segunda-feira, 31 de agosto de 2009

PONDERACAO



PONDERAÇÃO


Diante do mal quantas vezes!...
Censuramos o próximo...
Desertamos do testemunho da paciência...
Criticamos sem pensar...
Abandonamos companheiros infelizes à própria sorte...
Esquecemos a solidariedade...
Fugimos ao dever de servir...
Abraçamos o azedume...
Queixamo-nos uns dos outros...
Perdemos tempo em lamentações...
Deixamos o campo das próprias obrigações...
Avinagramos o coração...
Desmandamo-nos na conduta...
Agravamos problemas...
Aumentamos o próprios débitos...
Complicamos situações...
Esquecemos a prece...
Desacreditamos a fraternidade...
E, às vezes, olvidamos até mesmo a fé viva em Deus...
Entretanto a fórmula da vitória sobre o mal ainda e sempre é
aquela senha de Jesus:

AMAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO EU VOS AMEI!!...

Bezerra de Menezes (Espirito)

Do livro "Visao Nova" mediunidade de Francisco Candido Xavier

domingo, 30 de agosto de 2009


Opera-se, na Terra, neste largo período, a grande transição anunciada pelas Escrituras e confirmada pelo Espiritismo.

O planeta sofrido experimenta convulsões especiais, tanto na sua estrutura física e atmosférica, ajustando as suas diversas camadas tectônicas, quanto na sua constituição moral.

Isto porque, os espíritos que o habitam, ainda caminhando em faixas de inferioridade, estão sendo substituídos por outros mais elevados que o impulsionarão pelas trilhas do progresso moral, dando lugar a uma era nova de paz e de felicidade.

Os espíritos renitentes na perversidade, nos desmandos, na sensualidade e vileza, estão sendo recambiados lentamente para mundos inferiores onde enfrentarão as conseqüências dos seus atos ignóbeis, assim renovando-se e predispondo-se ao retorno planetário, quando recuperados e decididos ao cumprimento das leis de amor.

Por outro lado, aqueles que permaneceram nas regiões inferiores estão sendo trazidos à reencarnação de modo a desfrutarem da oportunidade de trabalho e de aprendizado, modificando os hábitos infelizes a que se têm submetido, podendo avançar sob a governança de Deus.

Caso se oponham às exigências da evolução, também sofrerão um tipo de expurgo temporário para regiões primárias entre as raças atrasadas, tendo o ensejo de ser úteis e de sofrer os efeitos danosos da sua rebeldia.

Concomitantemente, espíritos nobres que conseguiram superar os impedimentos que os retinham na retaguarda, estarão chegando, a fim de promoverem o bem e alargarem os horizontes da felicidade humana, trabalhando infatigavelmente na reconstrução da sociedade, então fiel aos desígnios divinos.

Da mesma forma, missionários do amor e da caridade, procedentes de outras Esferas estarão revestindo-se da indumentária carnal, para tornar essa fase de luta iluminativa mais amena, proporcionando condições dignificantes, que estimulem ao avanço e à felicidade.

Não serão apenas os cataclismos físicos que sacudirão o planeta, como resultado da lei de destruição, geradora desses fenômenos, como ocorre com o outono que derruba a folhagem das árvores, a fim de que possam enfrentar a invernia rigorosa, renascendo exuberantes com a chegada da primavera, mas também os de natureza moral, social e humana que assinalarão os dias tormentosos, que já se vivem.

Os combates apresentam-se individuais e coletivos, ameaçando de destruição a vida com hecatombes inimagináveis.

A loucura, decorrente do materialismo dos indivíduos, atira-os nos abismos da violência e da insensatez, ampliando o campo do desespero que se alarga em todas as direções.

Esfacelam-se os lares, desorganizam-se os relacionamentos afetivos, desestruturam-se as instituições, as oficinas de trabalho convertem-se em áreas de competição desleal, as ruas do mundo transformam-se em campos de lutas perversas, levando de roldão os sentimentos de solidariedade e de respeito, de amor e de caridade...

A turbulência vence a paz, o conflito domina o amor, a luta desigual substitui a fraternidade.

... Mas essas ocorrências são apenas o começo da grande transição.

A fatalidade da existência humana é a conquista do amor que proporciona plenitude.

Há, em toda parte, uma destinação inevitável, que expressa a ordem universal e a presença de uma Consciência Cósmica atuante.

A rebeldia que predomina no comportamento humano elegeu a violência como instrumento para conseguir o prazer que lhe não chega da maneira espontânea, gerando lamentáveis consequências, que se avolumam em desaires contínuos.

É inevitável a colheita da sementeira por aquele que a fez, tornando-se rico de grãos abençoados ou de espículos venenosos.

Como as leis da vida não podem ser derrogadas, toda objeção que se lhes faz converte-se em aflição, impedindo a conquista do bem-estar.

Da mesma forma, como o progresso é inevitável, o que não seja conquistado através do dever, sê-lo-á pelos impositivos estruturais de que o mesmo se constitui.

A melhor maneira, portanto, de compartilhar conscientemente da grande transição é através da consciência de responsabilidade pessoal, realizando as mudanças íntimas que se tornem próprias para a harmonia do conjunto.

Nenhuma conquista exterior será lograda se não proceder das paisagens íntimas, nas quais estão instalados os hábitos. Esses, de natureza perniciosa, devem ser substituídos por aqueles que são saudáveis, portanto, propiciatórios de bem-estar e de harmonia emocional.

Na mente está a chave para que seja operada a grande mudança.

Quando se tem domínio sobre ela, os pensamentos podem ser canalizados em sentido edificante, dando lugar a palavras corretas e a atos dignos.

O indivíduo, que se renova moralmente, contribui de forma segura para as alterações que se vêm operando no planeta.

Não é necessário que o turbilhão dos sofrimentos gerais o sensibilize, a fim de que possa contribuir eficazmente com os espíritos que operam em favor da grande transição.

Dispondo das ferramentas morais do enobrecimento, torna-se cooperador eficiente, em razão de trabalhar junto ao seu próximo pela mudança de convicção em torno dos objetivos existenciais, ao tempo em que se transforma num exemplo de alegria e de felicidade para todos.

