sábado, 4 de junho de 2011

CAMINHANDO PARA A LUZ


Desejo a todos os meus colegas e amigos e irmãos em DEUS, paz e prosperidade, pois a vida prossegue após o decesso físico (o não ser), pois o ser (Espírito) prossegue na consquista cósmica de si mesmo enquanto logra a conquista intelecto-moral caminhando do instinto (forma primitiva da inteligência) para a razão, chegando a emocão, a intuicão buscando sempre a INteligência Suprema do Universo, ou a vida Cósmica, viajando pelos ilimitados Orbes Planetários enquanto deságua no anjo que já foi átomo e é na Meta-Física, na Astrofísica que êle compreenderá o destino de si mesmo, porisso, sofre, quando tem dificuldades em viajar pelo conhecimento;e como o concurso da dor que vitimado pelo que vai na alma somatiza para filtrar as imperfeicões na máquina mais perfeita que DEUS lhe forneceu como a grande alavanca de Arquimedes para demovê-lo das imperfeicões, mais para buscar vida, vida em abundância conforme ensinamentos do Cristo de Nazaré e ratificado pelo Consolador Prometido e que se assinalou entre os homens no dia 18 de Abril de 1857 na Galeria de Orleans em Paris através de O LIVRO DOS ESPÍRITOS, assinado por ALLAN KARDEC (pseudônimo) de Hipólito Léon Denizar Rivail, e que hoje é divulgado em todas as Nacões da Terra, este Planeta Vivo, cuja mente é a Alma dos Homens que o habita, e também de uma falange imensa de Espíritos que repletam a incomensurabilidade nos planos físicos e metafísicos do Universo, cantando as Glórias de DEUS. Vemos nos conceitos de Allan Kardec que: Em O LIVRO DOS ESPÍRITOS - "Marcha dos Espíritos é progressiva, jamais retrógrada"; Em O LIVRO DOS MÉDIUNS - "No conhecimento do Perispírito (corpo sutil da alma) está a chave de inúmeros problemas até hoje insolúveis"; Em O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - "O Espiritismo mostra que a vida terrestre não passa de um elo no harmonioso e magnífico conjunto da Obra do Creador"; - no LIvro O CÉU E O INFERNO - "No intervalo das existências humanas o Espírito torna a entrar no mundo espiritual onde é feliz ou desventurado segundo o bem ou o mal que fez"; e, finalmente na GÊNESE - "O Espiritismo e a Ciência se completam reciprocamente; a Ciência sem o Espiritismo, se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; ao Espiritsimo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovacão". Somente assim podemos entender o pensamentos de Jesus ao afirmar pensamentos como: "Não me achames bom, bom é o pai que está nos Céus; Eu não vim para ser servido, mas para ser o servidor de todos; Há muitas moradas na Casa de Meu Pai; Meu Paio até hoje trabalha e eu Também; Perdoa não sete vezes mas setenta vezes sete vezes; Atire a priomeira pedra aquele que tiver sem pecado; Pai, perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem, não quero que os tires do mundo mas que os livres do mal;e por isso mesmo está conforme afirmou onde duas ou mais pessoas estiverem reunidas em seu nome. Está no leme do Grande Barco Terrestre, e sob a sua uma pleiade de
egrégios Espíritos o assessora na nossa ascencão para vida em abundância, como A Luz do MUndo,O Caminho a Verdade e a Vida enquanmto caminhamos do instinto para a razão, aemocão, a intuicão, para o Espírito, para a Anjo que já foi atomo conforme a questão 540 de O Livro dos ESpíritos.

Paz e Luz

Josinaldo Duarte de Lacerda


Paz e Luz

Josinaldo Duarte de Lacerda

sexta-feira, 20 de maio de 2011

PRECE DE GRATIDÃO

Senhor, muito obrigado, pelo que me deste, pelo que me dás! pelo ar, pelo pão, pela paz!

Muito obrigado, pela beleza que meus olhos vêem no altar da natureza. Olhos que contemplam o céu cor de anil, e se detém na terra verde, salpicada de flores em tonalidades mil!

Pela minha faculdade de ver, pelos cegos eu quero interceder, por aqueles que vivem na escuridão e tropeçam na multidão, por eles eu oro e a Ti imploro comiseração, pois eu sei que depois dessa lida, numa outra vida, eles enxergarão!

Senhor, muito obrigado pelos ouvidos meus. Ouvidos que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro, a melodia do vento nos ramos do salgueiro, a dor e as lágrimas que escorrem no rosto do mundo inteiro. Ouvidos que ouvem a música do povo, que desce do morro na praça a cantar. A melodia dos imortais que a gente ouve uma vez e não se esquece nunca mais.
Diante de minha capacidade de ouvir, pelos surdos eu te quero pedir, pois eu sei, que depois desta dor, no teu reino de amor, eles voltarão a ouvir!

