segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O ARADO


O ARADO

“E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus.” — (LUCAS, CAPÍTULO 9, VERSÍCULO 62.)

Aqui, vemos Jesus utilizar na edificação do Reino Divino um dos mais belos símbolos.

Efetivamente, se desejasse, o Mestre criaria outras imagens.Poderia reportar-se às leis do mundo, aos deveres sociais, aos textos da profecia, mas prefere fixar o ensinamento em bases mais simples.

O arado é aparelho de todos os tempos. É pesado, demanda esforço de colaboração entre o homem e a máquina, provoca suor e cuidado e, sobretudo, fere a terra para que produza. Constrói o berço das sementeiras e, à sua passagem, o terreno cede para que a chuva, o sol e os adubos sejam convenientemente aproveitados.

É necessário, pois, que o discípulo sincero tome lições com o Divino Cultivador, abraçando-se ao arado da responsabilidade, na luta edificante, sem dele retirar as mãos, de modo a evitar prejuízos graves à “terra de si mesmo”.

Meditemos nas oportunidades perdidas, nas chuvas de misericórdia que caíram sobre nós e que se foram sem qualquer aproveitamento para nosso es-pírito, no sol de amor que nos vem vivifícando há muitos milênios, nos adubos preciosos que temos recusado, por preferirmos a ociosidade e a indiferença.

Examinemos tudo isto e reflitamos no símbolo de Jesus.

Um arado promete serviço, disciplina, aflição e cansaço; no entanto, não se deve esquecer que, depois dele, chegam semeaduras e colheitas, pães no prato e celeiros guarnecidos.



Psicografia do méwdium Francisco Cândido Xavier ditado por Emmanuel (Espírito) no Livro "Pão Nosso"
* * *

O Reino dos Céus tão falado por Jesus é o reino verdadeiro não perecível real a que todos nós estamos em viagem em busca no instante eterno em que vivemos, pois o tempo é o pensamento que determina. Como mensurar espaço e tempo no éter imponderável onde pulsam os continentes siderais nas dimensões que as matemáticas podem demonstrar e onde as leis cósmicas promanam do Genitor Divino (Espírito), conforme as palavras de vida eterna do nazareno que até nos dias de hoje parece repetir sempre "Sedes perfeito como é perfeito o vosso pai que está nos Céus". Somente dentro da nossa Via-Láctea são 400 bilhões de Sóis e mais de l00 outras milhões de Galáxias que somente o pensamento pode abranger sem que para isso preceise de braços e pernas do mecanismo corporal a nós fornecidos para alavancarmos as nossas virtudes e libertando-nos das nossas múltiplas imperfeições adquiridas na nossa formação en quanto chegamos ao Reino Hominal após navegarmos por outros reino, conforme admite a Teoria da Evolução de Charles Darwin, que certamente abala as estruturas da Gênese bíblica ainda mal compreendida, pois que será um dia transformada em Lei de Evolução, pois ciência e religião não podem estar dissociadas das verdades do autor cósmico ratificada pelo prometido messias que "bom é somente o pai que está nos Céus, Universo do Ser, enquanto enquanto jungido ao arquipélago celular (o corpo denso, ponderável,vivemos pequenos instantes a FASE DO NÃO-SER). Certamente que já iniciamos a Grande Transição para passarmos ao próximo estágio de Mundo de Regeneração, fase que nos permitirá atingirmos outras estâncias maiores da incomensurabilidade, que são os mundos ditosos, os mundos felizes onde medra somente o amor e a paz que só Jesus podia nos dar, pois só ele como o modelo, como o Espírito mais perfeito que esteve na Terra, pode sentir a presença de Deus e compreende-lo como pai de infinita misericórdia, que nos fez simples e ignorantes mas aptos para vencer as imperfeições e có-contruir os mundos que rolam pelo infinito cantando as suas Glórias como o ser uni-ciente, uni-potente, uni-presente pulsando e ao mesmo tempo tendo as suas creaturas pulsando dentro d´ele e mergulhado dehtro de todos os seus filhos em qualquer plano do Universo e da Vida!

