sexta-feira, 27 de novembro de 2009

COM EFEITO



"Todos vós, que dos homens
sofreis injustiças, sede
indulgentes para as faltas dos
vossos irmãos, ponderando que
também vós não vos achais
isentos de culpas; é isso
caridade, mas é igualmente
humildade."
(Alan Kardec. E.S.E.
Cap.VII. Item 11.)

Exercite a humildade ao lado dos modestos servidores do lar doméstico.

Ser humilde com os superiores, de quem se depende, é muito fácil.

*

Suporte com resignação as dificuldades da tarefa nova.

Quem muda de clima sofre a modificação da temperatura.

*

Retorne ao trabalho com ânimo redobrado, no lugar em que o insucesso o magoou.

Nem sempre o triunfo pode ser sentido nas moedas de lucro fácil.

*

Submeta-se às vicissitudes naturais da luta, mas prossiga na direção do serviço honrado.

Não há repouso justo sem o cansaço haurido nas tarefas da aprendizagem.

*

Cultive o verbo "cooperar".

O progresso nasce quando todos se ajudam.

*

Levante-se do erro e siga renovando-se.

Muita correnteza cristalina nasce em lodo.

*

Seja indulgente com aqueles que ainda se demoram sob as fortes luzes da ilusão.

O perdão que você oferece aos outros funciona como lubrificante nas engrenagens de sua alma. \*

Desperte na criança o ardor evangélico, atestando sempre junto a ela a excelência da Mensagem Cristã.

As atitudes hostis que você mantém, supondo que "a criança não entende", anulam quaisquer palavras da pregação apaixonada.

*

Combata a onda-materialista que domina o mundo, deixando de apoiar as indústrias de perversão dos valores morais.

O prazer do cinema, teatro e televisão, muitas vezes se transforma em "labaredas para o coração".

*

Empenhe-se na implantação do Evangelho na Terra.

Faça-se, entretanto, um a "carta-viva do Cristo".

Marco Prisco (Espirito)

Do livro Glossário Espírita-Cristão, psicografado por Dival Franco.)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

FRATERNIDADE


FRATERNIDADE
"Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes
uns aos outros".- Jesus. (João, 13:35.)



Desde a vitória de Constantino, que descerrou ao mundo cristão as portas da hegemonia política, temos ensaiado diversas experiências para demonstrar na Terra a nossa condição de discípulos de Jesus.

Organizamos concílios célebres, formulando atrevidas conclusões acerca da natureza de Deus e da Alma, do Universo e da Vida.

Incentivamos guerras arrasadoras que implantaram a miséria e o terror naqueles que não podiam crer pelo diapasão da nossa fé.

Disputamos o sepulcro do Divino Mestre, brandindo a espada mortífera e ateando o fogo devorador.

Criamos comendas e cargos religiosos, distribuindo o veneno e manejando o punhal.

Acendemos fogueiras e erigimos cadafalsos, inventamos suplícios e construímos prisões para quantos discordassem dos nossos pontos de vista.

Estimulamos insurreições que operaram o embate de irmãos contra irmãos, em nome do Senhor que testemunhou na cruz o devotamento à Humanidade inteira.

Edificamos palácios e basílicas, famosos pela suntuosidade e beleza, pretendendo reverenciar-lhe a memória, esquecidos de que ele, em verdade, não possuía uma pedra onde repousar a cabeça.

E, ainda hoje, alimentamos a separação e a discórdia, erguendo trincheiras de incompreensão e animosidade, uns contra os outros, nos variados setores da interpretação.

Entretanto, a palavra do Cristo é insofismável.

Não nos faremos titulares da Boa Nova simplesmente através das atitudes exteriores.

Precisamos, sim, da cultura que aprimora a inteligência, da justiça que sustenta a ordem, do progresso material que enriquece o trabalho e de assembléias que favoreçam o estudo; no entanto, toda a movimentação humana, sem a luz do amor, pode perder-se nas sombras.

Seremos admitidos ao aprendizado do Evangelho, cultivando o Reino de Deus que começa na vida íntima.

Estendamos, assim, a fraternidade pura e simples, amparando-nos mutuamente... Fraternidade que trabalha e ajuda, compreende e perdoa, entre a humildade e o serviço que asseguram a vitória do bem. Atendamo-la, onde estivermos, recordando a palavra do Senhor que afirmou com clareza e segurança: - "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros."