Muito obrigado Senhor, pela minha voz! Mas também pela voz que canta, que ensina, que consola. Pela voz que com emoção, profere uma sentida oração! Pela minha capacidade de falar, pelos mudos eu Te quero rogar, pois eu sei que depois desta dor, no teu reino de amor, eles também cantarão!

Muito obrigado Senhor, pelas minhas mãos, mas também pelas mãos que aram, que semeiam, que agasalham. Mãos de caridade, de solidariedade. Mãos que apertam mãos. Mãos de poesias, de cirurgias, de sinfonias, de psicografias, mãos que numa noite fria, cuida ou lava louça numa pia.

Mãos que a beira de uma sepultura, abraça alguém com ternura, num momento de amargura. Mãos que no seio, agasalham o filho de um corpo alheio, sem receio.
E meus pés que me levam a caminhar, sem reclamar. Porque eu vejo na Terra amputados, deformados, aleijados...e eu posso bailar!!... Por eles eu oro, e a ti imploro, porque eu sei que depois dessa expiação, numa outra situação, eles também bailarão.

Por fim Senhor, muito obrigado pelo meu lar! Pois é tão maravilhoso ter um lar... Não importa se este lar é uma mansão, um ninho, uma casa no caminho, um bangalô, seja lá o que for! O importante é que dentro dele exista a presença da harmonia e do amor!
O amor de mãe, de pai, de irmão, de uma companheira...De alguém que nos dê a mão, nem que seja a presença de um cão, porque é tão doloroso viver na solidão!

Mas se eu ninguém tiver, nem um teto para me agasalhar, uma cama para eu deitar, um ombro para eu chorar, ou alguém para desabafar..., não reclamarei, não lastimarei, nem blasfemarei.
Porque eu tenho a Ti! Então muito obrigado porque eu nasci! E pelo teu amor, teu sacrifício, tua paixão por nós, muito obrigado Senhor!
Autora: Amélia Rodrigues Psicografia: Divaldo Franco.

Comentário: O SER é o Espírito; O NÀO SER é a vestimenta transitória que desintegra-se quando perde o ÂNIMA (Espírito que é Alma quando encarnada!)A alma dos homens que já estiveram em outros périplos buscando a perfeicão moral enquanto despe-se das imperfeicões que os tornam prisioneiros das esferas densas que viajam pelo cosmo enquanto eles exercicítam-se para a vida, mas "vida em abundância"expressão do Cristo quanto também afirma vim para servir e não para ser servido! E ainda: "Não me chames bom, pois bom é o Pai que está nos Céus".

Josinaldo Duarte de Lacerda

domingo, 24 de abril de 2011

ANTE O OBJETIVO




"Para ver se de algum modo posso chegar à ressurreição." - Paulo.(FILIPENSES, 3 :11.)


Alcançaremos o alvo que mantemos em mira:
O avarento sonha com tesouros amoedados e chega ao cofre forte.
O malfeitor comumente ocupa largo tempo, planificando a ação perturbadora, e comete o delito.
O político hábil anseia por autoridade e atinge alto posto no domínio terrestre.
A mulher desprevenida, que concentra as idéias no desperdício das emoções, penetra o campo das aventuras
inquietantes.
E cada meta a que nos propomos tem o preço respectivo.
O usurário, para amealhar o dinheiro, quase sempre perde a paz.
O delinqüente, para efetuar a falta que delineia, avilta o nome.
O oportunista, para conseguir o lugar de mando, muitas vezes desfigura o caráter.
A mulher desajuizada, para alcançar fantasiosos prazeres, abdica, habitualmente, o direito de ser
feliz.
Se impostos tão pesados são exigidos na Terra aos que perseguem resultados puramente inferiores, que tributos pagará o espírito que se candidata à glória na vida eterna?
O Mestre na cruz é a resposta para todos os que procuram a sublimidade da ressurreição.
Contemplando esse alvo, soube Paulo buscá-lo.
através de incompreensões, açoites, aflições e pedradas, servindo constantemente, em nome do Senhor.
Se desejas,. por tua vez, chegar ao mesmo destino, centraliza as aspirações no objetivo santificante e segue, com valoroso esforço, na conquista do eterno prêmio.