Paz e Luz

Josinaldo Duarte de Lacerda

Paz e Luz

Josinaldo Duarte de Lacerda

domingo, 27 de fevereiro de 2011

O EXERCÍCIO DO PERDÃO


O Exercício do Perdão
Certa vez, perguntaram a um filósofo se Deus perdoa. Após refletir um tanto, ele respondeu com outro questionamento:
Para perdoar é necessário sentir-se ofendido?
De pronto o interlocutor respondeu:
Sim. Se não há ofensa, como haveria perdão?
Retornou ele novamente para o filósofo.
Esse então, calmamente respondeu:
Logo, Deus não perdoa!
Embora a resposta nos pareça estranha, traz em si reflexões de grande monta.
A primeira delas é a de que muito melhor que perdoar, é não se sentir ofendido. E para isso, é necessário que a indulgência esteja em nossa mente, que a benevolência esteja em nossas ações.
Porém, quem já não se sentiu ofendido?
Ainda trazemos muitas dificuldades na alma. O orgulho, a vaidade, a pretensão, todos reunidos na alma, nos fazem criaturas com grande dificuldade em não se ofender.

Às vezes, o ofensor nem percebe que nos magoou, quando acontece de não conseguir avaliar as nossas limitações emocionais.
Outras tantas, percebe, tenta remediar, mas o mal já está feito... A ofensa já nos atingiu.
Assim, se ainda nos ofendemos, devemos aprender a perdoar.
Porque será o perdão que conseguirá tirar a nódoa da ofensa dos tecidos de nossa alma.
Se a ofensa nos pesa no coração, atormenta a alma e perturba a mente, o perdão nos fará leves novamente, tranquilizando a alma e sossegando a mente.

Dessa forma, todo esforço para perdoar deve ser levado em conta, sem economia de nossas capacidades emocionais e racionais.

É claro que o perdão não se instaura imediatamente, e ainda, quanto mais magoados e ofendidos, maior a intensidade das dores.
Talvez, mais esforço nos seja demandado.
Assim, comecemos o exercício do perdão assumindo que a raiva, a mágoa, a ofensa existem em nosso coração.
Enquanto fingirmos que perdoamos, apenas pelos lábios, sem passar pelo coração, nada acontecerá.

Em seguida, busquemos compreender a atitude do outro, daquele que nos ofendeu.
Talvez tenha sido um mau dia para ele.
Ou esteja passando por uma fase difícil.
Ou ainda, talvez ele mesmo seja uma pessoa com grandes feridas na alma.
Por isso, mostra-se tão agressivo.

Após compreender, exercitemos pequenos passos de aproximação.
Primeiramente, suportemo-lo, enfrentando os sentimentos ruins que poderão brotar em nossa alma, nesse primeiro instante.
Mas, persistamos na convivência, por alguns instantes que seja.
Em seguida, demos espaço para a tolerância, ensaiando os primeiros passos do relacionamento, mesmo que distante e ainda um tanto frio.
Em seguida, estreitemos um pouco mais o relacionamento, através da cordialidade e do coleguismo.
Não tardará para que sejamos capazes de retomar a fraternidade e administrar o ocorrido, em nossa intimidade.

Afinal, o perdão exige o esquecimento.
Porém, não esqueceremos o fato, aquilo que nos causou a mágoa, já que isso se mostra quase impossível.

O esquecimento que o perdão provoca é o da mágoa, da ofensa.
Quando pudermos olhar nos olhos daquele que nos magoou, com tranquilidade e paz no coração, aí estará implantado em nossa alma, o perdão.

Redação do Momento Espírita
Em 25.02.2011.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

VIGILÂNCIA E ORAÇÃO


"Vigiai e orai, para que não entreis em tentação" (Mateus, 26:41)

Vigiais, orai e fazei o bem!