O bem fascina todos aqueles que o observam e atrai quantos se encontram distantes da sua ação, o mesmo ocorrendo com a alegria e a saúde.

São eles que proporcionam o maior contágio de que se tem notícia e não as manifestações aberrantes e afligentes que parecem arrastar as multidões.

Como escasseiam os exemplos de júbilo, multiplicam-se os de desespero, logo ultrapassados pelos programas de sensibilização emocional para a plenitude.

A grande transição prossegue, e porque se faz necessária, a única alternativa é examinar-lhe a maneira como se apresenta e cooperar para que as sombras que se adensam no mundo sejam diminuídas pelo Sol da imortalidade.

Nenhum receio deve ser cultivado, porque, mesmo que ocorra a morte, esse fenômeno natural é veículo da vida que se manifestará em outra dimensão.

A vida sempre responde conforme as indagações morais que lhe são dirigidas.

As aguardadas mudanças que se vêm operando trazem uma ainda não valorizada contribuição, que é a erradicação do sofrimento das paisagens espirituais da Terra.

Enquanto viceje o mal, no mundo, o ser humano torna-se-lhe a vítima preferida, em face do egoísmo em que se estorcega, apenas por eleição especial.

A dor momentânea que o fere, convida-o, por outro lado, à observância das necessidades imperiosas de seguir a correnteza do amor no rumo do oceano da paz.

Logo passado o período de aflição, chegará o da harmonia.

Até lá, que todos os investimentos sejam de bondade e de ternura, de abnegação e de irrestrita confiança em Deus.

Joanna de Angelis (Espirito)

(Recebido em junho de 2006 no Rio de Janeiro pelo medium Divaldo Pereira Franco)

sábado, 29 de agosto de 2009


FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO

O de que precisa o Espírito para se salvar. Parábola do bom samaritano. - O mandamento maior. - Necessidade da caridade, segundo S. Paulo. - Fora da Igreja não há salvação. Fora da verdade não há salvação. - Instruções dos Espíritos: Fora da caridade não há salvação.



O de que precisa o Espírito para ser salvo. Parábola do bom samaritano.

1. Ora, quando o filho do homem vier em sua majestade, acompanhado de todos os anjos, sentar-se-á no trono de sua glória; - reunidas diante dele todas as nações, separará uns dos outros, como o pastor separa dos bodes as ovelhas, - e colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda.

Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do reino que vos foi preparado desde o princípio do mundo; - porquanto, tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; careci de teto e me hospedastes; - estive nu e me vestistes; achei-me doente e me visitastes; estive preso e me fostes ver.

Então, responder-lhe-ão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? - Quando foi que te vimos sem teto e te hospedamos; ou despido e te vestimos? - E quando foi que te soubemos doente ou preso e fomos visitar-te? - O Rei lhes responderá: Em verdade vos digo, todas as vezes que isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos, foi a mim mesmo que o fizestes.

Dirá em seguida aos que estiverem à sua esquerda: Afastai-vos de mim, malditos; ide para o fogo eterno, que foi preparado para o diabo e seus anjos; - porquanto, tive fome e não me destes de comer, tive sede e não me destes de beber; precisei de teto e não me agasalhastes; estive sem roupa e não me vestistes; estive doente e no cárcere e não me visitastes.

Também eles replicarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome e não te demos de comer, com sede e não te demos de beber, sem teto ou sem roupa, doente ou preso e não te assistimos?
- Ele então lhes responderá: Em verdade vos digo: todas a vezes que faltastes com a assistência a um destes mais pequenos, deixastes de tê-la para comigo mesmo.
E esses irão para o suplício eterno, e os justos para a vida eterna. (S. MATEUS, cap. XXV, vv. 31 a 46.)

2. Então, levantando-se, disse-lhe um doutor da lei, para o tentar: Mestre, que preciso fazer para possuir a vida eterna? - Respondeu-lhe Jesus: Que é o que está escrito na lei? Que é o que lês nela? - Ele respondeu: Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a tua alma, com todas as tuas forças e de todo o teu espírito, e a teu próximo como a ti mesmo. - Disse-lhe Jesus: Respondeste muito bem; faze isso e viverás.

Mas, o homem, querendo parecer que era um justo, diz a Jesus: Quem é o meu próximo? - Jesus, tomando a palavra, lhe diz: Um homem, que descia de Jerusalém para Jericó, caiu em poder de ladrões, que o despojaram, cobriram de ferimentos e se foram, deixando-o semimorto. - Aconteceu em seguida que um sacerdote, descendo pelo mesmo caminho, o viu e passou adiante.
- Um levita, que também veio àquele lugar, tendo-o observado, passou igualmente adiante. - Mas, um samaritano que viajava, chegando ao lugar onde jazia aquele homem e tendo-o visto, foi tocado de compaixão. - Aproximou-se dele, deitou-lhe óleo e vinho nas feridas e as pensou; depois, pondo-o no seu cavalo, levou-o a uma hospedaria e cuidou dele. - No dia seguinte tirou dois denários e os deu ao hospedeiro, dizendo: Trata muito bem deste homem e tudo o que despenderes a mais, eu te pagarei quando regressar.

Qual desses três te parece ter sido o próximo daquele que caíra em poder dos ladrões? - O doutor respondeu: Aquele que usou de misericórdia para com ele. - Então, vai, diz Jesus, e faze o mesmo. (S. LUCAS, cap. X, vv. 25 a 37.)

3. Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os seus ensinos, ele aponta essas duas virtudes como sendo as que conduzem à eterna felicidade: Bem-aventurados, disse, os pobres de espírito, isto é, os humildes, porque deles é o reino dos céus; bem-aventurados os que têm puro o coração; bemaventurados os que são brandos e pacíficos; bem-aventurados os que são misericordiosos; amai o vosso próximo como a vós mesmos; fazei aos outros o que quereríeis vos fizessem; amai os vossos inimigos; perdoai as ofensas, se quiserdes ser perdoados; praticai o bem sem ostentação; julgai-vos a vós mesmos, antes de julgardes os outros. Humildade e caridade, eis o que não cessa de recomendar e o de que dá, ele próprio, o exemplo. Orgulho e egoísmo, eis o que não se cansa de combater. E não se limita a recomendar a caridade; põe-na claramente e em termos explícitos como condição absoluta da felicidade futura.