Do livro FONTE VIVA
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

sexta-feira, 15 de abril de 2011

AVANCEMOS


AVANCEMOS

"Irmãos, quanto a mim, não julgo que haja alcançado a perfeição, mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, avanço para as que se encontram diante de mim," - Paulo, (FILIPENSES, 3:13 e 14,)


Na estrada cristã, somos defrontados sempre por grande número de irmãos que se aquietaram à sombra da improdutividade, declarandose acidentados por desastres espirituais.
É alguém que chora a perda de um parente querido, chamado à transformação do túmulo.
É o trabalhador que se viu dilacerado pela incompreensão de um amigo.
É o missionário que se imobilizou à face da calúnia.
É alguém que lastima a deserção de um consócio da boa luta.
É o operário do bem que clama indefinidamente contra a fuga da companheira que lhe não percebeu a dedicação afetiva.
É o idealista que espera uma fortuna material para dar início às realizações que lhe competem.
É o cooperador que permanece na expectativa do emprego ricamente remunerado para consagrar-se às boas obras.
É a mulher que se enrola no cipoal da queixa contra os familiares incompreensivos.
É o colaborador que se escandaliza com os defeitos do próximo, congelando as possibilidades de servir.
É alguém que deplora um erro cometido, menosprezando as bênçãos do tempo em remorso destrutivo.
O passado, porém, se guarda as virtudes da experiência, nem sempre é o melhor condutor da vida para o futuro.
É imprescindível exumar o coração de todos os envoltórios entorpecentes que, por vezes, nos amortalham a alma.
A contrição, a saudade, a esperança e o escrúpulo são sagrados, mas não devem representar impedimento ao acesso de nosso espírito à Esfera Superior.
Paulo de Tarso, que conhecera terríveis aspectos do combate humano, na intimidade do próprio coração, e que subiu às culminâncias do apostolado com o Cristo, nos oferece roteiro seguro ao aprimoramento.
"Esqueçamos todas as expressões inferiores do dia de ontem e avancemos para os dias iluminados que nos esperam" - eis a essência de seu aviso fraternal à comunidade de Filipos.
Centralizemos nossas energias em Jesus e caminhemos para diante.
Ninguém progride sem renovar-se.



Do livro FONTE VIVA
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

Ninguém pode se considerar vítima de ninguém. Sendo Deus o creador do Universo e da Vida, todos temos vinculação com seu amor e ele jamais permitiria que sofressemos revezes de origem outra que não as nossas semeaduras. Sendo justo e infinitamente bom, nos creou simples e ignorantes mas perfectíveis, nos fornecendo para isto um templo perfeito que é a nossa vestimenta corporal transitória, que nos enseja oportunidades de crescimento! Não somos do mundo afirmou o Cristo de Deus na sua Oração Sacerdotal no Monte das Oiveiras, pedindo que não nos tirasse do mundo mas que nos livrássemos do mal. É pois a Terra o Grande Educandário do Espírito! Estamos aqui mas não somos da Terra! Um dia quando alcançarmos a perfeição moral, não precisaremos mais de atravessarmos o fenômeno da chmada morte, pois morrer é despir-se do micro-universo corporal para alçarmos vôos pelo infinito, para termos vida, mas, vida, vida em abundância. O Mestre Divino afirmou que não veio ao mundo para ser servido, mas para ser o Servidor de Todos. Então conforme as suas advertências, para perdoar, para não julgar, perserverar até o fim e antes de vermos o argueiro do olho do nosso próximo, tirar a traves dos nossos próprios olhos! Somos todos irmãos e Deus nos creou para buscarmos a perfeição moral. A única saída para a verdadeira paz é naturalmente o desenvolvimento intgelecto-moral, pois como advertiu o autor da teoria da relatividade do tempo e do espaço, sem cultura moral nenhuma saída para a Humanidade.

Paz e Luz

Josinaldo Duarte de Lacerda


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quinta-feira, 14 de abril de 2011

TUA GRATIDÃO






Há quem traduza a gratidão através do estilo bombástico das palavras, da eloquência dos discursos, dos gestos comovedores que todos tomam conhecimento.

Passam como pessoas reconhecidas, portadoras de méritos e sentimentos comentados. Todavia, tão logo as coisas mudam de rumo e os acontecimentos deixam de atender-lhes aos interesses imediatos, ei-las desiludidas, deprimidas, frustradas.

A vida é um hino de louvor a Deus, um poema de beleza, convite perene à gratidão.

Por isso, há somente razões para o agradecimento e bem poucas necessidades para solicitações.

Seja a tua, a gratidão silenciosa, que opera no bem, porque este é o estímulo constante da tua existência.