Estamos vivenciando a fase de transição em que a Terra passa da condição de Mundo de Expiações e Provas para Mundo de Regeneração.

De um lado, vemos o aprimoramento da Ciência e da Tecnologia trazendo facilidades para a vida do homem; a multiplicação de organizações criadas com o objetivo de dar garantia de vida digna às pessoas; e os órgãos governamentais desenvolvendo o seu trabalho voltado a atender, cada vez mais, às necessidades de seus cidadãos.

De outro lado, encontramos pessoas em crises existenciais, sem resposta aos seus questionamentos íntimos a respeito do que são, qual a razão da dor que enfrentam e qual o objetivo de suas vidas; focos de desequilíbrio social reclamando reparação em regimje de urgência; catástrofes climáticas de amplo espectro; e insegurança social, o que leva muitos à depressão e a problemas de saúde de complexo restabelecimento.

À luz da Doutrina Espírita, este quadro demonstra, também, um intenso intercâmbio entre os seres humanos e os Espíritos desencarnados, de mútua influência, independentemente do nível moral e intelectual que apresenta, dentro do principio de afinidade que preside este relacionamento mediúnico.

Reformador, nesta edição, traz matérias relacionadas com estes assuntos falando a respeito dos processos obsessivos, em suas variadas manifestações , assim como a respeito dos caracteres do homem de bem.

A análise destas questões, feita sob a ótica do Espiritismo, leva-nos, fatalmente, à compreensão de que a melhor maneira de nos posicionarmos no atual contexto, considerando, principalmente, a sintonia com os Espíritos que o nosso comportamento estabelece , é a de vigiar, orar e fazer o bem até o limite de nossas possibilidades, como preceitua o Evangelho de Jesus
Editorial da revista O REFORMADOR Ano 126 * No. 2.15l * junho 2008.



O momento enseja profundas reflexões a respeito da velocidade dos acontecimentos no mundo atual, onde todas as áreas, todas as instituições, todas as atividades, do homem em todos os setores do conhecimento, das ciências sociais, filosóficas,religiosas, psicológicas e administrativas em todos os aspectos urbano, provinciano, pátrios, culturais desafiam os homens a repensarem no seu destino, no seu futuro, no seu amanhã, que certamente não é o fisiológico, o físico, o material, mas a sua transcendência, os valores que ainda dormitam e o homem prefere não pensar, por conveniência,paixões, desar de todas as atribulações que angustiam a todos, não obstante tanta tecnologia, tanta ciência tanto intelectualismo, mas uma explosão de situações fora do controle, pois esquecendo-se que o corpo logo quedará pelo desgaste da energia, esquece-se que precisa “amar mais do que ser amado, perdoar mais do que ser perdoado, servir mais do que ser servido; e que morrendo que nascemos para a vida eterna”, no dizer de São Francisco de Assis, ou na expressão felicíssima afirmo - interrogativa do Padre Antonio Vieira, o Jesuíta capixaba, ao indagar esclarecendo: “Queres saber o que é o Espírito, ou o mais importante a respeito do que seja a vida, observe o corpo do qual o Espírito evadiu-se! Nada absolutamente nada! Entretanto o Ser imortal passa pelo grande portal que separa as duas dimensões visível e invisível, onde a sua felicidade dependerá da sua semeadura, dos seus pensamentos, da sua consciência, das lágrimas que houver enxugado no próximo, do sorriso que estiver espargido, do amor que houver prodigalizado, da “benevolência para com todos, da indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas” conforme o item 886 de O Livro dos Espíritos, do primeiro livro que é a base da Doutrina do Consolador prometido por Jesus; A BOA NOVA, O EVANGELHO, ou ainda O VERDADEIRO CÓDIGO DE PARAÍSO NA TERRA QUANDO ATINGIRMOS A PLENITUDE DO AMOR NA TERRA, TODOS VIVENDO LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE! Todos finalmente conjugando o verbo AMAR em sua verdadeira acepção. Afinal disse-nos ainda o incomparável Cristo de Nazaré: “Não passará o Céu e a Terra até que se cumpra a Lei. É Claro, é cristalino a lei que emana e vige na incomensurabilidade do Universo onde todos estamos, nos diferentes mundos, via-lácteas, nebulosas, galáxias mergulhados no Deus que fez os homens e não no Deus da imaginação egocêntrica do homem mais próximo de sua origem do que de seu destino cósmico,conforme a conclusão sábia do filósofo Voltaire, entre outras coisas autor do poema épico, O Henriade,e grande crítico parisiense ao fanatismo religioso durante a perseguição aos protestantes e que respondeu sabiamente quando lhe perguntram se ele acreditava em Deus: "Claro que eu acredido no Deus que me fez e que fez os homens; não posso é acreditar no Deus feito pelas imaginações dos homens em sintonia com pensamentos egóicos, primitivos, longe das virtude e tão arraigado aos vícios.
Paz e Luz
Josinaldo Duarte de Lacerda