No quadro que traçou do juízo final, deve-se, como em muitas outras coisas, separar o que é apenas figura, alegoria. A homens como os a quem falava, ainda incapazes de compreender as questões puramente espirituais, tinha ele de apresentar imagens materiais chocantes e próprias a impressionar. Para melhor apreenderem o que dizia, tinha mesmo de não se afastar muito das idéias correntes, quanto à forma, reservando sempre ao porvir a verdadeira interpretação de suas palavras e dos pontos sobre os quais não podia explicar-se claramente. Mas, ao lado da parte acessória ou figurada do quadro, há uma idéia dominante: a da felicidade reservada ao justo e da infelicidade que espera o mau.

Naquele julgamento supremo, quais os considerandos da sentença? Sobre que se baseia o libelo? Pergunta, porventura, o juiz se o inquirido preencheu tal ou qual formalidade, se observou mais ou menos tal ou qual prática exterior? Não; inquire tão-somente de uma coisa: se a caridade foi praticada, e se pronuncia assim: Passai à direita, vós que assististes os vossos irmãos; passai à esquerda, vós que fostes duros para com eles. Informa-se, por acaso, da ortodoxia da fé? Faz qualquer distinção entre o que crê de um modo e o que crê de outro'? Não, pois Jesus coloca o samaritano, considerado herético, mas que pratica o amor do próximo, acima do ortodoxo que falta com a caridade. Não considera, portanto, a caridade apenas como uma das condições para a salvação, mas como a condição única. Se outras houvesse a serem preenchidas, ele as teria declinado. Desde que coloca a caridade em primeiro lugar, é que ela implicitamente abrange todas as outras: a humildade, a brandura, a benevolência, a indulgência, a justiça, etc., e porque é a negação absoluta do orgulho e do egoísmo.

Do livro "O Evangelho Segundo O Espiritismo de Allan Kardec - Edicao FEB.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A NOVA GERACAO




Crianças do século 21

As crianças de hoje surpreendem pela sua incrível capacidade de lidar com engenhocas tecnológicas. Assustam adultos de mais de trinta anos que sentem algum desconforto frente ao computador, a botões e máquinas eletrônicas sofisticadas.

Os garotos da atualidade assistem em tempo real ao que ocorre em locais distantes de onde se encontram e estão habituados a conquistas científicas.

Tudo isto leva pais a se considerarem ultrapassados, endeusando os filhos ou considerando-os verdadeiros gênios.

Por mais que ajam com certa autonomia, as crianças de hoje, como as de ontem, têm necessidade dos adultos para lhes dizer o que fazer e o que não fazer.

Os pequenos gênios fazem birra, esperneiam e até fazem greve para conseguirem o que desejam.

Precisam de um "chega" que interrompa sua diversão com o game quando a hora é a da refeição, do banho ou da escola. Necessitam receber "não" para regular a sua rotina e sua saúde.

Precisam de disciplina. E disciplina se faz com limites. É um erro tratar as crianças simplesmente como cérebros ansiosos por mais e mais conhecimentos.

Elas necessitam de experiências afetivas, motivo pelo qual não podem dispensar as brincadeiras com outras crianças.

Assim como elas precisam de limites, necessitam dos conflitos com seus amiguinhos para aprenderem a se relacionar com pessoas e coisas.

Alguns estudos mais recentes sobre o aprendizado indicam que se deve pensar em conteúdos intelectuais somente depois dos sete anos, quando as crianças consolidam sua estrutura neurológica, que as capacita a operar certas informações.

O desenvolvimento emocional deve vir antes do intelectual.

Proceder de forma contrária, pode causar problemas como o desinteresse pelos estudos, com o passar dos anos.

O mundo necessita de homens capazes de amar, de respeitar o semelhante, de reconhecer as diferenças, de pensar, muito mais do que de gênios sem moral, frios e calculistas.

A ciência, sem sentimento, tem causado males e tragédias.

Preocupemo-nos, pois, em atender a busca afetiva dos nossos filhos.

Permitamos que eles convivam com outras crianças, que criem brincadeiras, usando a sua criatividade.

Busquemos ensinar-lhes, através da experiência diária, os benefícios do afeto verdadeiro, abraçando-os, beijando-os, valorizando seus pequenos gestos, ouvindo-os com atenção.

A criança aprende o que vivência. O lar é a primeira e fundamental escola. É nele que se forma o homem de bem que ampliará os horizontes do amor, nos dias futuros, ou o tirano genioso que pensa que o mundo deve girar ao seu redor e somente por sua causa.

Você sabia?

Que mesmo a criança considerada um gênio precisa de cuidados elementares para crescer emocionalmente?

Que para se tornar, de fato, uma pessoa com capacidade de criar, produzir e desfrutar junto com os outros, a criança precisa de afeto?

As crianças de hoje não amadurecem emocionalmente mais rápido do que as de antigamente.

Mas, apesar disso, elas continuam a ter medo do desconhecido, a se alegrarem com pequenas coisas, a se sentirem, infinitamente tristes pela perda de um animal de estimação.

São todas experiências importantes para a formação e o aprendizado emocional do ser humano, devendo ser valorizadas em todos os seus detalhes.
* * *

Nao tenhamos duvida que ja estamos vivendo uma nov era, a era em que os valores maiores do sentido existencial fara com que o homem busque os valores da alma, dentro dos principios da causalidade que somente abrange o ser imortal e nao os instantes efemeros e transitorio da vida biologica portanto perecivel. Sendo eterno o espirito somente em torno dele gira as estrelas, os mundos, as galaxias, o universo, o firmamento sob o olhar amoroso do Supremo Arquiteto do Universo!



(Baseado no artigo "Cérebros e corações para o século 21", publicado no jornal Gazeta do Povo em 03/01/99.)

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

APASCENTA




Apascenta as minhas ovelhas..- Jesus. (JOÃO, 21:17)

Significativo é o apelo do Divino Pastor ao coração amoroso de Simão Pedro para que lhe continuasse o apostolado.

Observando na Humanidade o seu imenso rebanho, Jesus não recomenda medidas drásticas em favor da disciplina compulsória.

Nem gritos, nem xingamentos.

Nem cadeia, nem forca.