A fidelidade aos compromissos nobres, aos quais aderiste, espalhando ondas de otimismo e de esperança; a atitude paciente e bondosa ao lado daqueles que se desequilibraram e sentem-se a sós; a prece ungida de amor, em favor dos enfermos, dos inquietos e dos adversários; a perseverança nas ações relevantes quando outros desertaram; o clima mental de fé e de união com tudo e todos, sejam as maneiras de expressares gratidão a Deus e à Vida pela honra de estares consciente da tua existência e presença no Universo.

A tua gratidão seja o amor que se expande e mimetiza a todos quantos se acerquem de ti, experimentando a dita de viver.



Joanna de Ângelis

Psicografia de Divaldo Pereira Franco.

Em 31.03.2011

quarta-feira, 13 de abril de 2011

NOS DONS DO CRISTO




"Mas a graça foi dada a cada um de nós, segundo a medida do dom do Cristo".-Paulo. (EFÉSIOS, 4:7.)


A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
O campo de luta permanece situado em nossa vida íntima.
Animalidade versus espiritual idade.
Milênios de sombras cristalizadas contra a luz nascente.
E o homem, pouco a pouco, entre as alternativas de vida e morte,
renascimento no corpo e retorno à atividade espiritual, vai plasmando em si mesmo as qualidades sublimes, indispensáveis à ascensão, e que, no fundo, constituem as virtudes do Cristo, progressivas em cada um de nós.
Daí a razão de a graça divina ocupar a existência humana ou crescer dentro dela, à medida que os dons de Jesus, incipientes, reduzidos, regulares ou enormes nela se possam expressar.
Onde estiveres, seja o que fores, procura aclimatar as qualidades cristãs em ti mesmo, com a vigilante atenção dispensada à cultura das plantas preciosas, ao pé do lar.
Quanto à Terra, todos somos suscetíveis de produzir para o bem ou para o mal.
Ofereçamos ao Divino Cultivador o vaso do coração, recordando que se o "solo consciente" do
nosso espírito aceitar as sementes do Celeste Pomicultor, cada migalha de nossa boa-vontade será convertida em canal milagroso para a exteriorização do bem, com a multiplicação permanente das graças do Senhor, ao redor de nós.
Observa a tua "boa parte" e lembra que podes dilatá-la ao Infinito.
Não intentes destruir milênios de treva de um momento para outro.
Vale-te do esforço de auto-aperfeiçoamento cada dia.
Persiste em aprender com o Mestre do Amor e da Renúncia.
Não nos esqueçamos de que a Graça Divina ocupará o nosso espaço individual, na medida de nosso crescimento real nos dons do Cristo.



Do livro FONTE VIVA
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

quarta-feira, 16 de março de 2011

AÇÃO DE PAZ







Ação de Paz



No teu círculo de amigos não faltam aqueles que cultivam a violência, a arrogância, o espírito perturbador...

Bulhentos, irrequietos, gostam de promover desordens, sempre armados contra tudo e todos.

Cuidado com eles!

Aconselham a anarquia, estimulam as arruaças, encorajam a malquerença.

Não te inspires na sua poluição mental, responsável pelo seu comportamento alienado.

Trata-os com gentileza, no entanto, poupa-te à sua convivência malfazeja.

Eles são cansativos pela instabilidade e exaurem aqueles que os cercam, em razão da agressividade em que se debatem.

* * *

Há quem aconselhe revide a qualquer ofensa; reproche a toda insinuação; respostas ácidas às provocações...

O fogo não se acaba, quando se lhe atira combustível.

Assim também acontece com o mal.

A única alternativa é a que decorre da ação do bem, que apaga as labaredas da violência e estabelece a paz na qual o progresso se firma.

* * *

És instrumento da vida, para a tua e a felicidade geral.

Esparze alegria, sem fomentar o pandemônio.

Irradia dignidade, sem carantonha ou simulação sisuda.

Favorece a paz, sem pieguismo ou receio da perturbação.

Tua realidade íntima, tua forma de vida pessoal.

Vive em paz, e apazigua todos quantos se acerquem de ti.



Joanna de Ângelis

Psicografia de Divaldo Pereira Franco.

Em 28.12.2010.

quarta-feira, 9 de março de 2011

CONSEGUES IR?




"Vinde a mim..."
- Jesus. (MATEUS, 11 :28.)


