem é este homem que mudou a história da terra dividindo-a em duas partes, ante e depois dele?


A reportagem omite a reencarnação nos dois episódios ( lo. Quando os discípulos questionam a volta de Elias antes da vinda do Messias. Depois, no encontro com o Doutor da Lei Nicodemos quando afirma que “Ninguém verá o reino de Deus se não nascer de Novo.

Mas, é o próprio Jesus que afirma a volta de Elias, no corpo de João (o Batista), conforme MATEUS 11: 2-19; LUCAS 7:19-35: “ Quando João, que estava no cárcere, ouviu falar a respeito das obras do Cristo, chamou dois dos seus discípulos e os enviou a Jesus para lhe perguntarem: És tu aquele que há de vir, ou devemos esperar um outro?
Quando esses homens chegaram a Jesus disseram: “João Batista nos enviou para te perguntar: És aquele que há de vir ou devemos esperar um outro?”
Na mesma hora Jesus curou a muitos de enfermidades, de chagas que sofriam, de espíritos malignos, e restituiu a vista a muito cegos.
E Jesus lhes respondeu: “Ide anunciar a João o que estais vendo e ouvindo: os cegos recuperam a vista, os coxos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos se levantam e aos pobres é anunciada a Boa Nova; e bem-aventurado aquele que não ficar escandalizado por causa de mim!”
Tendo partido os enviados de João, começou Jesus a falar ao povo a respeito de João: “Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Mas que fostes ver? Um homem vestido de roupas finas? Mas os que vestem roupas suntuosas e vivem em delicias estão nos palácios dos reis. Que fostes ver então? Um profeta? Eu vos afirmo que sim, e mais do que um profeta. É dele que está escrito: Eis que envio o meu mensageiro à tua frente, ele preparará o teu caminho diante de ti .
Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu nenhum maior do que João, o Batista. No entanto. O menor no Reino de Deus é maior do que ele.
Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos Céus padece violência, e violentos se apoderam dele. Porque todos os profetas e também a Lei profetizaram até João.
E, se quereis compreender, ele é o Elias que há de vir. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.”



Com o anúncio do advento do Reino de Deus na Terra ( o incompreensível reino interior da alma, o conhece-te a te mesmo que Pitágoras encontrou 540 anos antes no Templo de Apolo em Delfos, atrai contra ele a fúria dos sacerdotes Hebreus ortodoxos ou dos próprios Judeus que o consideraram “Herege”, e de Roma que o considerava subversivo. (Pilatos, tu dizes eu sou rei, mas em verdade vos digo que meu reino não é deste Mundo.


Natal do ANO 2008, o Mundo ainda tenta descobrir quem foi esse Homem e qual o sentido de suas palavras.

A data simboliza a paz e a Fraternidade, entre os homens desperta também inquietação e necessidade de consumo! (Que contra-senso!) Que Paradoxo!

Após a transfiguração, os discípulos de Jesus o interrogaram desta forma: “Por que dizem os escribas ser preciso que antes volte Elias?” – Jesus lhes respondeu: “É verdade que Elias há de vir e restabelecer todas as coisas: - mas, eu vos declaro que Elias já veio e eles não o conheceram e o trataram como lhes aprove. É assim que farao sofrer o Filho do Homem.” – Então, seus discípulos compreenderam que fora de João Batista que ele falara. (S.MATEUS, cap. XVII, vv. 10 a 13; - S.MARCOS, cap. IX, vv. 11 a 13)

- “CADA ESPPÍRITO É UM MUNDO ONDE O CRISTO DEVE NASCER”.(Espírito Humberto de Campos)

Somente a reencarnação para entendermos Jesus e a sua sublime missão neste mundo, para nos falar do nosso amanhã na vida cósmica, quando libertos dos agrilhões das tormentas, das paixões, dos conflítos, das dores da alma, das torturas psíquicas, para olharmos demoradamente para as estrêlas, para o Universo, para o Cosmo, e estarmos finalmente em condições de compreender a figura excelsa do Cristo de Deus, que não cabendo na História a dividiu em duas épocas: antes e depois dele.

Natal é tempo de reflexões, é tempo de nascer em Cristo, é tempo de buscarmos a nossa realidade existencial; é tempo de amarmos mais, de perdoar, “benevolência para com todos e indulgência para com as imperfeições humanas”. É tempo de nos ligarmos fraternalmente, como irmãos, com todas as nações, com todos os povos, com todas as humanidades, com todas as esferas celestes, com todas as estrêlas, com todas as formas vivas visíveis, como as invisíveis!
Deus nos abençoe!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