Nem chicote, nem vara.

Nem castigo, nem imposição.

Nem abandono aos infelizes, nem flagelação aos transviados.

Nem lamentação, nem desespero.

Pedro, apascenta as minhas ovelhas!..

Isso equivale a dizer: - Irmão, sustenta os companheiros mais necessitados que tu mesmo.

Não te desanimes perante a rebeldia, nem condenes o erro, do qual a lição benéfica surgirá depois.

Ajuda ao próximo, ao invés de vergastá-lo.

Educa sempre.

Revela-te por trabalhador fiel.

Sê exigente para contigo mesmo e ampara os corações enfermiços e frágeis que te acompanham os passos.

Se plantares o bem, o tempo se incumbirá da germinação, do desenvolvimento, da florescência e da frutificação, no instante oportuno.

Não analises, destruindo.

O inexperiente de hoje pode ser o mentor de amanhã.

Alimenta a "boa parte" do teu irmão e segue para diante.

A vida converterá o mal em detritos e o Senhor fará o resto.

Emmanuel (Espirito)

Do livro "Fonte Viva" psicografia do medium Francisco Candido Xavier

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

INTERFENCIAS DOS ESPIRITOS


Interferem os espíritos em nossas vidas?


Livro: O Paulo de Tarso de nossos dias - Ed. Leal
Ana Maria Spränger Luiz


No dia 22 de agosto de 1987, em Campos, no Estado do Rio de Janeiro, Divaldo nos ensinava sobre os percalços que surgem com aqueles que se comprazem em perseguir o Bem. Citou vários deles ocorridos com confrades desejosos de seguir ao Mestre Jesus. No entanto, um fato acontecido com ele próprio chamou-me atenção. E, passo a lhes narrar:

- Em 1971, Divaldo foi convidado para proferir conferências em Angola, na sua capital, Luanda, bem como também em Lourenço Marques, capital de Mocambique. à época havia somente um vôo que partia da Africa do Sul para os citados lugares. Logo ao sair do Brasil, na grande aventura que era falar na África Portuguesa, no tempo da didatura salazarista, ainda teria que pernoitar em Joannesburg, onde ele não conhecia ninguém.Então, para aproveitar o tempo, o médium e tribuno baiano também pronunciaria uma palestra em Joannesburg, cidade próspera ;dos diamantes, do ouro, do urnio... Metrópole enorme com um aeroporto excelente, gigantesco...D.Maria Cleofé, anfitriã dos países portugueses mandou foto de Divaldo a um seu amigo, nascido em Cabo Verde, e pediu-lhe que o fosse buscar no aeroporto e o levasse ao hotel que já se encontrava reservado. Esse senhor também seria o intérprete da conferência do dia seguinte, já que na África do Sul são usados o inglês e o africanês como línguas oficiais.

Divaldo desce no aeroporto. Procura a enorme esteira onde as malas ficam expostas para serem levadas pelos respectivos donos. No Rio de Janeiro, antes de partir para a viagem internacional, ele ganhara de presente uma linda mala preta de marca famosa , do querido e saudoso Sr.Aristides Silva - mas...surpresa! A maioria das malas era da referida marca, todas parecidíssimas. Divaldo pega a que lhe pareceu ser a sua e sai para procurar o senhor que o levaria ao hotel.

Após as apresentações de praxe, a alegria daquele encontro, o senhor pede à Divaldo que fique em sua casa para poderem treinar mais, a fim de que no dia seguinte a tradução pudesse ser a melhor possível dada as diferenças de pronúncia.

O Português dos nascidos em Cabo Verde é muito fechado.O Português de Divaldo Franco é muito aberto já que ele é baiano. Divaldo aceita o convite.Partem no automóvel do anfitrião com a mala preta - que não era a dele. Chegam às 23,30 horas. Divaldo percebe o engano ao abri-la, aproximadamente às 24,30 horas, ao se preparar para descansar de tão exaustiva viagem. Ora. Pede ao Senhor da vinha e da vida amparo e proteção e... percebe o espírito MARCELO RIBEIRO ao seu lado:

"-Que se passa, baiano?"

"-Essa não é a minha mala! Você sabe onde a minha se encontra, Marcelo?"

"-Quando os passageiros extraviam seus pertencem, normalmente

, as bagagens são levadas para os respectivos depósitos...mas sua mala preta ainda está na rede, na esteira. Peça ao seu anfitrião que o leve lá, que bata na porta que se encontra fechada, mas o vigia autorizado será gentil, e tudo dará certo. Confie! Entregue a mala que não lhe pertence ao tal vigia, pois seu verdadeiro dono parte amanhã cedo para a África Portuguesa, e, como você também está em aflição."

O médium e tribuno fica constrangido...Como explicar tudo isso àquele homem que não era espírita, que não entendia - que os espíritos interferem em nossas vidas... - que tivera boa - vontade em ser seu intérprete mas não sabia da comunicabilidade dos desencarnados - que não acreditava na reencarnação? Assim mesmo , sai ao corredor e lhe pede que o leve ao aeroporto que distava 60 minutos de onde se encontravam. O homem fala:

"- Amanhã iremos lá."

"-Por favor, hoje. Ou, então pensando melhor, chame-me um táxi. Do aeroporto, depois de pegar minha mala, que está na esteira, irei para o hotel.Não quero mais incomodá-lo..."

"-Homem, como o irmão Divaldo, afirma com tanta certeza que a mala se encontra na esteira e não no depósito?"

"- O senhor leu meu curriculum. Eu sou médium. Vejo os espíritos, converso com eles.Um amigo espiritual está aqui a me dizer."

"-Se tudo acontecer como o irmão Divaldo está a falar eu me torno espírita! Mas, se a mala lá não estiver o irmão me promete que larga tudo isso?"

"-Prometo!...Mas ninguém "vira"espírita da noite para o dia."

Foram.Tudo ocorreu como MARCELO RIBEIRO previra.

No dia seguinte mais uma surpresa. O espírito VIANNA DE CARVALHO, pela psicofonia,durante a conferência, e para espanto do tradutor, falou aos brancos -os colonizadores- da platéia da Africa do Sul, em inglês. E não ficou somente nisso ...