O crente escuta o apelo do Mestre, anotando abençoadas consolações. O doutrinador repete-o para comunicar vibrações de conforto espiritual aos ouvintes.
Todos ouvem as palavras do Cristo, as quais insistem para que a mente inquieta e o coração atormentado lhe procurem o regaço refrigerante...
Contudo, se é fácil ouvir e repetir o "vinde a mim" do Senhor, quão difícil é "ir para Ele!"
Aqui, as palavras do Mestre se derramam por vitalizante bálsamo, entretanto, os laços da conveniência imediatista são demasiado fortes; além, assinala-se o convite divino, entre promessas de renovação para a jornada redentora, todavia, o cárcere do desânimo isola o espírito, através de grades resistentes; acolá, o chamamento do Alto ameniza as penas da alma desiludida, mas é quase impraticável a libertação dos impedimentos constituídos por pessoas e coisas, situações e interesses individuais, aparentemente
inadiáveis.
Jesus, o nosso Salvador, estende-nos os braços amoráveis e compassivos. Com ele, a vida enriquecer-se-á de valores imperecíveis e à sombra dos seus ensinamentos celestes seguiremos, pelo trabalho santificante, na direção da Pátria Universal...
Todos os crentes registram-lhe o apelo consolador, mas raros se revelam suficientemente valorosos na fé para lhe buscarem a companhia. Em suma, é muito doce escutar o "vinde a mim"...
Entretanto, para falar com verdade, já consegues ir?

Do Livro "Fonte Viva" ditado ao médium Francisco Candido Xavier pelo Emmanuel (Espírito)

terça-feira, 8 de março de 2011

VIDA E VALORES (A construção do lar)




Vida e Valores (A construção do lar)



É muito comum fazermos a distinção entre casa e lar.

Costumamos chamar de casa a construção de material, de madeira, de alvenaria, de pedra, seja o que for, enquanto o lar é o que se passa dentro dessa construção. Muitas vezes, nós conseguimos construir a casa, mas não chegamos a formar o lar.

Vivemos dentro dessa casa de formas tão estranhas, que não configuram o lar. O lar é o emocional, é o sentimental, é o racional, é o vivencial. É a interação das pessoas. A casa é o prédio.

Muitas vezes as pessoas dizem: Estou indo pra casa, mas, aborrecidas, porque estão indo para casa e, possivelmente, ao chegarem em casa, não encontrarão o respaldo do lar.

É muito importante verificarmos porque é que o lar nos é importante. Exatamente porque ali se reúnem Espíritos, criaturas, indivíduos procedentes dos mais variados recantos da natureza.

Advindas, essas criaturas, das experiências as mais várias e, ao nos encontrarmos dentro de casa, para formar o lar, teremos obrigatoriamente que trocar essas experiências.

A esposa teve uma criação, uma formação, uma instrução ou deixou de tê-la. O marido outra e, agora, são duas pessoas que vão se reunir, na tentativa de forjar outras pessoas e educá-las, os filhos.

O lar representa esse cadinho, esse campo de provas, onde as diferenças se atritam, onde trocamos aquilo que sabemos com o que o outro sabe.

Desse modo, é muitíssimo importante que construamos o nosso lar em bases de equilíbrio, de entendimento, o que nem sempre é fácil.

Todas as vezes que nos reunimos, pessoas diferentes, seja no que for, isso nos dá uma certa instabilidade, isso gera uma certa instabilidade.

Há sempre uma diferençazinha entre o esposo e a esposa, entre os pais e os filhos, entre os irmãos. Por quê?

Porque se a esposa tem um pouco mais de cultura, se o marido tem um pouco menos, isso deixa um degrau de frustração.

Ele vai fazer de tudo para mostrar que também sabe, quando seria tão fácil admitir que ele ainda não sabe. Poderá aprender. Se a esposa se torna submissa porque seu marido é doutor, seu marido é que sabe, já desbalanceia o lar.

Seria tão normal se ela admitisse que, de fato, ele preparou o que sabe, ele sabe na frente e ela não está proibida de aprender e de saber também. Mas, cada qual respeitando o outro, sem se sentir lesionado, sem se sentir frustrado, sem se sentir diminuído.

No lar, temos ensejo de trocar tudo isto. Verificamos que aquele homem notável, notável médico na sociedade, chega em casa. Ele é carente do que a cozinheira fez, dos carinhos da esposa, dos filhos.

Aquele grandioso engenheiro respeitado na sua empresa, na sociedade, mas quando chega em casa, ele é aquele gatinho carente de carinho, de atenção de sua esposa, dos seus filhos.

Somos movidos à emoção, a sentimento. O ser humano não é meramente racional, somos sentimentais.

Então, aquele homem que faz pressão na sociedade, o grande político, o grande administrador, quando chega em casa quem manda em tudo é a sua mulher.

Não, nós não vamos. Não, eu não quero. Não, você não vai fazer. Não, você não aceitará. E para que o amor possa vigorar é necessário que nós aprendamos ouvir um ao outro. O lar é assim.