Do livro Fonte Viva
Médium - Francisco Cândido Xavier
Ditado pelo espírito EMMANUEL

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Irradiação do Cristo






Surge o dia esplendente de luz!
O Sol dardeja setas de ouro sobre o mundo. Verdeja o prado, colore-se o jardim, esvoaçam borboletas, o céu imenso se azula enquanto o espelho d’água o reflete.

Sopra o vento mensageiro agitando a manhã.
A brisa, minuída ventania, carreia perfumes que tudo embalsama, delicadamente.
Viaja o pólen no rumo da fecundação. De galhadas desatam-se folhas secas que balançam no espaço e farfalham ao cair na relva, produzindo sons como carícias para todos os ouvidos.

Ao longe, bale a ovelha, canta o galo, relincha o jumento e chora o pequerrucho. E tudo soa qual música na pauta vibrante da natureza.
Há musicalidade nos ágeis movimentos da criança e no falar compassado do ancião. Há música no riso insolente da juventude quanto há música na lágrima que aljofra dos olhos de quem sofre e de quem festeja, de quem celebra a vida e de quem lamenta a morte...

Em tudo há um sopro inconteste de vida abundante. Em toda parte há um anúncio de saúde plena, após período de difícil enfermidade.
Aves que abrem leque em plena revoada entre cores ridentes.
E é o mundo que em festa se agita.

Há convites de amor e há ternura ao longo das estradas.
Sinos, dentro do coração, soam desde a remota madrugada e evocam figuras de anjos, de pastores, de manjedoura e de uma rútila estrela.

E como não saudar essas evocações?
E por que não cantar os cantos pela paz?
E por que não mirar tantos astros de luz esbatidos no veludo azul da noite alta?
E por que não distender o riso, o abraço, a lágrima e a esperança?
Quando tudo em derredor se achar em festa, no templo, no palácio, na choupana modesta, elevemos aos Céus o próprio coração.
Em tudo e em toda parte há louvores ao Senhor.
Eis o dia cintilante de bênçãos e beleza.
Em verdade, é Jesus que, sublime, irradia!
Eis que surge o esplendente dia.
É Natal!

Rosângela C. Lima (Espirito)

Mensagem psicografada por Raul Teixeira, em 18.9.2006, na Sociedade Espírita Fraternidade, Niterói-RJ.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

INDAGAÇÃO OPORTUNA



"Disse-lhes: - Recebestes vós o Espírito Santo quando crestes?" -
(ATOS: 19:2).



A pergunta apostólica vibra ainda em todas as direções, com a maior oportunidade, nos círculos do Cristianismo.

Em toda parte, há pessoas que começam a crer e que já crêem, nas mais variadas situações.

Aqui, alguém aceita aparentemente o Evangelho para ser agradável às relações sociais.

Ali, um indagador procura o campo da fé, tentando acertar problemas intelectuais que considera importantes.

Além, um enfermo recebe o socorro da caridade e se declara seguidor da Boa Nova, guiando-se pelas impressões de alívio físico.

Amanhã, todavia, ressurgem tão insatisfeitos e tão desesperados quanto antes.

Nos arraiais do Espiritismo, tais fenômenos são freqüentes.

Encontramos grande número de companheiros que se afirmam pessoas de fé, por haverem identificado a sobrevivência de algum parente desencarnado, porque se livraram de alguma dor de cabeça ou porque obtiveram solução para certos problemas da luta material; contudo, amanhã prosseguem duvidando de amigos espirituais e de médiuns respeitáveis, acolhem novas enfermidades ou se perdem através de novos labirintos do aprendizado humano.

A interrogação de Paulo continua cheia de atualidade.

Que espécie de espírito recebemos no ato de crer na orientação de Jesus? O da fascinação? O da indolência? O da pesquisa inútil? O da reprovação sistemática às experiências dos outros?

Se não abrigamos o espírito de santificação que nos melhore e nos renove para o Cristo, a nossa fé representa frágil candeia, suscetível de apagar-se ao primeiro golpe de vento.