Mais tarde para a platéia dos autóctones, dos negros colonizados - já que lá tudo era separado - também VIANNA pela mediunidade ímpar de Divaldo dirigiu-se a todos em inglês.

"-E o irmão Divaldo a me falar que não sabia inglês" , diz-lhe o tradutor.

"-E não sei! Foi o espírito..."

"-Não me venha com "espírito"; nunca vi espírito entrar pela boca de ninguém...!" O difícil foi ao final da conferência Divaldo Franco receber os cumprimentos, as afetuosas palavras dos que ali se encontravam, que pensando que ele compreendia o idioma, falavam...falavam... em inglês!!! E explicar que espírito não entra mas "sai " pela boca!

JESUS E REENCARNACAO




Não fosse Jesus reencarnacionista e toda Sua mensagem seria fragmentária, sem suporte de segurança, por faltar-lhe a justiça na sua mais alta expressão propiciando ao infrator a oportunidade reeducativa, com o conseqüente crescimento para a liberdade a que aspira.
O amor por Ele ensinado, se não tivesse como apoio a benção do renascimento corporal ensejando recomeço e reparação, teria um caráter de transitória preferência emocional, com a seleção dos eleitos e felizes em detrimento dos antipáticos e desditosos.
Com o apoio na doutrina dos renascimentos físicos, Ele identificava de imediato quais os necessitados que estavam em condições de recuperar a saúde ou não, tendo em consideração os fatores que os conduziam ao sofrimento. E por isso mesmo, nem todos aqueles que Lhe buscavam a ajuda logravam-na ou recuperavam-se.
Porque sabia ser enfermo o Espírito, e não o corpo, sempre se dirigia preferencialmente à individualidade, e não à personalidade de que se revestia cada homem.
Sabendo acerca da fragilidade humana, emulava à fortaleza moral, fiel à lei de causa e efeito vigente no mundo.
Não apenas no diálogo mantido com Nicodemos vibrou a Sua declaração quanto à "necessidade de nascer de novo". Ela se repete de forma variada, outras vezes, confirmando o processo das sucessivas experiências carnais, método misericordioso do amor de Deus para o benefício de todos os Espíritos.
Nenhuma surpresa causara aos Seus discípulos a resposta a respeito do Elias que já viera, assim como a indagação em torno de quem Ele seria, segundo a opinião do povo, em razão de ser crença, quase generalizada à época, a pluralidade dos renascimentos.
*
Espírito puro, jamais enfermou, enfrentando os fatores climáticos e ambientais mais diversos com a mesma pujança de força e saúde a se refletir na expressão de beleza e de paz n'Ele estampada.
Quem O visse, jamais O olvidaria, e todo aquele que Lhe sentisse o toque amoroso, ficaria impregnado pelo Seu magnetismo para sempre.
É verdade que não poucos homens, que foram comensais da Sua misericórdia, aparentemente O esqueceram... Todavia, reencarnaram-se através da História, recordando-O às multidões, e ainda hoje se encontram empenhados em fazê-Lo conhecido e amado.
*
A psicoterapia que Ele utilizava era centrada na reencarnação, por saber que o homem é modelador do próprio destino, vivendo conforme o estabeleceu através dos atos nas experiências passadas. Por tal razão, jamais condenou a quem quer que fosse, sempre oferecendo a ocasião para reparar o prejuízo e recuperar-se diante da própria, bem como da Consciência Divina.
Sem preferência ou disputa por alguém ou coisa alguma, a tudo e a todos amou com desvelo, albergando a humanidade de todos os tempos no Seu inefável afeto.
Espalhou missionários pela Terra, falando a linguagem da reencarnação, até o momento em que Ele próprio veio confirmá-la, acenando com esperança futura de felicidade para todas as criaturas.
*
Não te crucifiques na consciência de culpa, após reconheceres o teu erro.
Não te encarceres em sombras, depois de identificarem os teus delitos.
Não te amargures em demasia, descobrindo-te equivocado.
Renasce dos teus escombros e recomeça a recuperação de imediato, evitando futuros retornos expiatórios, injunções excruciantes, situações penosas.
Pede perdão e reabilita-te, ante aquele a quem ofendeste e prejudicaste. Se ele te desculpar, será bom para ambos. Porém, se não o fizer, compreende-o e segue adiante, não mais errando.
Infelicitado por alguém, perdoa-o e desatrela-te dele, facultando-lhe a paz e vivendo o bem-estar que decorre da ação correta.
A reencarnação de que te utilizas é concessão superior, que não podes desperdiçar.
Cada momento é valioso para teu trabalho de sublimação, de desapego, de amor puro.
Abrevia os teus renascimentos agindo corretamente e servindo sem cansaço, com alegria, porquanto, para adentrares no reino dos céus, que se estende da consciência na direção do infinito, é necessário nascer de novo, conforme Ele acentuou.



Joanna de Angelis (espirito)

Do livro "Jesus e Atualidade" psicografia de Divaldo Pereira Franco.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A PRECE DE EUSEBIO


.
Senhor da Vida,
Abençoa-nos o propósito
De penetrar o caminho da Luz!...

Somos Teus filhos,
Ainda escravos de círculos restritos,
Mas a sede do Infinito
Dilacera-nos os véus do ser.

Herdeiros da imortalidade,
Buscamos-Te as fontes eternas
Esperando, confiantes, em Tua misericórdia.

De nós mesmos, Senhor, nada podemos.
Sem Ti, somos frondes decepadas
Que o fogo da experiência
Tortura ou transforma...

Unidos, no entanto, ao Teu Amor,
Somos continuadores gloriosos
De Tua Criação interminável.

Somos alguns milhares
Neste campo terrestre;
E, antes de tudo,
Louvamos-Te a grandeza
Que não nos oprime a pequenez...

Dilata-nos a percepção diante da vida,
Abre-nos os olhos
Enevoados pelo sono da ilusão
Para que divisemos Tua glória sem fim!...
Desperta-nos docemente o ouvido,
A fim de percebermos o cântico
De tua sublime eternidade.
Abençoa as sementes de sabedoria
Que os teus mensageiros esparziram
No campo de nossas almas;
Fecunda-nos o solo interior,
Para que os divinos germens não pereçam.