O Significado do Natal

Natal, dia de confraternização das pessoas, dia de reencontro daqueles indivíduos que a tempo não víamos. Esqueçamos as trocas de presentes, a beleza das ruas iluminadas, o que comeramos neste dia, não importando as diferenças sociais, religiosas, culturais: somos todos filhos de um mesmo Deus, ded um mesmo pai e por conseqüência irmãos. Falaremos de um irmão querido: Jesus. Lembrando o seu nascimento, sua vida e seus ensinamentos. Tudo isso nós concordamos ser o mais importante. Mas antes de falarmos d'Ele, vamos falar um pouca da história da humanidade.
Há mais de 1500 anos antes do Cristo, houve um enviado divino - o primeiro enviado - Moisés, que recebeu os Dez Mandamentos para educar os homens de sua época. Este é o primeiro código divino da humanidade. Ele também o foi o primeiro legislador do mundo - criando a lei do "olho por olho, dente por dente". Deu a esta última uma conotação de verdade divina, criando a imagem de um Deus colérico e vingativo, para conter um povo bárbaro e rebelde. É natural que assim fosse, pois aquele povo que estava sob domínio dos egípcios, naturalmente escravos e submetidos ao domínio da grande raça, só tinham que submeter-se pois de conhecimentos rudimentares, somente a linguagem da força, e da submissão poderiam compreender, por isso mesmo Moisés ainda não podia falar de Deus como pai, e como legislador, precisou usar da linguagem do medo, do convencimento e pela conseqüências dos atos ignóbeis cometidos.
Pensemos: Será que um povo tribal (as 12 tribos de Israel), com costumes e leis bárbaras conseguiria entender a Lei de Amor ? Será que este povo a aceitaria? Fez-se necessário um novo ensinamento com o passar dos séculos, pois o homem evoluiu moral e intelectualmente. Novos costumes. Novas leis. Roma domina o mundo. Os romanos iniciam a defensoria pública no Senado, dando o direito à defesa de grupos sociais elevados e nobres. A população banalizava o ato de procriar, em verdadeiras orgias. Haviam muitos problemas sociais, escravidão, discriminações raciais, dores, perseguições, controle central do Estado - o Império dos Césares (e alguns deles eram muito loucos por sinal). Deus, como pai que é, não deixaria seus filhos (que somos todos nós) ao sabor dos ventos, sem poder dar-nos um norte, um modelo, um grande exemplo. O nosso melhor irmão: Jesus. Ele nos ensinou um Deus de amor e paz, acrescentando novas leis a leis que Moisés recebeu no monte Sinai (os Dez Mandamentos), dizendo: “ Não penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou os p0rofetas: não vim deswtruir, mas cumpri-los: - porquanto, em verdade vos digo que o Céu e a Terra não passarão, sem que tudo o que se acha na lei esteja peerfeitamente cumprido, enquanto um único iota e um único ponto. ( S.MATEUS, cap. V, vv. 17 e 18).”
O Mestre excelso de todos nós, que no dizer de Presidente da Academia Francesa de Letra não coube na história tanto que a dividiu em duas épocas, antes e depois dele, disse que o mesmo foi incomparável; e as suas notáveis citações cheias de profundas verdades, conforme vamos conhecê-las como seguem:
"Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra.", no momento em que uma mulher iria ser apedrejada em praça pública por causa do adultério (costume da época). (S. JOÃO, Cap. VIII, vv. 3 a 11.).
Nesse exato momento ele adverte que o pecado tem diversas matizes que não somente a da sensualidade, mas todos os atos em que a regra maior ou regra áurea não está sendo respeita ou seja: ninguém deve fazer aos outros o que não gostaria de sofrer dos outros!
"Vedes o argueiro que está no olho do vosso próximo e não vedes a trave que está no vosso." (Mateus Cap. VII, vv. 3 a 5),
Nesse momento Jesus mostra que é mais fácil vermos os defeitos dos outros e não visualizamos os nossos próprios defeitos; e por conseguinte todos erramos, todos nos equivocamos, todos são passiveis de erros e portanto somos todos aprendizes e a missão dele é a educação dos homens para que todos “tenham vida, mas vida em abundancia”.
"A árvore que produz maus frutos não é boa e a árvore que produz bons frutos não é má; porquanto, cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto. Não se colhem figos nos espinheiros, nem cachos de uvas nas sarças. - O homem de bem tira boas coisas do bom tesouro do seu coração e o mau tira-as más do mau tesouro do seu coração; porquanto, a boca fala do que está cheio o coração." (S. LUCAS, cap. VI, vv. 43 a 45.) ,
O Mestre então busca nos ensinar, que nós somos conhecidos por pensamentos atos e ações; que cada um é herdeiro de si mesmo, que todos são aprendizes, todos estando o sob o olhar de Deus estamos matriculados no educandário terrestre aguardando alta das nossas imperfeições e ele Jesus é o nosso mestre, o nosso educador divino que veio a terra para nos ensinar a buscar a luz: “Eu sou a luz do mundo!” e acrescenta: “quem me conhece não vive em trevas!”
"Não vim a este mundo para os sãos, mas sim para os doentes", queria dizer que ele veio para ajudar aqueles que mais precisavam, por os sãos já estavam no caminho do bem.
"A tua fé te curou, vá e não peques mais"
Mostra-nos que somos herdeiros das nossas semeaduras e que dentro das leis de causa e efeito, a colheita como conseqüência é obrigatória e ninguém pode colher aquilo que não semeou! A semeadura é opcional e a lei respeita naturalmente o livre-arbítrio. A fé no caso é a humildade e o reconhecimento das leis cósmicas que são divinas e que regem a vida! Ninguém sofre o que não mereceu e cada um é o autor ou tutor do seu destino.
"Vos sois filho de Deus, vos podes fazer tudo que faço e ainda mais"
Fala-nos o divino amigo do nosso futuro, pois perfectíveis que somos um dia, alcançada a condição de Espíritos puros, demandaremos o futuro dentro do Cosmos Infinito repletos de amor e ventura, teremos alcançado a verdadeira felicidade e a paz que só Jesus pode nos dá!
"Bem-a nturados os pobres de espírito, pois que deles é o reino dos céus."
"Bem-aventurados os que têm puro o coração, porquanto verão a Deus."
"Bem-aventurados os que são brandos, porque possuirão a Terra"
"Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus."
"Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque obterão misericórdia" (S. MATEUS, cap. V, v.3, 8, 4, 9 e 7.)
O Sermão da Montanha é o mais linda canção que alguém já escreveu e no dizer de Ghandi, O Grande Mahatma da Índia, se perdesse todos os escritos das escrituras e ficasse intacto chamado “Sermão da Montanha”, nada estaria perdido pois aí se encontra os fundamentos do sentido existencial da vida e da grande mensagem de Jesus de Nazaré!
"Quando alguém bater a sua face direita, ofereça a outra"
"Sejamos mansos com a pomba, mas espertos com a serpente"
"Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes." (S. MATEUS, cap. XVIII, vv. 15, 21 e 22.)"
" Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno porque esta aparelhado para o diabo e para os seus anjos; porque tive fome e não me deste de comer; tive sede e não me deste de beber; era hospede e não me recolhestes; estava nú então me cobriste; estava enfermo no cárcere e não me visitastes". Então, eles perguntaram: "Senhor, quando é que nós te vimos faminto, ou sequioso, ou hospede, ou nú, ou enfermo, ou no cárcere, e deixamos de te assistir?" Então Jesus respondeu: "Todas as vezes que deixastes de dar essas proteções a um destes pequeninos, deixaste de dá-las a mim mesmo."
"Não devemos servir a Deus e a Mamom",
"Daí a César o que é de César, daí a Deus o que é de Deus",
"Meu reino não é deste mundo"
"Na casa de meu pai há muitas moradas"
Ele nos ensina: Que este mundo físico chamado Terra é provisório, o eterno é o espiritual. Este mundo em que vivemos é só uma escola preparatória. Há vários mundos, nós podemos viver, seja no mundo material, seja no mundo espiritual. Mas que a verdadeira vida é a do “Mundo Maior “ou Mundo Espiritual, e que para habitá-lo em caráter definitivo, é necessário conquistá-lo, atingindo o grau de pureza moral. Daí a sua advertência: “(...) brilhe a vossa luz”; “não planteis tesouro na terra, mas no Reino dos Céus”; “ guardai as minhas palavras, eu sou o caminho, a verdade e a vida”; “aqueles que beber da água que eu der não mais terá sede”; “ das ovelhas que meu pai me confiou, nenhuma se extraviará” etc., etc.
"Buscai e Acharei"
"Ajuda-te que o céu te ajudará"
Ele nos ensina: Quer dizer que tudo o que fizermos, seja conosco ou com o próximo, acharemos o que estamos procurando, isto é, como a Lei de Ação e Reação, tudo aquilo que plantamos ou fizemos de bom colheremos, assim como tudo de ruim que plantarmos ou fizermos colheremos também. Podemos dizer que a sementeira é livre, podemos plantar o que quisermos, escolher o caminho que desejarmos, mas a colheita é obrigatória, as dificuldades ou facilidades de cada caminho serão encontradas pelos que perseverarem de acordo com as suas construções!
“Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei ao meu Pai e ele vos enviará outro Consolador, a fim de ficar eternamente convosco: - O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê e absolutamente o não conhece. Mas, quanto a vós, conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós. – Porém, o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará recordar tudo o que vos tenho dito.” (S.JOAO, cap. XIV, vv. 15 a 17 e 26)
E comenta Allan Kardec no ítem 4 do Capítulo VI de O Evangelho Segundo O Espiritismo:
Jesus promete outro consolador: O Espírito de Verdade, que o mundo ainda não conhece, por não estar maduro para o compreender, consolador que o Pai enviará para ensinar todas as coisas e para lembrar o que o Cristo há dito. Se, portanto, o Espírito de Verdade tinha de vir mais tarde ensinar todas as coisas, é que o Cristo não dissera tudo; se ele vem relembrar o que o Cristo disse, é que o que este disse foi esquecido e mal compreendido.
Como maior exemplo, para o Espiritismo, citamos a pergunta 625 do Livro dos Espíritos, onde Allan Kardec, indaga aos espíritos superiores, qual o maior exemplo enviado por Deus para a Humanidade ? E os espíritos responderam: " Jesus"
Na pergunta 932, Allan Kardec indaga, por que o mundo ainda é violento ? E os espíritos disseram: "Porque os maus são ousados e os bons são tímidos, e os bons quando quiserem, preponderarão". Fazer o bem, sem esperar recompensas dos outros. Deixar de fazer o bem por causa da violência do mundo moderno, é fugir da responsabilidade de espíritas e de espíritos. Façamos a nossa parte. No futuro seremos maioria, convencendo os outros a fazerem o bem, pelos exemplos, pelas atitudes que demonstrarmos. Sejamos uma semente melhor, nem que esta só germine bem mais tarde.
E o que devemos fazer para melhorar o nosso mundo? Primeiro a nossa reforma íntima, ajudando o nosso próximo mais próximo (nós mesmos), extirpando os vícios grosseiros, combatendo defeitos, aprimorando os conhecimentos. Allan Kardec disse a seguinte frase: "Reconhece o verdadeiro espírita pelo esforço que faz em domar sua más inclinações" e Jesus ainda disse "Sede Perfeitos, como vosso Pai celestial é perfeito", nesta frase Ele nos pede ou nos ordena? Afirmando buscar a nossa perfeição relativa, confirma que um dia seremos perfeitos, dependendo única e exclusivamente de nós, de nossos esforços e vontades para a alcançarmos mais rapidamente ou mais lentamente.
Deus nos Guarde!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

A Sublime Doação




“E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho te dou. Em nome de Jesus-Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.” (Atos, 3: 6)

“À porta do templo, chamada Formosa, o apóstolo Pedro e o deficiente físico.
Entre ambos um momento de expectativa.
Da alma cansada e sofrida – que espera.
Da alma plena de fé e estuante de amor – que doa.
Não há indagações nem hesitações.
Apenas a sublime doação.
Eis aí o significado profundamente belo sublimado do passe: a doação de alma para alma.”