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

ESTEJAMOS CONTENTES


ESTEJAMOS CONTENTES

"Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com
isso contentes".- Paulo. (1 TIMOTEO, 6:8.)


O monopolizador de trigo não poderá abastecer-se à mesa senão de algumas fatias de pão, para saciar as exigências da sua fome.
O proprietário da fábrica de tecidos não despenderá senão alguns metros de pano para a confecção de um costume, destinado ao próprio uso.
Ninguém deve alimentar-se ou vestir-se pelos padrões da gula e da vaidade, mas sim de conformidade com os princípios que regem a vida em seus fundamentos naturais.
Por que esperas o banquete, a fim de ofereceres algumas migalhas ao companheiro que passa faminto?
Por que reclamas um tesouro de moedas na retaguarda, para seres útil ao necessitado?
A caridade não depende da bolsa. É fonte nascida no coração.
É sempre respeitável o desejo de algo possuir no mealheiro para socorro do próximo ou de si mesmo, nos dias de borrasca e insegurança, entretanto, é deplorável a subordinação da prática do
bem ao cofre recheado.
Descerra, antes de tudo, as portas da tua alma e deixa que o teu sentimento fulgure para todos, à maneira de um astro cujos raios iluminem, balsamizem, alimentem e aqueçam. . .
A chuva, derramando-se em gotas, fertiliza o solo e sustenta bilhões de vidas.
Dividamos o pouco, e a insignificância da boa-vontade, amparada pelo amor, se converterá com o tempo em prosperidade comum..
Algumas sementes, atendidas com carinho, no curso dos anos, podem dominar glebas imensas.
Estejamos alegres e auxiliemos a todos os que nos partilhem a marcha, porque, segundo a sábia palavra do apóstolo, se possuímos a graça de contar com o pão e com o agasalho para cada dia, cabenos
a obrigação de viver e servir em paz e contentamento.