Sabemos, Pai,
Que o suor do trabalho
E a lágrima da redenção
Constituem adubo generoso
A floração de nossas sementeiras;
Todavia,
Sem Tua bênção,
O suor enlanguesce
E a lágrima desespera...
Sem Tua mão compassiva,
Os vermes das paixões
E as tempestades de nossos vícios
Podem arruinar-nos a lavoura incipiente.

Acorda-nos, Senhor da Vida,
Para a luz das oportunidades presentes;
Para que os atritos da luta não as inutilizem,
Guia-nos os pés para o supremo bem;
Reveste-nos o coração
Com a Tua serenidade paternal,
Robustecendo-nos a resistência!
Poderoso Senhor,
Ampara-nos a fragilidade,
Corrige-nos os erros,
Esclarece-nos a ignorância,
Acolhe-nos em Teu amoroso regaço.

Cumpram-se, Pai Amado,
Os Teus desígnios soberanos,
Agora e sempre.
Assim seja.

Andre Luiz (espirito)

(Do livro "No Mundo Maior" psicografia de Francisco Xavier)

domingo, 23 de agosto de 2009

busca da felicidade


Você já se preocupou alguma vez com a felicidade?

Já envidou esforços para conquistá-la?

Quem de nós não deseja ser feliz? Salvo os casos patológicos, as pessoas estão sempre em busca da felicidade, ainda que não se dêem conta disso.

Mas, afinal, o que é a felicidade?

A felicidade varia de pessoa para pessoa, e em cada momento da nossa vida, ela pode assumir aspectos diferentes.

Quando estamos enfermos, a recuperação da saúde seria a nossa felicidade. E envidamos todos os esforços para conquistá-la.

Se estamos desempregados, um emprego se constituiria em felicidade, por algum tempo.

Se somos solteiros e desejamos unir-nos a alguém, nossa felicidade seria encontrar a pessoa certa, para compartilhar do nosso afeto.

No entanto, os que padecem fome e frio, encontrariam a felicidade num agasalho e na alimentação que refaz.

Já para o torcedor, a explosão de felicidade se dá quando a bola atinge o fundo da rede do time adversário.

Enfim, a felicidade tem tantas faces quanto os anseios de cada criatura, variando de acordo com as circunstâncias.

Certa vez, lemos uma história que nos levou a refletir em que consiste a verdadeira felicidade.

Foi narrada por uma moça que se sentia momentaneamente infeliz e, andando pela rua viu um homem puxando uma carroça.

Ao observar a cena, pensou: Pobre homem! Fazendo o trabalho de um animal irracional..

Isso é que deve ser infelicidade!

Pensando em ouvir de seus lábios lamentações e queixas, aproximou-se e lhe perguntou:

O senhor é muito infeliz, não é? Afinal, fazendo um trabalho desses...

Confessa ela que o homem fê-la mudar a paisagem íntima, ao responder entusiasmado:

Não, senhora! Sou uma pessoa muito feliz. Tenho saúde que nem mesmo preciso de um animal para puxar minha carroça.

Tenho força, consigo o meu sustento passeando pela cidade e ainda ganho saudações de pessoas bonitas como a senhora.

Não sou mais feliz, só porque não vejo todas as pessoas do mundo sorrindo...

* * *

Como podemos perceber, a felicidade consiste em cada um contentar-se com o que tem e fazer da sua felicidade a alegria dos outros.

Quando Jesus afirmou que a felicidade não é deste mundo, referiu-se à felicidade sem mescla, à felicidade plena.

Todavia, podemos viver com alegria, valorizando as coisas que temos e as conquistas morais que já logramos, sem infelicitar-nos com o que não possuímos e não está ao nosso alcance.

* * *

Muitos de nós buscamos a felicidade distante de onde ela se encontra.

A cada momento Deus nos oferece mil motivos para nos alegrar.

A oportunidade de viver, de ter uma família, amigos, trabalho...

A natureza, o sol, a chuva, a noite para o repouso, as chances de aprendizado em cada minuto que passa por nós.

Até mesmo os obstáculos do caminho são motivos de alegria, por nos ensinarem a superá-los, preparando-nos para a conquista da felicidade perene, que a todos nos aguarda.



Equipe de Redação do Momento Espírita

domingo, 16 de agosto de 2009

CADÁVERES





"Pois onde estiver o cadáver,
ai se ajuntarão as águias."
— (MATEUS, CAPÍTULO 24, VERSÍCULO 28.)

Apresentando a imagem do cadáver e das águias, referia-se o Mestre à necessidade dos homens penitentes, que precisam recursos de combate à extinção das sombras em que se mergulham. Não se elimina o pântano, atirando-lhe flores. Os corpos apodrecidos no campo atraem corvos que os devoram. Essa figura, de alta significação simbolõgica, édos mais fortes apelos do Senhor, conclamando os servidores do Evangelho aos movimentos do trabalho santificante. Em vários círculos do Cristianismo renascente surgem os que se queixam, desalentados, da ação de perseguidores, obsessores e verdugos visíveis e invisíveis. Alguns aprendizes se declaram atados à influência deles e confessam-se incapazes de atender aos desígnios de Jesus. Conviria, porém, muita ponderação, antes de afirmativas desse jaez, que apenas acusam os próprios autores. É imprescindível lembrar sempre que as aves impiedosas se ajuntarão em torno de cadáveres ao abandono. Os corvos se aninham noutras regiões, quando se alimpa o campo em que permaneciam. Um homem que se afirma invariavelmente infeliz fornece a impressão de que respira num sepulcro; todavia, quando procura renovar o próprio caminho, as aves escuras da tristeza negativa se afastam para mais longe. Luta contra os cadáveres de qualquer natureza que se abriguem em teu mundo interior. Deixa que o divino sol da espiritualidade te penetre, pois, enquanto fores ataúde de coisas mortas, serás seguido, de perto, pelas águias da destruição.

Emmanuel (Espirito)

Do livro "Pao Nosso" psicografia de Francisco Candido Xavier

sábado, 15 de agosto de 2009

CRISTAOS DECIDIDOS


Cristãos decididos




…Estamos sendo convocados pelos Espíritos nobres para ser os lábios pelos quais a palavra de Jesus chegue aos corações empedernidos.