EMMANUEL (Espírito)


Do livro Fonte Viva ditado ao Médium - Francisco Cândido Xavier

domingo, 22 de novembro de 2009

O hóspede




O hóspede



Quando você se prepara, a fim de receber um hóspede estimado em seu reduto doméstico, organiza o que lhe é possível e da melhor maneira, de modo a oferecer o que guarda de bom, de mais especial. Por isso, alimpa e aromatiza o seu lar;

enfeita suas peças com flores risonhas;

faz silêncio para não perturbar-lhe o repouso, não permitindo o alvoroço ao redor, através de observações cuidadosas;

desdobra-se nas atenções devidas aos alimentos a servir;

substitui as expressões do seu vocabulário trivial por outras mais polidas e agradáveis; não há gritos, nem semblantes carregados.

Tudo se torna envolvimento carinhoso para que seu hóspede esteja à vontade em seu lar.

* * *

Irmão-amigo, há um Hóspede ansioso por penetrar-lhe a casa interna, para levar-lhe felicidade.

Há alguém que tem caminhado de um para outro lado, nas calçadas de sua vivenda emocional, diariamente, insinuando-se para que você tome a iniciativa de convidá-Lo.Com certeza, Ele conhece-lhe o íntimo atormentado, os sentimentos feridos, a alegria ansiosamente buscada, a saúde esperada, as esperanças acalentadas... Ele há de ter-lhe seguido nos corredores da solidão, quanto na algaravia da qual não participa em virtude de conduzir o coração amargurado e triste.

Quem sabe, ainda hoje, você O possa convidar?!

Inicie a higienização das peças interiores de sua alma, coloque perfumes em sua casa íntima, envolva cada compartimento interno com o necessário silêncio para que Ele se faça o mais suave Hóspede da sua vida, dela jamais, então, se apartando.

De quem se trata? Por ventura ainda não se apercebeu que lhe estou falando de Jesus ? Convide-O, pois, sem mais demora, e Hospede-O para sempre!

Rosângela

Psicografia de J. Raul Teixeira

sábado, 21 de novembro de 2009

Vazio existencial






A alucinação midiática, a serviço do mercantilismo de tudo, vem, a pouco e pouco, dessacralizando o ser humano, que perde o sentido existencial, tombando no vazio agônico de si mesmo.

Numa cultura eminentemente utilitarista e imediatista, o tempo-sem-tempo favorece a fuga da autoconsciência do indivíduo para o consumismo tão arbitrário quão perverso, no qual o culto da personalidade tem primazia, desde a utilizaçào dos recursos de implantes e programas de aperfeiçoamento das formas, com tratamentos especializados e de alto custo, até os sacrifícios cirúrgicos modificando a estrutura da organização somática.

O belo, ou aquilo que se convencionou denominar como beleza, é um dos novos deuses do atual Olimpo, ao lado das arbitrariedades morais e emocionais em decantado culto à liberdade, cada vez mais libertina.

A ausência dos sentimentos de nobreza, particularmente do amor, impulsiona o comércio da futilidade e do ilusório, realizando-se a criatura enganosamente nos objetos e utensílios de marca, que lhe facultam o exibicionismo e a provocação da inveja dos menos favorecidos, disputando-se no campeonato da insensatez.

Em dias de utopia, nos quais se vale pelo que se apresenta e não pelo que se é, o eto convencional, os ideais que dignificam e trabalham as forças normais cedem lugar aos prazeres ligeiros e frustrantes que logo abrem espaço a novas mentirosas necessidades.

O cárcere do relógio, impedindo que se vivencie cada experiência em sua plenitude e totalidade, sem saltar-se de uma para outra apressadamente, torna os seus prisioneiros cada vez mais ávidos de novidades, por se lhes apresentar o mundo assinalado pela sua fugacidade.

Exige-se que todos se encontrem em intérmino banquete de alegrias, fingindo conforto e bem-estar nas coisas e situações a que se entregam, distantes embora da realidade e dos significados existenciais.

A tristeza, a reflexão, o comedimento já não merecem respeito, sendo tidos como transtornos de conduta, numa exaltação fantasiosa e sem limite em relação aos júbilos destituídos de fundamentos.,

Certamente, não fazemos apologia desses estados naturais, mas eles constituem pausas necessárias para refazimento emocional nas extravagâncias do cotidiano.

Sempre quando são recalcados e não logram conscientização, inevitavelmente se transformam em problemas orgânicos pelo fenômeno da somatização.

Muito melhor é a vivência da tristeza legítima e necessária, em caráter temporário, do que a falsa alegria, a máscara da felicidade sem conteúdos válidos.

Nesse contubérnio infeliz, tudo é muito rápido e passa quase sem deixar vestígio da sua ocorrência.