O socorro, através dos passes, aos que sofrem do corpo e da alma, é instituição de alcance fraternal que remonta aos mais recuados tempos.
O Novo Testamento, para referir-nos apenas ao movimento evangélico, é valioso repositório de fatos nos quais Jesus e os apóstolos aparecem dispensando, pela imposição das mãos ou pelo influxo da palavra, recursos magnéticos curadores.
Nos tempos atuais tem cabido ao Espiritismo na sua feição de Consolador Prometido, conservar e difundir largamente essa modalidade de socorro espiritual, embora as crônicas registrem semelhante atividade no seio da própria Igreja, através de virtuosos sacerdotes.
Os centos espíritas convertem-se, assim, numa espécie de refúgio para aqueles que não encontram na terapêutica da Terra o almejado lenitivo para os seus males físicos e mentais.

1 - Considerações gerais sobre o magnetismo humano

No Espiritismo – doutrina de origem cristã – ou o próprio consolador prometido por Jesus, vemos a conciliação da prática magnética enriquecida com os sentimentos de religiosidade e de amor em sua plenitude. Os Evangelhos alertam: “Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes de graça daí”. Ao afirmar que se deve dar de graça o que de graça se recebe, Jesus estabelece a regra áurea da caridade cristã, ou seja, a gratuidade das benesses concedidas em seu nome. Por conseguinte, em relação ao magnetismo curador, o Mestre apenas referenda o emprego de algo que se acha ao alcance daqueles que manifestam boa vontade e sentimento de compaixão pelos semelhantes. Após o advento da Terceira Revelação, o correto aproveitamento do magnetismo humano tornou-se popularizado por meio dos “passes”. De acordo com os postulados de Allan Kardec a ação magnética pode ser exercida de três maneiras: 1 – pela expansão e direcionamento adequado do campo vibratório do próprio magnetizador; 2 – pela iniciativa dos espíritos desencarnados; 3 – pela interação dos campos magnéticos do espírito e do magnetizador. Esta última modalidade intensifica e depura a qualidade do fluxo magnético dispensado pelo sujeito.

2 - O conhecimento espírita ajuda a otimizar a terapia magnética

De acordo com os padrões doutrinários, os passes magnéticos se fundamentam em certas qualidades, por exemplo: 1 – Pensamento e vontade – “Existindo no homem a vontade em diferentes graus de desenvolvimento, em todas as épocas sempre serviu para curar, quanto para aliviar” - . Pensamento e vontade se conjugam no passe magnético. A transmissão fluídica não obedece apenas ao gesto mecânico da imposição das mãos. Existe algo mais profundo na essência. A operação em seu funcionamento é de natureza mental com as devidas repercussões no campo físico. “O pensamento, que provoca uma emissão fluídica, pode operar certas transformações moleculares e atômicas, como se vêem ser produzidas sob a influência da eletricidade, da luz, ou do calor”. Esse comentário do codificador, nos mostra o quanto é profunda e dinâmica, a ação do magnetismo no organismo humano. Sob a ação magnética as moléculas orgânicas malsãs são substituídas por moléculas vibratoriamente salutares, de tal forma que a saúde aos poucos se restabelece.

3 - Prece e ação dos espíritos.

“A prece, que é um pensamento, quando fervorosa, ardente, feita com fé, produz o efeito de uma magnetização, não só chamando o concurso dos bons Espíritos, mas dirigindo ao doente uma salutar corrente fluídica”. A prece é a maneira pela qual dialogamos com Deus ou com os Seus enviados. Os espíritos bondosos se aproximam de quem ora com sinceridade e fervor. Se dirigida a um enfermo,como ficou visto acima, a oração intercessória, feita no decorrer do “passe”, equivale a uma potente magnetização , intensificada pelo concurso dos espíritos atentos aos chamamentos do bem. (Revista Espírita Internacional janeiro 2004, numero 12)

“E rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare, e viva.” – (MARCOS, 5: 23)

“Jesus impunha as mãos nos enfermos e transmitia-lhe os bens da saúde. Seu amoroso poder conhecia os menores desequilíbrios da Natureza e os recursos para restaurar a harmonia indispensável.
Nenhum ato do Divino Mestre é destituído de significação. Reconhecendo essa verdade, os apóstolos passaram a impor as mãos fraternas em nome do Senhor e tornavam-se instrumentos da Divina Misericórdia.
Atualmente, no Cristianismo redivivo, temos, de novo, o movimento socorrista do plano invisível, através da imposição das mãos. Os passes, como transfusões de forcas psíquicas, em que preciosas energias espirituais fluem dos mensageiros do Cristo para os doadores e beneficiários, representam a continuidade do esforço do Mestre para atenuar os sofrimentos do mundo.
Seria audácia por parte dos discípulos novos a expectativa de resultados tão sublimes quanto os obtidos por Jesus junto aos paralíticos, perturbados e agonizantes.
O Mestre sabe, enquanto nos outros estamos aprendendo a conhecer. É necessário, contudo, não desprezar-lhe a lição, continuando, por nossa vez, a obra do amor, através das mãos fraternas.
Onde exista sincera atitude mental do bem, pode estender-se o serviço providencial de Jesus.
Não importa a formula exterior. Cumpre-nos reconhecer que o bem pode e deve ser ministrado em seu nome.” (Livro Caminho, Verdade e Vida, pelo Espírito Emmanuel, mediunidade Francisco Candido Xavier)

domingo, 14 de dezembro de 2008

Augusto Instante


AUGUSTO INSTANTE

“A imortalidade é uma coisas que nos importa tanto, que
nos toca tão profundamente, que é preciso ter perdido o senso, para ser indiferente, em saber o que realmente é, o que significa.” – Blaise Pascal.

Perguntaram ao Dalai Lama:

“O que mais te surpreende?”

E ele respondeu:

“Os Homens, porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fosse morrer; E morrem como se nunca tivesse vivido.”

“Não atentemos nós nas coisas que se vêem, mas nas que não se vêem; porque as coisas que se vêem são temporais, e as que não se vêem são eternas” (Paulo 2 Coríntios 4: 18).