É essa grande panela, é esse grande cadinho, dentro de cuja estrutura todos vamos aprendendo, uns com os outros, oferecendo o melhor que tenhamos e aprendendo o que os outros têm a nos oferecer.

É muitíssimo importante a estrutura do lar. Nada tem a ver com a casa. O lar vem de dentro.


* * *


Uma vez que essa estrutura de lar é de dentro da criatura humana, é muito importante que cada elemento do lar se preocupe com o outro e se ocupe também com ele.

Cada vez que pensamos na família que vive nesse lar que estamos abordando, certamente que cabe aos esposos determinados compromissos entre si, para a mantença do lar.

Se eles despautarem desses cuidados, o lar não se sustenta. Para a estrutura do lar é importantíssima a fidelidade, o respeito, a parceria, o acompanhamento, o companheirismo.

Se houver filhos na relação, os cuidados com o encaminhamento dos filhos neste mundo atormentado da atualidade.

Onde estão nossos filhos? Com quem estão nossos filhos? Fazendo o quê os nossos filhos estarão?

Esses cuidados que, há muito, passaram a ser coisas démodé, precisam voltar às preocupações nossas, precisam retornar aos cuidados domésticos.

Quando ouvimos as notícias de que tal criança foi seviciada, foi levada, foi conduzida, isso nos remete a refletir sobre a desatenção, muitas vezes, dos pais.

Com quem está minha criança? Onde está neste momento?

Vivemos dias em que os nossos filhos são mandados para dormir na casa dos amigos, dos colegas. Mas a gente não sabe quem são os pais desses amigos, desses colegas.

Não sabemos qual é a formação moral dessa família para onde estamos mandando os nossos filhos. Muitas vezes, acordamos tarde demais.

A estruturação do lar exige bom senso, exige cuidados, exige raciocínio.

Não é uma prisão. Todos usufruem liberdade. Mas, na estruturação do lar, a liberdade jamais estará alheada, distanciada das noções de responsabilidade.

Todos os que têm liberdade no lar, também hão de ter responsabilidades.

E se forem crianças?

Vamos ensinando às crianças a ter responsabilidade com as coisas delas. Guardar os brinquedos, colocar a roupinha que tirou no cesto, na medida em que elas vão podendo.

Como é que a criança aprende a ajudar em casa?

Traga para a mamãe, pegue a vassoura.

Pegue aquilo. Traga aquilo. Leve aquilo para a mamãe. Ajude a mamãe.

Sem nenhuma imposição, para que a criança aprenda a gostar de colaborar.

Venha aqui com o papai, segure aqui para o papai poder esticar.

Criando vínculos.Quando os nossos filhos começam a ir para a escola, cedinho, será nosso dever, de pai ou de mãe, puxar assunto com eles.

Como é que foi hoje o dia? Com quem você brincou? O que a professora lhe ensinou? Ou a tia?

E a sua merenda, comeu-a? Distribuiu com alguém?

Para que ensinemos à nossa criança, desde cedo, a conversar conosco sobre o que se passou com ela.

Depois que ela aprende a conversar conosco, não precisamos perguntar nada.

Quando a apanhamos à porta da escola, ela já nos vem contando. Quando a colocamos no carro, ela já começa a falar. E é dessa maneira que vamos criando uma parceria doméstica.

Os filhos não precisam esconder dos seus pais as coisas que vivenciam. Os pais não devem negar orientação aos filhos, para que eles saibam se nortear. Estar sempre acompanhando.

Quando a nossa criança começa a crescer e não faz aquelas intrigantes perguntas, sobre sexo, sobre isso ou sobre aquilo, que os pais não imaginem que elas não sabem, que elas são inocentes. Admitam que já aprenderam, de forma equivocada e, porque aprenderam de forma equivocada, têm vergonha de falar para nós.

Cabe, então, para que o lar se reerga, todos nos envolvermos com todos.

Com carinho, com atenção, com sorriso, com seriedade, cada coisa no seu lugar. Mas, que não falte entre nós jamais a ternura, o respeito recíproco, na certeza de que somos irmãos em Deus, momentaneamente situados como marido, mulher, pais, filhos, irmãos.

Para que o nosso lar seja feliz, para que utilizemos esse cadinho, como a grande oficina das almas, não poderá faltar o amor. O amor que gera respeito, o amor que imprime responsabilidade.



Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 186, apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná.
Programa gravado em janeiro de 2009.
Em 03.01.2011.

sábado, 5 de março de 2011

VIDA E VALORES ( A Internet)


Vida e Valores (A Internet)



Quem poderia imaginar que o invento de Norberto Wainer desse para o mundo os resultados que vem dando.