O agora, em programação de longo alcance, elaborado ao amanhecer, logo mais, à tarde, transforma-se em passado distante, sem recordações ou como impositivo de esquecimento para novas formulações prazerosas.

Quando não se vivencia o presente em sua profundidade, perdem-se as experiências que ficaram arquivadas no passado. E todo aquele que não possui o passado nos arquivos da memória atual é destituído de futuro, por faltarem-lhe alicerces para a sua edificação.

Nessa volúpia hedonista, o egotismo governa as mentes e condutas, produzindo o isolamento na multidão e a solidão nos escaninhos da alma.

Todo prazer que representa alegria real impõe um alto preço pela falta de espontaneidade, pela comercialização dos seus valores e emoções.

* * *

Não seja de estranhar-se que a juventude desorientada, sempre arrebatada pela música de mensagem rebelde e agressiva, de conteúdo deprimente e aterrorizante, com a INTERNET exibindo as imagens de adolescentes suicidas em demonstração de coragem e desprezo pela vida, ignore as possibilidades de um futuro risonho, que lhe parece falacioso.

Os esportes que os gregos cultivavam, assim como outros povos, como meios de recreação, arte e beleza – exceção feita aos espetáculos grosseiros nos circos de Roma imperial – vemos alguns deles hoje transformados em campos de batalha, nos quais os seus grupos de aficionados armam-se para rudes refregas com os opositores e em que os atletas não têm outro vínculo com os seus clubes, senão o interesse pelos altos rendimentos, favorecem a brutalidade e a barbárie com a destruição de imóveis, veículos e vidas, quando um deles perde na disputa nem sempre honorável...

Aprendendo com os adultos a negar as qualidades do bem e da paz, na azáfama exclusiva do desfrutar, essa aturdida mocidade entrega-se à drogadição, em busca do êxtase que logo passa trazendo-a à realidade decepcionante. O desencanto, que se lhe instala, de imediato deve ser diminuído no tempo e no espaço, facultando-lhe buscar novos estimulantes ou entorpecentes para esquecer ou para gozar.

Nesse particular, a comercialização do sexo aviltado com os ingredientes do erotismo tecnicista, exaure os seus dependentes, consumindo-os.

É inevitável, nesta cultura pagà e perversa, a presença do vazio existencial nas criaturas humanas, suas grandes vítimas.

Apesar da ocorrência mórbida, bem mais fácil do que parece é a conquista dos objetivos da reencarnação.

Pessoa alguma encontra-se na indumentária carnal por impositivo do acaso ou por injunção de um destino cego e cruel.

Existe uma finalidade impostergável no renascimento do Espírito na organização carnal, que se constitui da oportunidade para o autoburilamento por colisões e atritos, qual ocorre com as gemas preciosas que necessitam da lapidação para libertar a luminosidade adormecida no seu interior.

Uma releitura atenta dos códigos de ética e de justiça de todos os tempos proporciona o reencontro com os reais valores que devem nortear a vida humana.

O tecido social ora esgarçado e tênue ante uma revisão sistêmica dos objetivos de elevação moral em favor da aquisição da alegria real, sem as máscaras da mistificação, adquiriria resistência para os enfrentamentos, abrindo espaço para a justiça social, para o auxílio recíproco.

Esse ser biopsicossocial é, antes de tudo, imortal, criado por Deus para viver em plena harmonia durante a viagem orgânica.

Indispensável, pois, se torna a elaboração de programas educacionais e labores que propiciem a autoconsciência.

As conquistas tecnológicas e midiáticas são neutras em si mesmas, considerando-se os inestimáveis benefícios oferecidos à sociedade terrestre, que saiu da treva e da ignorância para a luz e o conhecimento.

A ganância e os tormentos interiores de alguns dos seus executivos e multiplicadores de opinião respondem pela fabricação de líderes da alucinação, de exibidores da rebeldia, de fanáticos da agressividade e da promiscuidade.

Usadas de maneira adequada, encaminhariam com saudável conduta os milhões de vítimas que arrasta, especialmente na inexperiência da juventude rica de sonhos que se transformam em hórridos pesadelos.

O vazio existencial consome o ser e atira-o na depressão, empurrando-o para o suicídio.

Em uma cultura saudável, a alegria nào impede a tristeza, nem essa atormenta, por constituir-se um fenômeno psicológico natural do ser, profundo em si mesmo.