É notável realmente os rumos que toma o mundo, nas profundas mudanças climáticas, geográficas, sociais, econômicas financeiras e porque não dizer no seu aspecto bio-psíquico-sócio-fiolosófico-religioso!
Os quatro cantos do mundo está a balançar e o pobre homem não tem uma explicação racional para os acontecimentos que se globalizam como nunca na história mais recente deste milênio cujos primeiros oito anos sacode todo o orbe terrestre em profundas indagações, enquanto as lunetas do Telescópio Huble vasculham o infinito em busca de outros planetas, principalmente os de semelhança com a nossa adorada Terra. O Homem ansioso indaga se é possível a vida em outros sistemas dada a comprovada existência de infinitas esferas oscilando em torno de infinitos sóis pelas infinitas direções dos continentes siderais, dentro desse Universo de Deus! Que é a vida? Quem somos nós e o que estamos fazendo neste orbe enquanto prisioneiros pela gravidade ao seu centro magnético!? Somos a mente e a mente não é prisioneira de nada; a mente é volátil, é viajante cósmica, pois o corpo não a detém o que fez Sócrates a dizer ao carcereiro, que queria que aquele sábio não fosse abatido pela cicuta porque não era entendido pois falava de coisas incompreensíveis a respeito do universo e da vida; mas o sábio recusava-se a fugir da cela afirmando: Eu não vou fugir pois não temo à morte e na verdade eu não estou preso, pois eu sou o pensamento e vou longe, vago pelo universo e eles podem alcançar ao meu corpo mas nunca a mim mesmo, eu não estou preso como pensais! Em 1989, após a derrubada do muro de Berlim, o então a sua eminência o papa João Paulo II faz o seguinte questionamento a respeito do fim do comunismo soviético: É verdade que o mundo dá um passo para a frente, mas estará tudo resolvido!?
E como fica o bloco capitalista?. E prossegue agora filosoficamente dentro do aspecto religioso a respeito da finalidade da existência na Terra: Afinal ainda não foi respondidas às questões a respeito de quem somos, de onde viemos e para onde vamos! E é verdade dentro dos conceitos da ciência que ainda está imatura para buscar o que é imponderável, e por isso mesmo não pode ser medido, nem pesado dentro do laboratório das oficinas que trabalha o que tem massa e é físico. A mente extrapola tudo, pois que é o Espírito e cuja existência tem a ver com as observações do Padre Antônio Vieira: quereis saber o que é a vida, ou o que é o Espírito, observe alguém cujo Espírito evadiu-se!
O Homem ainda alienado das verdades eternas, contorce-se, desespera-se e ver que o mundo material não lhe permite alcançar a felicidade que tanto almeja e sonha encontrar. Entretanto, o incomparável Jesus de Nazaré pode afirmar que veio para que tivéssemos vida, mas vida em abundância! Foi ele quem nos tranqüilizou dizendo: “ Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte” (João 8: 51). A palavra de Jesus é a representação do “caminho, da verdade e da vida”(Jô 14: 6), é a força que impele para o crescimento, para o aprimoramento moral, para a espiritualização!
Desta maneira é o sentido do pensamento de Pascal, ao argumentar que se impressiona com a indiferença dos homens com relação a vida futura, que prossegue depois da vida física, neste mundo, onde o Espírito é apenas prisioneiro das imperfeições, precisando trabalhar a pedra bruta de si mesmo, tornando leve e imponderável o corpo espiritual, para levitar pós a morte do arquipélago celular, e não da vida, que sendo o Espírito naturalmente transcende!
De igual forma, o líder espiritual Dalai Lama, também surpreende-se que os homens na preocupação em juntar dinheiro, no final da vida gasta o mesmo para recuperar a saúde, não aproveitando com isso os dias na Terra para aprender a viver os dias eternos no Cosmos tendo “vida, mas vida em abundância” conforme as promessas de Jesus Cristo.
Muita paz

sábado, 13 de dezembro de 2008

Ser Espírito


O entendimento do ser espiritual é de grande importância para o despertar, o acordar e o fortalecer dos ideais de um Espírito dentro de seus compromissos assumidos como proposta evolutiva.
O que é o Espírito?
“O princípio inteligente do Universo. Com a linguagem. não é fácil de ser analisado. Porque o Espírito não é uma coisa palpável”. (L.E. perg. 23)
O Espirito, por sua essência espiritual, é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter uma ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. É semi-material esse envoltório, isso é, pertence à matéria por sua origem e à espiritualidade pela sua natureza etérea. (Gênese- cap. XI).
Sua natureza confunde-se com a natureza divina. A vida emana do Espírito imortal, é nele que vamos dar o enfoque central de todo o trabalho e é para ele que vai convergir nosso esforço de acordá-lo conscientemente, para que perceba, compreenda suas variadas formas de apresentação, faculdades e desequilíbrios, que se manifestam nessa escola regeneradora de almas que é a Terra.
Para estudar o Espírito, compreendê-lo e educá-lo é de fundamental importância que se compreendam sua natureza, seus compromissos e as conseqüências futuras de seus atos.
Compreender o ser espiritual é conhecer profundamente o que é ser Espírito, sua formação energética, sua dimensão, sua manifestação física ou extrafísica, sua ambientação nos diversos mundos do Universo.
É desvendar necessidades evolutivas e descobrir quais são os mecanismos envolvidos para desenvolver as potencialidades que marcam o nível de evolução perante sua construção mais íntima e que são conhecidas como personalidade do ser espiritual.
A visão centrada na manifestação física do Espírito dificulta o entendimento de sua transcendência, que é o fator mais importante. Enquanto não houver uma plena conscientização de que a vida está centrada no Espírito, sendo ele o planejador de sua existência, não há como mudar o pensamento, o sentimento e os atos que geram dificuldades e perturbações.
Grandes são os estágios que promovem o acordar do Espírito criado por Deus, dotado de inteligência, razão e sentimentos. Sua constituição intrínseca não nos é dado saber ou compreender. Traz o Espírito em forma latente o pensamento, a vontade e a consciência.
Tudo vai desabrochando à medida que o Espírito vai deparando com as oportunidades existenciais que lhe propiciam sensações, estímulos das mais variadas formas, que lhe dão o direito de participar, experimentar e sentir.
Esses estágios são progressivos, vão sendo trabalhados durante milhares de anos, passando o Espírito por períodos mais curtos e mais longos, dependendo do meio e dos estímulos que recebe.
Nesse experimentar, através das primeiras sensações, vai o Espírito desenvolvendo sua inteligência, fazendo aparecer a razão. Na vontade de acertar, defender, alimentar-se, construir, amparar, vai o Espírito experimentando oportunidades que lhe garantem o progresso.
Essas formas intrínsecas e naturais dão ao ser espiritual características individuais que, aos poucos, vão sendo conhecidas como personalidade do Espírito. Isso aos poucos vai definindo os novos compromissos abraçados pelo Espírito perante sua natureza íntima, que renova e transforma mediante os atos que ele programa.
Todas as manifestações do Espírito são definições do comportamento desse ser que inicia ou desenvolve suas características modificando a personalidade em seu todo.
As diversas metas evolutivas, vão permitir ao Espírito aos pouco alcançar os domínios do discernimento, sentindo as vibrações de alegria ou de tristeza perante os atos realizados.
Esse trabalho lento, porém operoso, desenvolvido durante tantos milênios, dá ao Espírito condições de avançar e exemplificar.
Entre as idas e voltas ao mundo espiritual, ou seja, reencarnando-se e desencarnando-se, vai desenvolvendo e compreendendo suas potencialidades, interrelacionando-as entre as sucessivas existências e manifestando sua ação progressiva quando encarnado, ou seja, Espírito/Homem.
Compreendendo o pensamento como potencialidade maior a ser trabalhada junto com a vontade, vai o Espírito definindo seus compromissos impulsionado com um querer que lhe dará condições de avançar: É o estado de discernimento, que o Espírito passa a perceber e sentir.
O pensamento, movimentando uma energia de vibrações, fortalece toda a estrutura energética, dando ao cérebro físico melhores condições de ser receptor e transmissor dos estímulos.
A vontade, fortalecida por vibrações que promovem o armazenamento de novas energias, passa a dar ao pensamento uma vibração harmoniosa, que lhe permite sentir as ações do bem, de forma que passa a intensificá-lo.
A natureza dessas vibrações está intimamente ligada ao meio e às condições evolutivas do Espírito, que demonstra isso através de seu pensamento, de sua conduta, de sua moralidade.
As energias do Espírito, são perfeitamente modificadas pelo seu esforço, pelo seu conhecimento, por suas práticas, que vão definir sua evolução e crescimento.
A preocupação de Jesus para com a Humanidade foi justamente essa, a de ser Mestre para ensinar o Espírito a se descobrir e a crescer, dando as diretrizes que viriam modificar as ações mentais construtoras das energias que vinculam aos sentimentos do Espírito.
Esse elo entre Jesus e a Humanidade é de ordem energética, é um fluxo de força reparadora e construtora na intimidade do ser espiritual. Por isso, não se pode viver sem a verdade.
O Evangelho do Mestre passa a ser compreendido como formas norteadoras e consoladoras do Espírito. Ele promove o desejo de avançar, desperta os sentimentos, vibra a razão, manifesta a vontade, dando o sinal que impulsiona o Espírito a mudar, a construir outros pensamentos, outros atos. Assim repercute no Espírito a ação de acordar, de despertar.
Nessa busca de afirmação e de conscientização, que nos torna peregrinos da compreensão do Evangelho, fonte inspiradora de nossos acertos, meta que procuramos atingir, alimentados pelo desejo de estar com Jesus, o Espírito define seus compromissos como opção maior de aproximação do Mestre.
Deus, como Pai, permite-lhe o tempo necessário para essa aproximação. Surgem assim os Espíritos que compreendem a finalidade da vida e que auxiliam no entendimento dessa verdade aqueles que não conseguiram se definir e permanecer nos ideais maiores que já vislumbraram e não perseveraram.
Surge o ser espiritual lúcido, consciente que, encarnado, aparece como trabalhador sincero, fiel aos ensinamentos de Jesus, com pensamentos firmes, fortes e posturas definidas.
Nesse avançar do entendimento, percebe o Espírito sair das grades de sua prisão, conquistando os valores nobres do pensamento, trocando as grades mentais pelas asas da liberdade que tanto anseia.
No campo do compromisso, sabemos que o Espírito, viajor eterno, a cada momento que retorna ao Plano Espiritual, revê num acerto profundo toda sua vida. Ao analisar esse acerto, pode sentir o avanço, como também a estagnação. A cada etapa vencida, modificações grandiosas vão se operando na intimidade da construção energética do Espírito.
Cada programação a ser realizada é uma nova oportunidade de avançar, de crescer. Com vontade de acertar, abraça novos compromissos, reestruturando-se para avançar. Esse compromisso é planejado perante as necessidades do Espírito e sua capacidade de atuação em desenvolver suas potencialidades a ponto de grandes transformações.
São esses compromissos que vão garantir o êxito de sua evolução, tendo de ser despertados pelo pensamento vibrante de servir Jesus. Quanto mais cedo o Espírito recebe esse sinalizador, mais rápido é o despertar para o trabalho. Nesse mecanismo sublime de assumir propostas e definir tarefas, é auxiliado pelos Espíritos que são responsáveis pelo seu caminhar evolutivo.
Compromisso é uma escolha, uma opção gerando conseqüências múltiplas para o ser espiritual, por isso conclama amparo e ajuda constante.
Alimentado pela vontade de crescer e evoluir surge o desejo maior, o de auxiliar o outro conforme tem sido auxiliado. Percebe-se, portanto, que os fatos que buscam seu planejamento e definem seus compromissos estão assentados nas múltiplas existências do Espírito.
O compromisso é um contrato que fazemos para realizar algo com alguém, visando a um fim comum, que é o crescimento moral de cada ser.
Todo compromisso traz a marca da personalidade, do caráter de quem realiza.
Ao programar sua reencarnação, o Espírito percebe uma série de dificuldades a serem resgatadas. Toda programação visa ao bem-estar, à luta para progredir.
Essa luta são os fatores que interferem no crescimento do Espírito e aparecem como conflitos, dificuldades múltiplas que o levarão a mudar e a educar-se.
Essa programação inclui todos aqueles que deverão resgatar ou considerar situações que provocarão mudanças na forma de ser, de pensar e sentir, modificando assim o campo evolutivo.
Nesse contexto de acertos com finalidades de evolução depara o Espírito com chamamentos que não podem fugir face as vicissitudes de crescimento e melhora íntima.
O planejamento do compromisso envolve todos os aspectos do ser espiritual tais como o trabalho profissional e o esforço de vencer. O trabalho profissional irá colocá-lo frente as suas necessidades, permitir-lhe o contato com as pessoas que irão auxiliá-lo mudar, vivenciar situações que atingem seus sentimentos, razão e inteligência, burilar atitudes, pensamentos e relacionamentos. Já o esforço de vencer irá garantir-lhe opções valorosas e de grande aprendizado.
O Espírito reencarnante, tendo uma visão ampla de seus reajustes e acertos, procura definir propostas de acertos e trabalhos e, executando-as, alcança maturidade espiritual. Se há falhas, se entristece, procurando assumir uma postura digna; mas, quando isso não acontece, tudo fica registrado como uma forma de tristeza e invigilância. O trabalho é um veículo valioso para nosso progresso espiritual.
Tem o Espírito outros tipos de relacionamento que estão ligados aos seu compromisso evolutivo: o do afeto, o da educação que promove em cada ser uma quota de mudança, o de equilíbrio da manutenção de suas vibrações.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Natal Simbólico