Norberto Wainer pensou, demoradamente, numa forma de criar uma máquina que pudesse realizar tudo o que o cérebro humano é capaz de realizar. Com uma vantagem: sem a inércia característica da criatura humana.

Quando precisamos apertar um botão, por exemplo, temos a vontade, a mente aciona o nosso sistema nervoso, que atua sobre a musculatura. Então, apertamos o botão. É um lapso de segundo, mas o suficiente para errarmos o alvo.

Dessa maneira, Wainer pensou numa máquina que fizesse isso: apertasse o botão, sem essa movimentação neurológica, até realizar o fato. Surge, então, o cérebro eletrônico.

Válvulas, cabos, peças diversas compuseram o primeiro cérebro eletrônico, que ocupava quase um edifício de dois andares, para que toda aquela parafernália mecânica pudesse funcionar.

Na medida em que o tempo se passou, graças aos implementos que foram sendo adicionados àquele conhecimento básico, o nosso cérebro eletrônico se transformou no computador.

E, hoje, qualquer criança tem o seu computador, através do qual atua no que quiser, desde jogos, games até compras, negócios, investimentos, que são feitos através do computador.

Tudo graças a esse conjunto de coisas que antecederam esse progresso: o conhecimento da eletricidade, a invenção do telefone ou o tubo de raios catódicos, conhecido como CRT. Também a construção das redes, o surgimento do conceito de redes e a invenção dos chips.

Quando se juntou tudo isso, passamos a conhecer a Internet.

Graças à Internet que, por sua vez, só existe por causa do computador, vivemos num mundo em que já não se imagina sem ela, Internet.

Tudo que fazemos hoje é através da Internet. Nossas inscrições em concursos, os diários universitários, tudo pela Internet.

Para fazermos compras, para pagarmos contas, para recebermos cartas, mandarmos cartas, mensagens variadas, tabelas, gráficos, desenhos, programas, livros: Internet.

Num breve lapso de tempo, nos comunicamos com o outro lado do mundo, imageticamente. Passamos a usar determinadas câmeras, as famosas Webcam, para projetar para quem se comunica conosco onde quer que esteja, a nossa imagem, a imagem do que quisermos e os outros nô-las remeterem.

Fazemos reuniões empresariais, estudantis, políticas, através da Internet. A partir disso, o mundo é outro mundo.

Percebemos como, gradativamente, a Divindade, que ama a Terra e os terrestres, vai permitindo que se abram portas de progressos inimagináveis antes.

Como é que nós vivemos tanto tempo sem a Internet?

Não sentíamos falta dela. O gênio de um homem é que começou a maquinar que, sem a ajuda de um aparelho que suprimisse a nossa inércia, seria muito difícil continuar a fazer coisas grandes no mundo.

A Internet vem sendo um instrumento que, à semelhança do poder, do ouro, do dinheiro, é usado a nosso bel prazer.

Por causa disso, vale a pena considerar como usamos a Internet.

* * *

Esse instrumento notável que é a Internet, bênção de Deus para o nosso progresso humano, também vem sendo usado por muita gente de má índole.

A Internet permite o anonimato. Não somos obrigados a aparecer, de rosto nu, nas telas que nos registram as mensagens.

Acompanhamos a ação de indivíduos inteligentes, que poderiam trabalhar para o bem, mas preferem prestar serviço ao mal, ao equívoco, ao desequilíbrio, à treva humana.

Temos os hackers, por exemplo, que são verdadeiros gênios da eletroeletrônica, da informática e que poderiam usar esses conhecimentos para fins nobilitantes. Contudo, usam-no para delinquir, para penetrar indevidamente em programas alheios.

Ao lado disso, encontramos os que se valem da Internet para o cometimento de crimes variados, para a calúnia. O indivíduo joga na rede misérias, horrores do pensamento, incriminando pessoas, atirando na lama nomes, covardemente, porque pode se valer de um pseudônimo. Não precisa assinar a mensagem, pode fazer de conta que é quem não é, em verdade.

Quantos problemas com crianças, adolescentes têm sido criados na Internet, exatamente porque o adulto se faz passar por outra criança ou adolescente, usa seu jargão, fala sua linguagem e aí estão os crimes de pedofilia... pela Internet.

Crianças são seduzidas a darem endereços, nome dos pais, dados pessoais e, na sua ingenuidade, desorientadas pelos próprios pais, vão passando, imaginando que estejam conversando com outra criança.