* * *

Se experimentas esse vazio interior, desmotivado para viver ou para laborar em favor do bem-estar pessoal, abre-te ao amor e deixa-te conduzir pelas suas desconhecidas emoções que te plenificarão com legítimas aspirações, oferecendo-te um alto significado psicológico e humano.

Reflexiona, pois, na correria louca para lugar nenhum e considera a vida a oportunidade de sorrir e produzir, descobrindo-te útil a ti mesmo e à comunidade.

Mas, se insistir essa estranha sensação, faze mais e melhor, esquecendo-te de ti mesmo, auxilia outrem a lograr aquilo por que anela, e descobrirás que, ao fazê-lo feliz, preenchido de paz, estarás ditoso também.

Joanna de Ângelis (Espirito)


Página recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica de 29 de outubro de 2008, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Ba.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

As emoções





A palavra emoção provém do verbo emovere, que significa mover ou movimentar, sendo, portanto, qualquer tipo de sentimento que produza na mente algum tipo de movimentação, que tanto pode ser positiva, negativa ou mesmo neutra.

O importante na ocorrência do fenômeno da emoção são o seu propósito e as suas consequências. Quando se direciona ao bem-estar, à paz, à alegria de viver e de construir, contribuindo em favor do próximo, temo-la como positiva ou nobre, porque edificante e realizadora. No entanto, se inquieta, estimulando transtorno e ansiedade, conduzindo nossa mente a distúrbios de qualquer natureza, temo-las negativa ou perturbadora, que necessita de orientação e equilíbrio.

Os resultados serão analisados pelos efeitos que produzam no indivíduo e naqueles com os quais convive, estabelecendo harmonia ou gerando empecilhos.

São as emoções responsáveis pelos crimes hediondos, quando transtornadas, assim como pelas grandes realizações da humanidade, quando direcionadas para os objetivos edificantes do ser.

No primeiro caso, desfruta-se de alegria de viver e de produzir o bem, enquanto que, no segundo, proporciona sofrimento e angústia, desespero e consumpção.

Para um outro objetivo são necessárias ferramentas específicas, tais como o amor, a bondade, a compaixão, a ira, a cólera, o ódio, o ressentimento, a desonestidade, que levam ao crime e a todas as urdiduras do mal.

No primeiro caso, encontramos a nobreza de caráter e dos sentimentos edificantes, enquanto que, no segundo, constatamos a pequenez moral, o primarismo em que se detém o ser humano.

As emoções, do ponto de vista psicológico, podem ser agradáveis ou desagradáveis, estabelecendo identidades, tais como aproximação, medo, repugnância e rejeição.

O importante no que concerne às emoções é o esforço que deve ser desenvolvido a fim de que sejam transformadas as nocivas em úteis.

Quando se expressam prejudiciais, o indivíduo tem o dever de trabalhá-las, porque algo em si mesmo não se encontra saudável nem bem orientado. Ao invés de dar expansão às suas tempestades interiores, deve procurar examinar em profundidade a razão pela qual assim se encontra, de imediato tentando alterar-lhes o direcionamento.

As emoções têm sua origem nas experiências anteriores do ser, que se permitiu o estabelecimento de paisagens internas de harmonia ou de conflitos.

Não se deve lutar contra as emoções, mesmo aquelas denominadas prejudiciais. Antes, cabe o esforço para desviar-se a ocorrência daquilo que possa significar danos em relação a si mesmo ou a outrem.

Inevitavelmente, ocorrem momentos em que as emoções nocivas assomam volumosas. A indisciplina mental e de comportamento abrem-lhe espaços para que se expandam. No entanto, a vigilância, ao lado do desejo de evitar-se danos morais, oferece recurso para impedir suas sucessivas consequências infelizes.

Nem sempre é possível evitar-se ocorrências que desencadeiam emoções violentas. Pode-se, no entanto, equilibrar o curso de sua explosão e o direcionamento dos seus efeitos.

Raramente alguém é capaz de permanecer emocionalmente neutro em uma situação conflitiva, especialmente quando o seu ego é atingido. Irrompe, automaticamente, a hostilidade, em forma de autodefesa, de acusação defensiva, de revide...

Pode-se, no entanto, evitar que se expanda o sentimento hostil, administrando-se as reações que produz, mediante o hábito de respeitar o próximo, de tê-lo em trânsito pelo nível de sua consciência, se em fase primária ou desenvolvida.