NATAL SIMBÓLICO


IRMÃO X (Livro Pontos e Contos – psicografia Francisco Cândido Xavier)



Harmonias cariciasses atravessam a paisagem, quando o lúcido mensageiro continuou:

- Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Fora loucura esperar a reforma do mundo, sem o homem reformado. Jamais conheceremos povos cristãos, sem edificarmos a alma cristã...

*

Eis por que o Natal do Senhor se reveste de profunda importância para cada um de nós em particular.
Temos conosco oceanos de bênçãos divinas, maravilhosos continentes de possibilidades, florestas de sentimentos por educar, desertos de ignorância por corrigir, inumeráveis tribos de pensamentos que nos povoam a infinita extensão do mundo interior. De quando em quando, tempestades renovadoras varrem-nos o íntimo, furacões implacáveis atingem nossos ídolos mentirosos.

*

Quantas vezes, o interesse egoístico foi o nosso perverso inspirador?
Examinando a movimentação de nossas idéias próprias, verificamos que todo princípio nobre serviu de precursor ao conhecimento inicial do Cristo.

*

Verificou-se a vinda de Jesus numa época de recenseamento.
Alcançamos a transformação essencial justamente em fase de contas espirituais com a nossa própria consciência, seja pela dor ou pela madureza do raciocínio.
*

Não havia lugar para o Senhor.
Nunca possuímos espaço mental para a inspiração divina, absorvidos de ansiedades do coração ou limitados pela ignorância.

*

A única estalagem ao Hóspede Sublime foi a Manjedoura.
Não oferecemos ao pensamento evangélico senão algumas palhas misérrimas de nossa boa-vontade, no lugar mais escuro de nossa mente.

*

Surge o Infante Celestial dentro da noite.
Quase sempre, não sentimos a Bondade do Senhor senão no ápice das sombras de nossas inquietações e falências.

*

A estrela prodigiosa rompe as trevas no grande silêncio.
Quando o gérmen do Cristo desponta em nossas almas, a estrela da divina esperança desafia nossas trevas interiores, obscurecendo o passado, clareando o presente e indicando o porvir.

*

Animais em bando são as primeiras visitas ao Enviado Celeste.
Na soledade de nossa transformação moral, em face da alvorada nova, os sentimentos animalizados de nosso ser são os primeiros a defrontar o ideal do Mestre.
*

Chegam pastores que se envolvem na intensa luz dos anjos que velam o berço divino.
Nossos pensamentos mais simples e mais puros aproximam-se da idéia nova, contagiando-se da claridade sublime, oriunda dos gênios superiores que nos presidem aos destinos e que se acercam de nós, afugentando a incompreensão e o temor.
*

Cantam milícias celestiais.
No instante de nossa renovação em Cristo, velhos companheiros nossos, já redimidos, exultam de contentamento na esfera superior, dando glória a Deus e bendizendo os Espíritos de boa-vontade.

*

Divulgam os pastores a notícia maravilhosa.
Nossos pensamentos, felicitados pelo impulso criador de Jesus, comunicam-se entre si, organizando-se para a vida nova.

*

Surge a visita inesperada dos magos.
Sentindo-nos a modificação, o mundo observa-nos de modo especial.

*

Os servos fiéis, como Simeão, expressam grande júbilo, mas revelam apreensões justas, declarando que o Menino surgiria para a queda e elevação de muitos em Israel.
Acalentamos o pensamento renovador, no recesso d’alma, para a destruição de nossos ídolos de barro e desenvolvimento dos germens de espiritualidade superior.
*

Ferido na vaidade e na ambição, Herodes determina a morte do Pequenino Emissário.
A ignorância que nos governa, desde muitos milênios, trabalha contra a idéia redentora, movimentando todas as possibilidades ao seu alcance.
Conserva-se Jesus na casa simples de Nazaré.
Nunca poderemos fornecer testemunho à Humanidade, antes de fazê-lo junto aos nossos, elevando o espírito do grupo a que Deus nos conduziu.

*

Trabalha o pequeno embaixador numa carpintaria.
Em toda realização superior, não poderemos desdenhar o esforço próprio.