Do livro FONTE VIVA
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

Na verdade o que falta ao mundo é o senso do dever. AS pessoas estão sempre em busca dos direitos, mas esquecem que o Nazareno da história dizia não ter onde repousar a cabeça e que não veio ao mundo para ser servido, mas para servir. Advertiu-nos que é necessário amar os nossos inimigos, fazer o bem aos que nos perseguem e orar pelos que nos perseguem e caluniam; onde cada um é feliz ou infeliz, conforme a sua construção, o seu trabaho no Bem além do trabalho e da oração em favor de todos e por todos fraternalmente!Aos que queriam apedrejar a pecadora presa em adultério, mostra que os vícios, os pecados, as paixões, a luxúria tudo trama contra todos, pois tais desregramentos morais, torna o espírito prisioneiro de si mesmo, contrariando as leis cósmicas do amor e da vida torna-o prisioneiro da densidade, da ponderabilidade e torna-se motivo de atração das esferas errantes do Universo, precisando "buscar, procurar, achar, pedir ou trabalhar para encontrar no vasto império divino tudo o de que necessita para uma vida em abundância onde ele o príncipe deste "Reino dos Céus",veio para nos instruir, para nos libertar da dor e do sofrimento buscando habitar as esferas de luz que orbitam na imensidão enquanto aguardamos alta das nossas imperfeições,das nossas quedas, das nossas tragédias, iluminando-nos com o amanhã de bênçãos ao liberarmo-nos das sombras para buscarmos vida mais vida plena de amor, benevolência e indulgência para com todos exorcisando o EGOÍSMO,a maior chaga da humanidade que brutaliza o homem, exclui os "miseráveis" tornando mais miseráves os possuidores dos bens que repletam o corpo, mas não a vida que é Espírito!

Paz e Luz

JOSINALDO DUARTE DE LACERDA

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

SENTIMENTOS FRATERNOS


SENTIMENTOS FRATERNOS

“Quanto, porém, à caridade fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros.” — Paulo. (1ª EPÍSTOLA AOS TESSALONICENSES, CAPÍTULO 4, VERSÍCULO 9.)


Forte contra-senso que desorganiza a contribuição humana, no divino edifício do Cristianismo, é o impulso sectário que atormenta enormes fileiras de seus seguidores.

Mais reflexão, mais ouvidos ao ensinamento de Jesus e essas batalhas injustificáveis estariam para sempre apagadas.

Ainda hoje, com as manifestações do plano espiritual na renovação do mundo, a cada momento surgem grupos e personalidades, solicitando fórmulas do Além para que se integrem no campo da fraternidade pura.

Que esperam, entretanto, os companheiros esclarecidos para serem efetivamente irmãos uns dos outros?

Muita gente se esquece de que a solidariedade legítima escasseia nos ambientes onde é reduzido o espírito de serviço e onde sobra a preocupação de criticar. Instituições notáveis são conduzidas à perturbação e ao extermínio, em vista da ausência do auxílio mútuo, no terreno da compreensão, do trabalho e da boa-vontade.

Falta de assistência? Não.

Toda obra honesta e generosa repercute nos planos mais altos, conquistando cooperadores abnegados.

Quando se verifique a invasão da desarmonia nos institutos do bem, que os agentes humanos acusem a si mesmos pela defecção nos compromissos assumidos ou pela indiferença ao ato de servir. E que ninguém peça ao Céu determinadas receitas de fraternidade, porque a fórmula sagrada e imutável permanece conosco no “amai-vos uns aos outros”.


Do livro PÃO NOSSO ditado por Emmanuel (Espírito)ao médium Francisco Cândido Xavier


A Transição Planetária em pleno curso, comprova a mensagem de Jesus de Nazaré, quando, convivendo com a Humanidade somatizado no primeiro século, lecionou que não "{...}Passaria o Céu e a Terra até que se cumprisse a Lei{...}". Aturdidos hoje, é hora de compreendermos que rapidamente a "Geração Nova" conforme a GÊNESE de Allan Karde já começa a assumir os seus postos na Terra em Regeneração, para constituirem neste milênio a nova civilização intelecto-moralmente desenvolvida e aí sim, sendo varrida da Terra o Egoísmo, o nosso orbe planetário tomará nova configuração na Via-láctea, cumprindo-se aqui o que já é "feito nos Céus": A Vontade soberana do Genitor Divino, ratificando o Sermão da Montanha (MATEUS CaP V, vv 01 a 12)

Paz e Luz

Josinaldo Duarte de Lacerda

sábado, 19 de fevereiro de 2011

NÃO SOMENTE


NÃO SOMENTE

"Nem só de pão vive o homem".- Jesus. (MATEUS. 4:4).