Torna-se fácil, desse modo, superar o primeiro impacto e corrigir-se o rumo daquele que se transformou devido a uma emoção de ira ou de raiva.

* * *

Se tomas consciência de ti mesmo, dos valores que te caracterizam, das possibilidades de que dispões, é possível exerceres um controle sobre as tuas emoções, evitando que as perniciosas se manifestem ante qualquer motivação e as edificantes sejam equilibradas, impedindo os excessos que sempre são prejudiciais.

Quando são cultivadas as reminiscências das emoções danosas, há mais facilidade para que outras se expressem ante qualquer circunstância desagradável. Como não se pode nem se deve viver de experiências transatas, o ideal é diluir-se em novas experiências todas aquelas que causaram dor e hostilidade.

Isso é possível mediante o cultivo de pensamentos de paz e de solidariedade, criando um campo mental de harmonia, capaz de manifestar-se por automatismo diante de qualquer ocorrência geradora de aflição.

Gandhi afirmava que não se deve matar o indivíduo hostil, mas matar a hostilidade nesse indivíduo, o que correspondente ao comportamento pacífico encarregado de desarmar o ato agressivo de quem se faz adversário.

Eis porque a resistência passiva consegue os resultados excelentes da harmonia. Provavelmente, o outro, o inimigo, não entenderá de momento a não-violência daquele a quem aflige, mas isso não é importante, sendo valioso para aquele que assim procede, porque não permite que a insânia de fora alcance o país da sua tranquilidade interior.

A problemática apresenta-se como necessidade de eliminar os sentimentos negativos, o que não é fácil, tornando-se mais eficiente diluí-los mediante outros de natureza harmônica e saudável.

Acredita-se que a suspensão da angústia, da ansiedade, da raiva proporciona felicidade. Não será com o desaparecimento de um tipo de emoção que se desfrutará imediatamente de outra. A questão deve ser colocada de maneira mais segura, trabalhando-se, sim, pela eliminação das emoções perturbadoras, porém, ao mesmo tempo, cultivando-se e desenvolvendo-se aquelas que são saudáveis e prazenteiras.

Não se torna suficiente, portanto, libertar-se daquilo que gera mal-estar e produz decepção, mas agir de maneira correta, a fim de que se consiga alegria e estímulo para uma vida produtiva.

Viver por viver é fenômeno biológico, automático; no entanto, é imprescindível viver-se em paz, bem viver-se, ao invés do tradicional conceito de viver de bem com tudo e com todos, apoiado em reservas financeiras e em posições relevantes, sempre transitórias.

Pensa-se que é uma grande conquista não se fazer o mal a ninguém. Sem dúvida que se trata de um passo avançado, entretanto é indispensável fazer-se o bem, promover-se o cidadão, a cultura, a sociedade, ao mesmo tempo elevando-se moralmente.

Quando se está com a emoção direcionada ao bem e à evolução moral, o pensamento torna-se edificante e tudo concorre para a ampliação do sentimento nobre. O inverso também ocorre, porquanto o direcionamento negativo, as suspeitas que se acolhem, a hostilidade gratuita que se desenvolve contribuem para que o indivíduo permaneça armado, porque sempre se considera desarmado.

Mediante o cultivo das emoções positivas, aclara-se a percepção da verdade, das atitudes gentis, dos sentimentos solidários, enquanto que a constância das emoções prejudiciais faculta a distorção da óptica em torno dos acontecimentos, gerando sempre mau humor, indisposição e malquerença.

Quando se alcançar o amor altruísta, haverá o sentimento da real fraternidade e o equilíbrio real no ser em busca de si mesmo e de Deus.

* * *

Jesus permanece sendo o exemplo máximo do controle das emoções, não se deixando perturbar jamais por aquelas que são consideradas perniciosas. Em todos os Seus passos, o amor e a benevolência, assim como a compaixão e a misericórdia, estavam presentes, caracterizando o biótipo ideal, guia e modelo para todos os indivíduos.

Traído e encaminhado aos Seus inimigos, humilhado e condenado à morte, não teve uma emoção negativa, mantendo-se sereno e confiante, lecionando em silêncio o testemunho que é pedido a todos quantos se entregam a Deus e devem servir de modelo à humanidade.