*

Mais tarde, o Celeste Menino surpreende os velhos doutores.
O pensamento cristão entra em choque, desde cedo, com todas as nossas antigas convenções relativas à riqueza e à pobreza, ao prazer e ao sofrimento, à obediência e à mordomia, à filosofia e à instrução, à fé e á ciência.
Trava-se, então, dentro de nosso mundo individual, a grande batalha.

*

A essa altura, o mensageiro fez longa pausa.
Flores de luz choviam de mais alto, como alegrias do Natal, banhando-se a fronte. Os demais companheiros e eu aguardávamos, ansiosos, a continuação da mensagem sublime; entretanto, o missionário generoso sorriu paternalmente e rematou:
- Aqui termino minhas humildes lembranças do Natal simbólico. Segundo observais, o Evangelho de Nosso Senhor não é livro para os museus, mas roteiro palpitante da vida.



sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O Sentido da vida


A morte física não é o fim. É pura mudança de capitulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. Ao seu influxo, ninguém deve esperar soluções finais e definitivas, quando sabemos que cem anos de atividade no mundo representam uma fração relativamente curta de tempo para qualquer edificação na vida eterna. Emmanuel, no prefácio do livro Missionários da Luz do espírito André Luiz psicografia de Francisco Candido Xavier.

A morte da forma não santifica o ser que a habitou! Se o raio de sol não se contamina ao contacto do pântano, também o doente rebelde é o mesmo enfermo se apenas troca de residência. O corpo físico representa apenas o vaso em uso, durante algum tempo, e o vaso quebrado não significa redenção ou elevação do seu temporário possuidor. André Luiz – no Livro Missionários da Luz.

Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria mais leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência, de milênio a milênio. Não há favoritismo no Templo Universal do Eterno, e todas as forcas da Criação aperfeiçoam-se no Infinito. André Luiz, no livro No Mundo Maior.

“Com a reencarnação e o progresso a que dá lugar, todos os que se amaram tornam a encontrar-se na Terra e no Espaco e juntos gravitam para Deus. Se alguns fraquejam no caminho, esses retardam o seu adiantamento e a sua felicidade, mas não há para eles perda de esperança. Ajudados, encorajados e amparados pelos que os amam, um dia sairão do lodaçal em que se enterraram. Com a reencarnação, finalmente, há perpétua solidariedade entre os encarnados e desencarnados, e daí o estreitamento dos laços de afeição.

“Não atentem nós nas coisas que se vêem, mas nas que não se vêem,; porque as que se vêem são temporárias, e as que não se vêem são eternas” Paulo (cors. 4: 18)

A mensagem espírita realmente consola e nos inspira a esperança no futuro que nos aguarda enquanto seres espirituais vinculados ao organismo biológico e na busca incessante dos dias prometido pelo Mestre de Nazaré que nos manda perseverar até o fim, concluindo que “no mundo tereis aflições, mas eu venci o mundo”. Jesus de fato venceu o mundo, mas nós não precisaremos vencer o mundo, mas vencer no mundo. O Divino Amigo, veio das estrelas distantes a quatro bilhões de anos para dirigir o nosso orbe planetário desde do momento em que “a Terra deslocou-se da Nebulosa Solar”conforme as informações sábias do Espírito Emmanuel no livro A Caminho da Luz, psicografia do venerando médium Francisco Cândido Xavier. Ele sim precisou e venceu o mundo pois que ele era puro Espírito, mas a Terra um mundo de expiação e provas. Ele veio das moradas iluminadas, e fez-se modelo a ser seguido na Terra, conforme o ítem 625 de O Livro dos Espíritos. Garantiu ser a Luz do Mundo e foi taxado de suspeito por testificar de si mesmo ao que ele redargüiu com propriedade: “Posto que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei donde vim, e para onde vou; mas vós não sabeis donde venho, nem para onde vou.” (João, 8:13-14). Há quantos séculos o Jesus envolve a Humanidade nos seus pensamentos e sempre cuidando das ovelhas a ele confiadas pelo o autor divino! Os tempos em que vivemos hoje é sinal nítido de que as promessas do Cristo faz-se cumpridas nas tormentas por que passa o mundo em que além das agitações das entranhas da Terra, agora também as entranhas dos homens escancaram-se e eles não sabem para onde correr, pois que os poderes efêmeros, os conhecimentos acadêmicos, os pós-doutoramento, as cátedras conquistadas, os títulos de doutores nada resolvem os abismos terríveis, a sacudir o pobre homem planetário nas interrogações, nas indagações, quando o mestre já havia alertado a dois mil anos que “não passará essa geração até que se cumpra à Lei.” Claro, referia-se o sublime peregrino as Leis sábias de Deus que rege a dimensão física do Universo, mas também as regiões complexas do Espírito, da alma, da inteligência que plasma as construções deste universo material, que vem da mente do universo invisível que é muito mais real e que não se pode ver com os olhos físicos do templo de carne, ou com a ilusão dos sentidos transitórios deste mundo que nos conduz a perfeição moral, para buscamos o primado do Espírito. Não nos enganemos, pois os tempos são chegados! O momento que vivemos convida-nos a profunda reflexão. Precisamos ligarmos-nos cada vez mais a nossa realidade espiritual, buscando entender o sentido existencial, a vida que transcende. Chegou o momento de sintonizar os nossos pensamentos com o do Cristo buscando entender a sua Oração Sacerdotal no Horto da Oliveiras, quando em fervorosa mensagem em prece ele pronuncia as expressões: “ Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também eu não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Não peço que os tires do mundo; mas que os guarde do mal.” E mais na frente: “ Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo”.
Sem dúvida o mundo que buscamos é o Universo, é o Cosmo é a infinidade! Este é o real sentido da vida! É o mundo maior no dizer de André Luiz (Espírito), onde tudo está mergulhado sob o hausto divino, no éter, no fluido cósmico universal, onde tudo está vivo, imensamente vivo! Não só as galáxias visíveis que tanto encantam aos Astrônomos, mas as GALÁXIAS invisíveis, tão invisíveis quantos nós os homens desprovidos da roupagem biológica, mas tão imenso quanto os ilimitados pensamentos que numa abstração vislumbramos, tão infinita quanto o pensamento divino, tão distante quanto a caminhada incessante que haveremos de perlustrar, andarilhar, voar indo ao encontro de Deus; isto sim é a nossa busca do Reino de Deus como nos ensina Jesus!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A Educação do Pensamento


A EDUCAÇÃO DO PENSAMENTO

Comandando o cérebro está a mente, manancial dos nossos pensamentos.
Quando a mente lança um pensamento no ar, materializa uma onda de natureza sutilíssima, cujo comprimento e vitalidade dependem da potência mental e da constância no pensar. Essa onda pode ser captada por outra estação mental, quando lhe sintoniza, mantendo-se ambas em comunhão, absorvendo e fazendo absorver, em troca de idéias geradoras de sombras ou luminosidade, conforme seja teor da mensagem intercambiada.