Não somente agasalho que proteja o corpo, mas também o refúgio de conhecimentos superiores que fortaleçam a alma.
Não só a beleza da máscara fisionômica, mas igualmente a formosura e nobreza dos sentimentos.
Não apenas a eugenia que aprimora os músculos, mas também a educação que aperfeiçoa as maneiras.
Não somente a cirurgia que extirpa o defeito orgânico, mas igualmente o esforço próprio que anula o defeito íntimo.
Não só o domicílio confortável para a vida física, mas também a casa invisível dos princípios edificantes em que o espírito se faça útil, estimado e respeitável.
Não apenas os títulos honrosos que ilustram a personalidade transitória, mas igualmente as virtudes comprovadas, na luta objetiva, que enriqueçam a consciência eterna.
Não somente claridade para os olhos mortais, mas também luz divina para o entendimento imperecível.
Não só aspecto agradável, mas igualmente utilidade viva.
Não apenas flores, mas também frutos.
Não somente ensino continuado, mas igualmente demonstração ativa..
Não só teoria excelente, mas também prática santificante.
Não apenas nós, mas igualmente os outros.
Disse o Mestre: - "Nem só de pão vive o homem".
Apliquemos o sublime conceito ao imenso campo do mundo.
Bom gosto, harmonia e dignidade na vida exterior constituem dever, mas não nos esqueçamos da pureza, da elevação e dos recursos sublimes da vida interior, com que nos dirigimos para a Eternidade.



Do livro FONTE VIVA
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O VERBO ENCANTADOR


O Verbo encantador



O dia brincava ainda nos extensos campos com preguiça de ir-se embora. A tarde era um festival de luz.

Próximo a florido laranjal, sob frondosa árvore junto a cantante regato, perto de 400 jovens nos quedávamos sentados no chão, olhos marejados, feições serenas, embevecidas; quiçá o pincel de inigualável artista houvesse criado o quadro encantador que podia ser ali admirado.

Corria o ano de 1962, mês de abril, encerramento de mais uma Combesp, encontro que congregava jovens espíritas que mediavam entre 15 a 25 anos, e, naquele momento, nada quebrava a magia que nos trazia ali atentos, magnetizados.

Era, e é ainda, magistral o mago que assim nos encantava.

Jovem, também, mediana estatura, presença harmoniosa, estava postado à sombra amiga de velha árvore; os olhos semicerrados pareciam fitar ignota paisagem que ia descrevendo com inigualável mestria.

A voz forte e doce, ao mesmo tempo, estava possuída por especial encanto e penetrava as almas juvenis que acompanhavam, suspensa na ternura que se irradiava dela.

A estória narrada era comovedora, mas era o orador o responsável pelo clima criado no bucólico ambiente.

A mensagem primorosa arrancava da assistência reprimidos soluços, e a linguagem dúlcida do bem, estimulada por ele, tecia promessas de renovação entre os que o ouvíamos.

Aqueles moços, que fugiam do bulício do mundo para vivenciarem, no feriado prolongado, as primícias da dedicação e estudo do Espiritismo, sentiam, ainda uma vez, a força do verbo encantador que se elevava para ensinar encantando ou encantar ensinando, como fizera antes e continuaria a fazer.

Acreditamos que, se um dos botões das laranjeiras próximas ousasse abrir ou um pássaro atrevido cantasse, alguém se voltaria para dizer: Silêncio, Divaldo Franco está falando, em nome de Jesus.

Ana Guimarães

Fonte: Revista Cultura Espírita, do Instituto de Cultura

Espírita do Brasil/Rio de Janeiro, ano II, nº 17, agosto/2010.