Não se podendo viver sem as emoções, cuidar-se daquelas que edificam em detrimento das que perturbam, tal é a missão do homem e da mulher inteligentes na Terra.

Joanna de Ângelis (Espirito)

Mensagem psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, em 09.03.09, no Centro Espírita Caminho da Redenção, Salvador, Bahia

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O Homem de Bem





O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.

Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.

Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.

Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.

Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.

Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.

O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.

Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.

Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor.

Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.

É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado."

Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.

Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.

Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.

Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.

Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.

Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.

O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente.

Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.

Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.

* * *

Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.

domingo, 15 de novembro de 2009

HOJE OU MAIS ALÉM





No ciclo das existências terrenas,
muitas vezes teremos o coração ferido pelas provas do caminho,
à maneira de espinhos ferindo a alma.

Para alguns, são conflitos familiares;
Outros carregam enfermidades difíceis;
Não faltam, ainda, aqueles que
padecem perturbações espirituais,
escravos de obsessões pertinazes.

Seja qual for a prova que te assinala
a existência, não te afastes de Jesus.

O Evangelho é fonte de água viva,
para quem tem sede de consolação,
e luz, para quem busca vencer as sombras da estrada.

Apóia-te na fé e segue adiante,
fazendo o melhor ao teu alcance.

Não desanimes, não reclames
e não prejudiques ninguém.

Se permaneceres com Jesus, nada
poderá te impedir de alcançar a paz,
hoje ou mais além, coroando-te os
esforços e a perseverança cristã.

SCHEILLA (Espirito)

Livro Novas Mensagens de Scheilla - psicografia de Clayton B. Levy

terça-feira, 10 de novembro de 2009

JESUS E O MUNDO








É comum os que se afirmam cristãos aparentarem desânimo com a corrupção do mundo.

Entretanto, o Cristo é o maior exemplo de confiança na regeneração dos homens.

Infinitamente superior a todos os outros que já passaram pelo planeta, Ele ensinou e exemplificou o bem.

Abdicou temporariamente de Sua natural morada junto aos anjos, para conviver com seres rudes.

Suportou demonstrações de ignorância e crueldade, ao ponto de aceitar a dor do martírio.

Assim o fez certamente por acreditar no progresso da Humanidade.

Jesus, o protótipo da perfeição, não recusou o convívio com os doentes do corpo e da alma.

Por consequência, não é lícito aos Seus seguidores agir de modo diverso.

Assim, não é viável perder a esperança ou desanimar, diante das pequenas e abençoadas lutas que o céu a todos concede.

As sombras das experiências humanas são um cadinho purificador.

Dessa bendita escola saíram, diplomados em santificação, Espíritos sublimes.

Hoje eles se constituem em abençoados patronos da evolução terrestre.

Aquele que segue na retaguarda, por entre dificuldades morais, não pode menosprezar o plano de aprendizado com que a vida o brindou.

Quem já compreende algo das Leis superiores que regem o Cosmo necessita dar sua cota de exemplo e sacrifício.

Se o melhor não auxiliar o pior, debalde se aguardará a melhoria da Humanidade.

Se o bom desamparar o mau, a fraternidade não passará de mera ilusão.

Se o sábio não auxiliar o ignorante, a educação redundará em perigosa mentira.

Caso o humilde fuja do orgulhoso, o amor se converterá em vocábulo inútil.

O aprendiz da gentileza não pode desprezar o prisioneiro da impulsividade e da grosseria.

Senão, o desequilíbrio terminará por comandar a existência humana.

A virtude precisa socorrer as vítimas dos vícios e o bem necessita amparar os que se arrojam nos despenhadeiros do mal.

Caso contrário, de pouco servirá a admiração e o encanto pela figura do Cristo.

O Mestre não era deste mundo, mas a ele veio para a redenção de todos.

Sabia que Seus apóstolos não pertenciam ao acervo moral da Terra.

Mas os enviou para que sob Sua influência o planeta se convertesse em um reino de luz.

* * *

O cristão que foge ao contato do mundo, a pretexto de preservar-se do erro, é uma flor parasitária e improdutiva na árvore do Evangelho.

A seara do Senhor não necessita de cânticos e ladainhas, mas de trabalhadores abnegados e fiéis.

Do esforço dos cristãos é que deverá brotar a sementeira renovada de um amanhã pleno de paz e fraternidade.

Pense nisso.