O pensamento possui a propriedade de modelar formas e imagens,, sendo estas efêmeras ou duradouras, a depender das energias que as alimentem. Vibrando nos acordes do amor, ilumina o perispírito, dando-lhe leveza, fazendo com que tais energias dele se volatizem, sem deixar qualquer nódoa ou mancha prejudicial. No sentido oposto, detendo-se no ódio, as energias hostis que o alimentam, deixam resíduos indesejáveis, fuligem cáustica no tecido perispiritual, cuja drenagem geralmente se faz através do corpo físico, em formas patogênicas diversas.
O corpo físico funcionando qual aspirador ou mata-borrão para os fluidos densos acumulados no perispírito, atrai para si as mazelas resultantes do descontrole do Espírito. Grande é a responsabilidade com o nosso pensar. O pensamento, sempre antecedendo a ação, nos indica ser o seu controle uma regra áurea para as boas construções. Quando são selecionados e sintonizados com o bem, agem como bisturis removendo os hematomas perispirituais, em cirurgias plásticas modeladoras.
Jamais afastaremos os hábitos seculares anti-fraternos sem a renovação dos pensamentos. Quando pensamos de maneira altruísta abrigando a paz, a doação, a fraternidade, nosso ser fica impregnado de energias revigorantes, facultando pela persistência destas a expulsão das idéias e imagens que não sintonizam com o novo estágio de evolução. Ao mesmo tempo, fechamos a porta para idéias pessimistas, que não conseguem se sobrepor à calma e à confiança embasadas no bom ânimo da fé raciocinada.
O desejo de renovação, no entanto, não pode ser neurotizante, impondo uma fuga dos cenários do mundo, nem uma autofiscalização castrativa e geradora de desejos de autopunição. É o velho conselho de estar no mundo sem ser do mundo e estar com eles sem ser um deles.
Quanto mais renovado o ser, mais entendimento traz para com as fraquezas alheias, sem contudo pactuar com elas. Selecionar pensamentos, policiar-se, não é tentar soterrar a todo custo a inferioridade que habita em nós e que aflora muitas vezes ao dia. É entender com naturalidade e com maturidade que a possuímos e envidar esforços para diminuí-la a cada dia , visto ser a evolução fruto de milênios. È não render-se ao comodismo; é o querer dinâmico; o conhecer a si para mudar a si; fazer luz, modelando o perispírito em formas translúcidas e menos vulneráveis às investidas da dor.
Comecemos cultivando o otimismo, a meditação, o estudo sério e compenetrado, o trabalho edificante e a prece, que isso afasta as idéias deprimentes oriundas da acomodação, das lamentações da ignorância e da maledicência.
Kardec, ao analisar o poder da prece, afirmou: “Possuíamos em nós mesmos, pelo pensamento e a vontade, um poder de ação que se estende muito além dos limites de nossa esfera corpórea” Essa força corresponde ao poder de ação do Espírito, que manipula, na sua força e velocidade extraordinária no espaço, manipulando os fluídos espirituais justamente “com o auxilio do pensamento e da vontade”,como ensinou o Codificador em A GENESE . É pelo pensamento, então, que direciona, molda e qualifica esses fluidos, produzindo dessa forma extensa fenomenologia.
O pensamento como atributo do Espírito, é o elemento básico sobre que se assentam nossa felicidade e nossa desdita, pois qualifica nossa vida intima, psíquica, pois que através dele influenciamos, e somos influenciados, permutando naturalmente vibrações positivas ou negativas. O pensamento é a força propulsora de ondas mentais que se deslocam pela incomensurabilidade infinita na dualidade relativa tempo-espaço!
“Os Espíritos nos influenciam mais do que imaginamos”, item 459 de O Livro dos Espíritos. O centro de irradiação e de captação é cada individuo. O nosso pensamento somente sintoniza com pensamentos que se complementam (afins) e dessa forma atraímos pra junto de nós aqueles que se identificam conosco mentalmente. “Diz-me com quem andas e direi quem tu és” que não é diferente deste outro: “dize-me o que pensas e te direi com quem estás em sintonia” nestas dimensões que se interpenetram a do ser encarnado e a do ser desencarnado.
Sem dúvidas, saber direcionar bem os pensamentos, mantendo-o otimistas, alegre, perseverando sempre no bem, desvinculando-o sempre do que se pode chamar as barreiras que nos retardam a marcha na direção, a do primado do Espírito, o nosso real destino como seres eternos e vivendo sob o olhar de Deus.
No mundo temos documentos como a identidade, passaporte e todos os papeis de identificação como cidadãos em transito. Não poderia ser diferente como cidadão do Universo e da Vida que tivéssemos um documento a altura da vilegiatura na dupla dimensão em que vivemos, pois não há limites entre a dimensão visível e a invisível e ambas se interpenetram, sendo por isso mesmo o perispírito esse documento fantástico, o nosso arquivo, cujo documento é um livro aberto,uma janela escancarada da alma! Se na existência corpórea conseguimos ocultar o que pensamos, na dimensão do mundo maior, a dimensão meta-fisica estamos sendo observados e as interferências existem dentro das chamadas leis de atração universal.
“As ocupações dos Espíritos são incessantes?” Indaga Allan Kardec e os venerandos Espíritos respondem, conforme o ítem 563 de O Livro dos Espíritos: “Incessantes, sim, entendendo-se que seu pensamento é sempre ativo, pois vivem pelo pensamento. Mas é preciso não comparar as ocupações dos Espíritos às ocupações materiais dos homens. A atividade é para eles um prazer, pela consciência que têm de serem úteis.” Mas, o mestre lionês retorna a carga no ítem 563a “Isso se concebe para os bons Espíritos; mas ocorre o mesmo com os Espíritos inferiores?” e os Espíritos da codificação respondem: “Os Espíritos inferiores têm ocupações apropriadas à sua natureza. Acaso confiais ao aprendiz e ao ignorante os trabalhos do homem de inteligência?” O Codificador ainda insiste no ítem 564 do mesmo livro: Entre os Espíritos há os que são ociosos ou que não se ocupam com nenhuma coisa útil?” E os incansáveis amigos respondem: “Sim, mas esse estado é temporário e depende do desenvolvimento de sua inteligência. Certamente há, como entre os homens, os que vivem somente para si mesmos; mas essa ociosidade lhes pesa e cedo ou tarde o desejo de avançar lhes faz sentir que a atividade é necessária e ficam felizes em se tornar úteis. Falamos dos Espíritos que atingiram o ponto de ter consciência de si mesmos e de seu livre-arbitrio. Em sua origem, nesse despertar, são como crianças que acabam de nascer e que agem mais por instinto do que por vontade determinada.
Cada qual de nós é peça importante na transformacao do mundo em que vivemos, iniciando as mudanças em nós mesmos! É imperioso usar o pensamento para a descoberta das potencialidades em nosso mundo interior, conhecendo-nos, desnudando-nos e, consequentemente, imprimir novo rumo à nossa caminhada. Esse deve ser o nosso verdadeiro desiderato na nossa viagem cósmica ao amanhã do Espírito Imortal!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A Educacão para a Morte