Em 27.09.2010.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

GLORIFIQUEMOS




"Ora, a nosso Deus e Pai seja dada glória para todo o sempre" - Paulo
FILIPENSES 4:20


Quando o vaso se retirou da cerâmica, dizia sem palavras:
- Bendito seja o fogo que me proporcionou a solidez.
Quando o arado se ausentou da forja, afirmava em silêncio:
- Bendito seja o malho que me deu forma,
Quando a madeira aprimorada passou a brilhar no palácio, exclamava, sem voz:
- Bendita seja a lâmina que me cortou cruelmente, preparando-me a beleza.
Quando a seda luziu, formosa.. no templo, asseverava no íntimo:
- Bendita seja a feia lagarta que me deu vida.
Quando a flor se entreabriu, veludosa e sublime, agradeceu, apressada:
- Bendita a terra escura que me encheu de perfume.
Quando o enfermo recuperou a saúde, gritou, feliz:
- Bendita seja a dor que me trouxe a lição do equilíbrio.
Tudo é belo, tudo é grande, tudo é santo na casa de Deus.
Agradeçamos a tempestade que renova, a luta que aperfeiçoa, o sofrimento que ilumina.
A alvorada é maravilha do céu que vem após a noite na Terra.
Que em todas as nossas dificuldades e sombras seja nosso Pai glorificado para sempre.



Do livro FONTE VIVA
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

Trabalho há para todo, por que esta é lei do Universo promanada pelo Genitor Divino que nos colocou nas esferas físicas planetárias para luzirmos, para nos projetarmos na direção do Futuro,luarizando nossas almas enquanto aguardamos a nossa perfeição intelecto-moral. O Nosso Orbe terrestre navegando em torno da uma estrela de quinta grandeza entrou numa fase nova, pois vive os primeiros momentos de Mundo de Regeneração, mas que será mais visível esta mudança nos próximo cincoenta a setenta anos, pois os "mansos herdando a Terra, a morada estará preparada para conter uma população muito maior de espíritos encarnados, onde todos vivam fraternalmente e onde prepondere o bem e aí assim teremos um mundo civilizado, sem castas, sem exclusões, mais próximo do reino dos Céus, onde Jesus de Nazaré é o principe deste reino, o reino espiritual ou do Espírito Imortalíssimo! O momento é pois de transição. Um milênio é composto de mil anos e até lá estaremos nos habilitando aos mundos felizes, onde o Espírito despondo-se das paixões, repletando-se de amor, do perdão, por si mesmo e pelo próximo, da lei de fraternidade fará que o nosso planeta tenha mais vida, "mas vida em abundância", restabelecendo seu clima ideal onde até o organismo perispiritual, mais sutil ensejará que os seus habitantes pairem além da chamada erraticidade e saiam da "UTÍ" das suas paixões" no dizer de Emmanuel (Espírito) através da mediunidade Francisco Candido Xavier. A hora é dos trabalhadores da última hora, conforme o capítulo 20 de o Evangelho Segundo o Espritismo de Allan Kardec. "Ide e pregai disse Jesus"; e trabalho há para todos dentro das infinitas possiblidades individuais, onde Deus ajuda a creatura através de outra creatura! Não deverá portanto a necessidade de "melindres" entre os profitentes que assinaram compromissos antes desta encarnação (em qualquer religião), e que para isto deverá valorizar um o trabalho do outro, sem crítica, sem invenções, ciúmes ou qualquer paixão que o transforme ao invés de trabalhador, tumutuadores da última hora, pois o momento requer união, solidariedade a amor na acepção que Jesus nos oferece conforme a ratificação no ítem 886 de O Livro dos Espíritos a respeito do verdadeiro sentido da caridade conforme ele entendia dada pelos espíritos egrégios: "Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições alheias, perdão das ofensas".Glorifiquemos pois a Jesus o nosso irmão maior e ao nosso Pai Celestial que nos creou para termos vida, mas vida em abundância sem a ponderabilidade das paixões que pela gravidade nos amarram as esferas fisícas para a nos habilitarmos ao explendor da Vida Cósmica onde tudo está merguhado sob o amor de Deus.

paz e amor no coração de todos nós

Josinaldo Duarte de Lacerda