Emmanuel (Espírito)

Livro Coragem psicografia de Francisco Cândido Xavier

domingo, 8 de novembro de 2009

MENSAGEM FRATERNA





Guarde-se do mal e defenda-se dele com a realização do bem operante.
Há muito que fazer, valorizando a oportunidade
e serviço que surge inesperada.
A intriga não merece a atenção dos seus ouvidos.
A injúria não merece o respeito da sua preocupação.
A ingratidão não merece o respeito da sua preocupação.
A ofensa não merece o zelo da sua aflição.
O ultraje não merece o seu revide verbalista.
A mentira não merece a interrupção das suas nobres tarefas.
A exasperação não merece o seu sofrimento.
A perseguição gratuita não merece a sua solicitude.
A maledicência não merece o alto-falante da sua garganta.
A inveja não merece o tempo de que você necessita para o trabalho nobre.
Abra os braços ao dever, firme-se no solo do serviço,
abrace-se à cruz da responsabilidade, recordando o madeiro
onde expirou o Cristo e, em perfeita magnitude, desafie a fúria do mal.
O lídimo cristão é fiel servidor.

Marco Prisco (Espírito)

Psicografia Divaldo Franco

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

CONSEGUES IR?


CONSEGUES IR?

"Vinde a mim..." - Jesus. (MATEUS, 11 :28.)

O crente escuta o apelo do Mestre, anotando abençoadas consolações. O doutrinador repete-o para comunicar vibrações de conforto espiritual aos ouvintes.

Todos ouvem as palavras do Cristo, as quais insistem para que a mente inquieta e o coração atormentado lhe procurem o regaço refrigerante...

Contudo, se é fácil ouvir e repetir o "vinde a mim" do Senhor, quão difícil é "ir para Ele!"

Aqui, as palavras do Mestre se derramam por vitalizante bálsamo, entretanto, os laços da conveniência imediatista são demasiado fortes; além, assinala-se o convite divino, entre promes renovação para a jornada redentora, todavia, o cárcere do desânimo sola o espírito, através de grades resistentes; acolá, o chamamento do Alto ameniza as penas da alma desiludida, mas é quase o dos impedimentos constituídos por pessoas e coisas, situações e interesses individuais, aparentemente inadiáveis.

Jesus, o nosso Salvador, estende-nos os braços amoráveis e compassivos. Com ele, a vida enriquecer-se-á de valores imperecíveis e à sombra dos seus ensinamentos celestes seguiremos, pelo trabalho santificante, na direção da Pátria Universal...

Todos os crentes registram-lhe o apelo consolador, mas raros se revelam suficientemente valorosos na fé para lhe buscarem a companhia. Em suma, é muito doce escutar o "vinde a mim"...

Entretanto, para falar com verdade, já consegues ir?



Do livro Fonte Viva
Médium - Francisco Cândido Xavier
Ditado pelo espírito EMMANUEL

terça-feira, 3 de novembro de 2009

JESUS & KARDEC





São inúmeras as identificações entre o Cristianismo e o Espiritismo: .Jesus ensina a Boa Nova. .Kardec vincula a Doutrina Espírita ao Evangelho.

—Jesus anuncia o Reino de Deus. Kardec descortina o Mundo Espiritual.

—Jesus proclama a imortalidade da alma. Kardec comprova a sobrevivência do Espírito.

—Jesus opera milagres. Kardec explica a mediunidade.

—Jesus cura possessos. Kardec estuda a obsessão.

—Jesus rejeita a falsa virtude. Kardec convida ao aprimoramento íntimo.

—Jesus combate o formalismo farisaico. Kardec abole o ritual no exercício da crença.

—Jesus condena o fanatismo. Kardec define a fé raciocinada.

—Jesus diz que é preciso nascer de novo. Kardec expõe a reencarnação.

—Jesus afirma que há muitas moradas na Casa do Pai. Kardec refere-se à pluralidade dos mundos.

—Jesus condiciona a salvação à prática do amor ao próximo. Kardec assevera que fora da caridade não há salvação.

Revivendo os ensinamentos do Cristo, o Espiritismo é na verdade o Cristianismo restaurado em sua pureza primitiva, livre das interpretações teológicas.

Jesus,pelo amor, traz Deus ao homem. Kardec, pela razão, leva o homem a Deus.

André Luiz (Espirito)_

Mensagem psicografada por Antonio Badury Filho, Ituiutaba, MG