Estamos sendo convocados para ser os braços do Mestre, que afaguem, que se alonguem na direção dos mais aflitos, dos combalidos, dos enfraquecidos na luta.

Estamos colocados na postura do bom samaritano, a fim de podermos ser aquele que socorra o caído na estrada de Jericó da atualidade.

Nunca houve na história da sociedade terrena tantas conquistas de natureza intelectual e tecnológica!

Nunca houve tanta demonstração de humanismo, de solidariedade, tanta luta pelos direitos humanos!

É necessário, agora, que os cristãos decididos arregacem as mangas e ajam em nome de Jesus.

Em qualquer circunstância, que se interroguem: - em meu lugar que faria Jesus?

E, faça-o, conforme o amoroso Companheiro dos que não têm companheiros, faria.

Filhos da alma!

Estamos saturados de tecnologia de ponta, graças, à qual, as imagens viajam no mundo quase com a velocidade do pensamento, e a dor galopa desesperada o dorso da humanidade em desalinho.

O Espiritismo veio como Consolador para erradicar as causas das lágrimas.

Sois os herdeiros do Evangelho dos primeiros dias, vivenciando-o à última hora.

Estais convidados a impregnar o mundo com ternura, utilizando-vos da compaixão.

Periodicamente, neste planeta de provas e expiações, as mentes em desalinho vitalizam microorganismos viróticos que dão lugar a pandemias destruidoras.

Recordemo-nos das pestes que assolaram o mundo: a peste negra, a peste bubônica, as gripes espanhola, a asiática e a deste momento de preocupações, porque as mentes dominadas pelo ódio, pelo ressentimento, geram fatores propiciatórios à manifestação de pandemias desta e de outra natureza.

Só o amor, meus filhos, possui o antídoto para anular esses terríveis e devastadores acontecimentos, desses flagelos que fazem parte da necessidade da evolução.

Sede vós aquele que ama.

Sede vós, cada um de vós, aquele que instaura o Reino de Deus no coração e dilata-o em direção da família, do lugar de trabalho, de toda a sociedade.

Não postergueis o dever de servir para amanhã, para mais tarde.

Fazei o bem hoje, agora, onde quer que se faça necessário.

As mães afro-descendentes, as mães de todas as raças, em um coro uníssono, sob o apoio da Mãe Santíssima, oram pela transformação da Terra em Mundo de Regeneração.

Sede-lhes filhos dóceis à sua voz quão dócil foi o Crucificado galileu que, ao despedir-se da Terra, elegeu-a mãe do evangelista do amor, por extensão, a Mãe Sublime da Humanidade.



Muita paz, meus filhos.

Que o Senhor de bênçãos nos abençoe.

O servidor humílimo e paternal de sempre,



Bezerra

(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, ao final da conferência pública em torno da maternidade, realizada no Grupo Espírita André Luiz, no Rio de Janeiro, na noite de 13 de agosto de 2009.)

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

RAZAO OU CORACAO


O Espiritismo ensina que todos os Espíritos são criados por Deus em estado de ignorância e simplicidade.

Eles possuem o embrião de todas as virtudes. Mas necessitam das experiências da vida para desenvolver o seu infinito potencial.

No universo não há privilégios ou injustiças. Cada qual ocupa uma posição adequada ao seu estágio evolutivo e as suas necessidades de aprendizado.

Na jornada para a plenitude, as asas do conhecimento e da moralidade gradualmente despontam em toda criatura.

Mesmo quem hoje parece um pervertido adquirirá a máxima pureza. Tudo é uma questão de tempo e de esforço. A criatura que parece privilegiada pela vida, na verdade trabalhou mais o seu interior.

Talvez seja mais velha do que as demais, por ter sido criada antes. Mas certamente já trabalhou muito. Afinal, o mero passar do tempo pouco ensina. É o que ocorre em uma escola. De nada adianta o aluno ser mais velho do que os demais de sua classe. Se não aprende a lição, não é promovido para a etapa seguinte.

A angelitude é um estado de consciência de quem muito conhece e muito ama.

Freqüentemente se ouve falar de embates entre a razão e o sentimento

Em face de determinada situação, a criatura não sabe qual rumo tomar.

Seu coração anseia por determinada solução, mas a razão aponta para outra saída.

Esse gênero de dúvida revela a pouca compreensão que ainda temos da finalidade da vida.

Ninguém nasce a passeio ou apenas para realizar fantasias.

Todos trazemos uma programação a cumprir, que invariavelmente visa a nossa evolução, o nosso aperfeiçoamento.

O objetivo de nossa vida sempre será o desabrochar do anjo que em nós reside.

Esse objetivo identifica-se com a aquisição da sabedoria e do amor. Ocorre que amor não é sinônimo de desejo. Essa sublime energia rege o universo. Ela desperta em nós o ideal de auxiliar o próximo a ser feliz.

Mas a razão nos diz que a felicidade depende do dever bem cumprido. Ninguém pode ser genuinamente feliz com a consciência pesada. Assim, o coração e a razão nunca entram em contradição, para quem compreende o seu real papel em face da vida.

Nossos amores não nos pertencem. Eles são filhos do divino pai, que os criou para uma meta transcendente e maravilhosa. Nosso papel é o de ajudá-los a atingir essa meta tão sublime. Amar não implica ser conivente ou livrar o próximo do trabalho que lhe compete.

Amar não significa manter o ser amado ao nosso lado, quando ele deseja viver outras experiências. Amar é auxiliar a ser feliz, a ser melhor, a crescer para Deus.

A razão lúcida ilumina e dirige o coração. O coração que aprendeu a amar suaviza e dulcifica o raciocínio.

A sabedoria e o amor são duas energias que se complementam, na perfeita harmonia da vida.

Nem determinações duras e implacáveis, nem pieguice e conivência com equívocos.

Quem ama e sabe, educa e ampara.

Acalenta, mas liberta.



Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

OS SINAIS DA RENOVACAO




Ante a assembléia familiar, o Mestre tomou a palavra e falou, persuasivo:
E quando o Reino Divino estiver às por­tas dos homens, a alma do mundo estará re­novada.
O mais poderoso não será o mais desapie­dado e, sim, o que mais ame.
O vencedor não será aquele que guerrear o inimigo exterior até à morte em rios de sangue, mas o que combater a iniquidade e a ignorância, dentro de si mesmo, até à extinção do mal, nos círculos da própria natureza.
O mais eloquente não será o dono do mais belo discurso, mas, sim, o que aliar as palavras santificantes aos próprios atos, elevando o pa­drão da vida, no lugar onde estiver.
O mais nobre não será o detentor do maior número de títulos que lhe conferem a transitória dominação em propriedades efêmeras da Terra, mas aquele que acumular, mais intensamente, os créditos do amor e da gratidão nos corações das mães e das crianças, dos velhos e dos enfer­mos, dos homens leais e honestos, operosos e dignos, humildes e generosos.
O mais respeitável não será o dispensador de ouro e poder armado e, sim, o de melhor coração.
O mais santo não será o que se isola em altares do supremo orgulho espiritual, evitando o contacto dos que padecem, por temer a de­gradação e a imundície, mas, sim, aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevan­do-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
O mais puro não será o que foge ao inter­câmbio com os maus e criminosos confessos, mas aquele que se mergulha no lodo para salvar os irmãos decaídos, sem contaminar-se.
O mais sábio não será o possuidor de mais livros e teorias, mas justamente aquele que, embora saiba pouco, procura acender uma luz nas sombras que ainda envolvem o irmão mais próximo...
O Amigo Divino pousou os olhos lúcidos na noite clara que resplandecia, lá fora, em pleno coração da Natureza, fêz longo intervalo e acentuou:
Nessa época sublime, os homens não se ausentarão do lar em combate aos próprios irmãos, por exigências de conquista ou pelo ódio de raça, em tempestades de lágrimas e sangue, porqüanto estarão guerreando as trevas da igno­rância, as chagas da enfermidade, as angústias da fome e as torturas morais de todos os ma­tizes... Quando o arado substituir o carro sun­tuoso dos triunfadores, nas exibições públicas de grandeza coletiva; quando o livro edificante absorver o lugar da espada no espírito do povo; quando a bondade e a sabedoria presidirem às competições das criaturas para que os bons se­jam venerados; quando o sacrifício pessoal em proveito de todos constituir a honra legítima da individualidade, a fixa de que a paz e o amor não se percam, dentro da vida então uma Nova Humanidade estará no berço luminoso do Divino Reino...
Nesse ponto, a palavra doce e soberana fêz branda pausa e, lá fora, na tepidez da noite suave, as estrelas fulgentes, a cintilarem no alto, pare­ciam saudar essa era distante...

Neio Lucio (Espirito)

(Do livro "Jesus no Lar", psicografia do medium Francisco Candido Xavier)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

SAUDADES


De todas as dores da Humanidade, possivelmente a mais aflitiva seja a que se constitui na separação dos afetos pelo fenômeno da morte.

Embora todos saibamos que a morte é a etapa final dos que vivem na Terra, não nos preparamos para recebê-la. Eis porque ela sempre nos surpreende, esfacelando-nos o coração em tortura moral.

Para os que acompanham o féretro até o que se denomina a última morada do corpo, o momento deveria ser de sérias reflexões.

O que existe afinal, para além do túmulo? Para onde vão as almas dos que se foram abraçados pelo sono da morte? Como diluir a dor da separação?

Que existe vida além desta existência já foi suficientemente comprovado.

Seja pela revelação religiosa que, desde tempos imemoriais se refere ao Espírito imortal, seja por ramos da ciência médica e psicológica que apresentaram estudos variados, concluindo pela existência de um mundo invisível, onde vivem os que deixam o corpo carnal.

Jesus, o Mestre Excelso, provou mais de uma vez que a morte é uma ilusão dos sentidos físicos. No Tabor, ao se transfigurar, frente aos olhares atônitos de Pedro, Tiago e João, apresenta-se tendo ao lado direito e esquerdo as figuras veneráveis do Legislador Hebreu Moisés e do Profeta Elias.

Ora, ambos tinham vivido entre os hebreus há muitos séculos. Contudo, ali se apresentaram tão vivos, que Pedro cogitou de erguer tendas para que eles as habitassem, ali mesmo no Monte Tabor.

Jesus, após Sua morte na cruz, apresentou-Se aos apóstolos e aos discípulos várias vezes, em ambientes fechados e ao ar livre, demonstrando que prosseguia vivo.

Os que morrem continuam vivendo, no mundo que lhes é próprio, o espiritual, que somente não detectamos pela grosseria de nossa visão material.

Temos a prova de que prosseguem vivos, nos sonhos em que com eles nos encontramos, trocamos confidências, amenizamos as saudades.

Essas são as experiências individuais de todos nós.

Apesar de tudo, a saudade se alonga nos dias, tanto mais forte quanto mais se demoram os meses e se amontoam os anos.

Por isso, somente a oração pode amenizar a longa saudade. Quando oramos a Deus pelos que partiram, eles nos sentem as vibrações, quais se fossem abraços de carinho e, na mesma intensidade, os retribuem, pelos fios do pensamento.

Um dia, logo mais, haveremos de nos reencontrar na Espiritualidade, quando transpusermos os umbrais da morte.

(Redacao do Momento Espirita)

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

RESPOSTAS DE DEUS

Eis algumas das respostas de Deus, nos fundamentos da vida,
através da Misericórdia Perfeita:

o bem ao mal;
o amor ao ódio;
luz às trevas;
equilíbrio à perturbação;
socorro à necessidade;
trabalho à inércia;
alegria à tristeza;
esquecimento às ofensas;
coragem ao desânimo;
fé à descrença;
paz à discórdia;
renovação ao desgaste;
esperança ao desalento;

recomeço ao fracasso;
consolo ao sofrimento;
justiça à crueldade;
reparação aos erros;
conhecimento à ignorância;
bênção à maldição;
amparo ao desvalimento;
verdade à ilusão;
silêncio aos agravos;
companhia à solidão;
remédio à enfermidade;
e sempre mais vida nos processos da morte.

Efetivamente, podemos afirmar que Deus está sempre ao nosso lado,
mas pelas respostas de Deus, no campo da vida, ser-nos-á possível medir sempre
as dimensões de nossa permanência pessoal ao lado de Deus.


(Respostas da Vida, 40, F. C. X., IDEAL)