“Numa análise psicológica profunda, o homem teme a morte, porque receia a vida” ensina o Espírito Joanna de Angelis! Jesus nos mostrou que, em verdade, ninguém morre e que sobrevivemos com o nosso corpo espiritual. Em inúmeras passagens dos Evangelhos surpreendemos o Mestre falando da vida espiritual, do além-túmulo, do reino dos céus, da vida futura. Na “dualidade” Elias/João Batista, na transfiguração do Tabor, no ressurgimento diante de Madalena, o Divino Amigo exemplificou a sobrevivência. Através de Lázaro, da filha de Jairo, do filho da viúva de Naim, do servo do centurião de Cafarnaum, fez ver que a morte não se dá antes do tempo. Afinal, “Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, porque para Ele todos são vivos”, disse o Mestre. Nas “duas” personalidades, em uma, que foram Elias e João Batista, quando afirmou que “Elias já veio e os homens não o reconheceram e lhe trataram como proveram, referindo-se naturalmente a penalidade infringida ao precursor de Jesus (João, o Batista), ao lhe cortar a cabeça, e conta o evangelista Mateus que os discípulos entenderam que João Batista era o Elias reencarnado, ou de volta ao organismo biológico!
Mas, Kardec, foi quem melhor cuidou da Psicologia da Morte e da Educação para Morte. Inscreveu o Mestre de Lyon, nas páginas da Codificação, a partir da resposta dos Espíritos, que a morte, em ultima analise, simboliza apenas a “exaustão dos órgãos”, pois que está para o corpo assim como a vida eterna é a do Espírito. “Quando os elementos essenciais do funcionamento dos órgãos foram destruídos, ou profundamente alterados, o fluido vital não pode transmitir-lhes o movimento da vida, e o ser morre”, isso é, o ser biológico, o corpo de carne.
A obstrução dos condutos internos por onde passo o fluido vital, o comprometimento das vias que conduzem as energias essenciais, obstruindo-lhes a passagem, , provoca assim a morte e, com ela, a libertação definitiva do Espírito, que mantém todavia , sua individualidade, em decorrência do perispírito e as características de sua personalidade (todos hábitos e conhecimentos adquiridos), e prossegue na erraticidade em trânsito para a nova existência, enquanto aguarda o estado de pureza para viver desvinculado definitivamente da necessidade corpórea, ou seja, a conquista da proposta de Jesus: “ter vida em abundância.”
“A educação para a Morte, esclarece Herculano Pires, não é nenhuma forma de preparação religiosa para a conquista do Céu”, mas um processo educativo, uma preparação do homem para a libertação do seu condicionamento humano e sua reintegração na vida espiritual, com todas as conseqüências ditadas pela forma como se comportou na sua última existência corpórea! A morte é então uma bênção, necessária e indispensável para que o Espírito conquiste a sua liberdade, pelo menos entre uma e outra existência, até que tenha reunido em si as condições necessária a uma vida plena e em abundância, conforme as promessas do Cristo, “aquele que beber da água que eu der terá vida, mas, vida em abundância” . A vida liberta do jugo da carne, da prisão ou do cárcere físico que certamente no futuro remeterá o Espírito liberto as culminâncias cósmicas do amor de Deus! É o Espírito leve, sem o fardo pesado do corpo denso, decorrente da consciência livre, do céu interior da alma, da paz que só Jesus podia dar conforme assegurou: “A minha paz vos dou, mas não vo-la dou como dar o mundo”. Sim, a paz que o mestre dava não era a paz enganosa do mundo, a paz licenciosa, a paz das posses enganosas, das riqueza tangíveis mas fungíveis, dos poderes transitórios, das ilusões, dos equívocos e das coisas efêmeras, tão voláteis como a própria existência no arquipélago celular. A paz que só Jesus podia dá-la ele confirma na Oração do Horto das Oliveiras, naquele momento em que pensava o destino das ovelhas a ele confiada pelo autor divino! E em profunda oração ele assim se expressa conforme os registros do evangelista João capítulo 17 – versículos 1 a 26: Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do mal” Como diz o instrutor e escritor espírita Manuel Potasio: “A morte é, portanto, necessária e não pode ser desprezada, sob pena de manter-se o individuo chumbado às condições materiais da realidade existencial e enfrentar maiores dificuldades para reincorporar-se na vida natural, sob o império da lei de atração e sintonia, que atua em todos os planos da vida”, em todas as dimensões do Universo sob o olhar do Altíssimo!
A Doutrina Espírita, mostra-nos que a morte não é o fim da linha senão para a existência na matéria densa. Para o Espírito, ela aparece como uma passagem para a dimensão superior, uma estação de baldeação para outras experiências e uma transição necessária para novos aprendizados. A morte é um parto ao contrário, um mergulho no Invisível, na dimensão infinita, pois lá o Espírito que desencarna, é recebido por numerosos outros Espíritos, familiares, amigos, admiradores, que o espera, o abraça e recordam juntos reminiscências de outros mergulhos na carne em algum lugar do passado.
Aliás, passado, futuro, presente para Deus o eterno criador, orientador do Universo e da Vida, na dualidade espaço-tempo tudo é o eterno tempo do Espírito na sua marcha para o primado de si mesmo!
“A alma não se acha encerrada no corpo, qual pássaro numa gaiola. Irradia e se manifesta exteriormente, como a luz através de um globo de vidro, ou como o som em torno de um centro de sonoridade. Neste sentido se pode dizer que ela é exterior, sem que por isso constitua o envoltório do corpo. A alma tem dois invólucros. Um, sutil e leve: é o primeiro, ao qual chamas perispírito; outro, grosseiro, material e pesado, o corpo. A alma é o centro de todos os envoltórios, como o gérmen em um núcleo, já o temos dito” (Livro dos Espírito, Questão 141).
A morte é portanto instrumento de libertação da alma, que a assimila como um benefício concedido pela lei divina em favor de seu crescimento espiritual. Logo, não devemos ter medo da morte, já que “morremos todos os dias”, consoante nos lembram os Espíritos (Livro dos Espíritos, Questão 402).
Afinal, quantas vezes já passamos pela por ela, a morte? Quantas vezes já reencarnamos, vivemos, e desencarnamos?! Não podemos lembrar-nos dessas ocorrências, mas que elas sejam reais, quem poderá negar? Uma coisa, naturalmente é certa, porém: a morte já é nossa velha conhecida, nossa companheira de estrada, nossa amiga e benfeitora...
Mas, o temor da morte tem o seu valor, visto que ele “é um efeito da sabedoria da Providência e uma conseqüência do instinto de conservação comum a todos os viventes”, lembra-nos Allan Kardec no livro O Céu e o Inferno no capítulo II, pois o Espírito vindo do mundo espiritual para o mundo corpóreo, anseia por retornar ao seu habitat natural. Não houvera esse mecanismo inibidor, ele certamente seria tentado, em muitas situações, a abreviar a vida, bem precioso de não é senão usuário, como testemunhou o grande Apóstolo: “Mas, de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar em Cristo, porque isto é ainda muito melhor. Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne”. (Filipenses, 1: 23-24)


segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

A Missao da América


MISSÃO DA AMÉRICA

(...) Portanto eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus frutos. (MATEUS 21: 43)

O Cristo localiza, então na América as suas fecundas esperanças. O século XVI alvorece com a descoberta do novo continente, sem que os europeus, de modo geral, compreendessem, na época, a importância de semelhante acontecimento. As riquezas fabulosas da Índia deslumbram o espírito aventureiro daquele tempo, e as testas coroadas do Velho Mundo não entenderam a significação moral do continente americano.
Os operários de Jesus, porém, abstraídos da critica ou do aplauso do mundo, cumprem os seus grandes deveres no âmbito das novas terras. Sob a determinação superior, organizam as linhas evolutivas das nacionalidades que aí teriam de florescer no porvir. Nesse campo de lutas novas e regeneradoras, todos os espíritos de boa-vontade poderiam trabalhar pelo advento da paz e da fraternidade do futuro humano, de foi por isso que, laborando para os séculos porvindouros, definiram o papel de cada região no continente, localizando o cérebro da nova civilização no ponto onde hoje se alinham os Estados Unidos da América do Norte, e o seu coração nas extensões da terra farta e acolhedora onde floresce o Brasil, na América do Sul. Os primeiros guardam os poderes materiais; o segundo detém as primícias dos poderes espirituais, destinadas à civilização planetária do futuro. (Livro A Caminho da Luz, Emmanuel/ Francisco Candido XAvier

“Talhados para as grandezas,/ Pra crescer, criar, subir,/ O Novo Mundo nos músculos/ Sente a seiva do porvir/ - Estatuários de colossos -/ Cansado doutros esboços/ Disse um dia Jeová:/ “Vai Colombo, abre a cortina,/ Da minha eterna oficina.../ Tira a América de lá. (O Livro e a América, Castro Alves)

JORNAIS, REVISTAS, PERIÓDICOS, Emissoras de Televisão nos quatro cantos do Mundo demonstram o interesse pela vitória do Negro Barack Hussein Obama, como a Grande Chance Planetária, nestes dias conturbado em que a Humanidade aflita deveria estar pensando nas palavras de Jesus Há dois mil anos, ao afirmar que não passaria esta Geração até que se cumprisse a Lei. A Lei de Deus é claro, a Lei que rege a Vida, a Natureza e os princípios morais conforme lembrou Jesus sempre advertindo: “Ouçam os que tem ouvidos de ouvir, vejam os que tem olhos de ver”.
PREFÁCIO DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos Céus, qual imenso exercito que se movimentam ao receber as ordens do seu comando, espalham-se por toda a superfície da Terra e, semelhantes a estrelas cadentes, vêm iluminar os caminhos e abrir os olhos aos cegos.
Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas hão de ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos.
As grandes vozes do Céu ressoam como sons de trombetas, e os cânticos dos anjos se lhes associam. Nós vos convidamos, a vós homens, para o divino concerto. Tomai da lira, fazei uníssonas vossas vozes, e que, num hino sagrado, elas se estendam e repercutam de um extremo a outro do Universo.
Homens, irmãos a quem amamos, aqui estamos junto de vós. Amai-vos, também, uns aos outros e dizei do fundo do coração, fazendo as vontades do Pai, que está no Céu: Senhor! Senhor!... e podereis entrar no reino dos Céus.

O ESPÍRITO DE VERDADE