Os problemas de bullying, quando crianças escolares, alunos são bombardeados por colegas ou por professores, diminuindo a sua autoestima, determinando problemas psicológicos ou mesmo psiquiátricos de grave repercussão.

Mas, encontramos aqueles que fazem bom uso porque, graças à Internet, podemos entrar nos conhecimentos da Ciência, dos filósofos, no mundo das artes, da cultura em geral.

Podemos viajar, através de programas que nos levam a conhecer as ruas e avenidas do mundo. Podemos encontrar telas de museus, os mais famosos, penetrar nos salões notáveis desses museus e contemplar a beleza que ali é exposta para quem viaja, para vê-los.

A Internet, nas mãos do bem, tem patrocinado cursos acadêmicos, cursos escolares à distância, com rigor, com controles.

É claro que há também pilhérias, brincadeiras de mau gosto, chamadas de cursos. No entanto, há coisas sérias, coisas graves, coisas belas, realizadas via Internet.

Dessa maneira, nos damos conta de que todas as bênçãos que Deus permite chegar ao mundo, a criatura humana, na sua impetuosidade, no seu estilo excitado de ser, deseja lançar mão, deseja se assenhorear. E, porque o nosso lado ético-moral não anda assim tão bem desenvolvido, muitos querem tirar proveito, ainda que por meios escusos, dessas bênçãos que Deus nos envia. A Internet não escapou disto.

Cabe a você, cabe a todos nós, a observância da ética, da moralidade, no uso desse veículo importante para a nossa vida social.

Sabermos que aquilo que estamos plantando na Internet e que se espalha pelo mundo inteiro, de bom ou de ruim, um dia, mais cedo ou mais tarde, teremos que voltar para recolher.

Se forem coisas boas, recolheremos esses frutos doces da felicidade. Se negativas, teremos que amargar a reconstrução do bem na Terra.



Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 206, apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná.

Programa gravado em agosto de 2009.

Em 24.01.2011
* * *

O Mundo Globalizado será certamente melhor quando a Grande Pátria Terrestre realmente integrar todas as suas creaturas dentro do Ideal de LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE,conforme os gritos que o século XVIII fez escutou na chamada Revolução Francesa de 1789, e que, ainda hoje parece inexistir na pseuda Civilizção do Terceiro Milênio, pois ainda prepondera na Terra a maior chaga da humanidade conforme instruções do Evangelho Segundo Espiritismo, que representa a terceira parte da primeira obra da Codificação da Doutrina Espírita, às LEIS MORAIS de O Livro dos Espíritos! Em OBRAS PÓSTUMAS, diz o insigne codificador Allan Kardec: "A fraternidade, na rigorosa acepção da palavra, resume todos os deveres do homem para com os semelhantes. Significa: devotamento, abnegação, tolerância, benevolência, indulgência; é a caridade por excelência e a aplicação da máxima: "fazer aos outros o que queremos que o outros nos façam". O oposto constitui a norma do egoísmo. A fraternidade proclama: um por todos e todos por um; o egoísmo perora: cada umm para si. Estes dois princípios, sendo a negação um do outro, tanto impede ao egoísta de ser fraterno como ao avarento de ser generoso e um homem medíocre de chegar as culminâncias de um grande homem[...]". A conturbação do mundo moderno com a falência sócio-econômica da atualidade tem tudo a haver com a miséria moral que prende o homem numa visão reducionista da realidade existencial e o faz esquecer que logo mais deixará o arquipélado celular para estar frente-a-frente com a consciência cósmica, para perceber que como ser espiritual no mundo viveu a condição do nãoser, que a realidade d'ele é o SER que sobrevive a disjunção celular; e que, pela anoxia cerebral, onde deveria ter pensado anter em SER do que no TER,e certamente o Céu prévio já iniciaria vivenciando ainda na posse transitória da tão breve existência corporal.

PAZ E LUZ

josinaldo Duarte de Lacerda

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O ARADO


O ARADO

“E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus.” — (LUCAS, CAPÍTULO 9, VERSÍCULO 62.)

Aqui, vemos Jesus utilizar na edificação do Reino Divino um dos mais belos símbolos.

Efetivamente, se desejasse, o Mestre criaria outras imagens.Poderia reportar-se às leis do mundo, aos deveres sociais, aos textos da profecia, mas prefere fixar o ensinamento em bases mais simples.

O arado é aparelho de todos os tempos. É pesado, demanda esforço de colaboração entre o homem e a máquina, provoca suor e cuidado e, sobretudo, fere a terra para que produza. Constrói o berço das sementeiras e, à sua passagem, o terreno cede para que a chuva, o sol e os adubos sejam convenientemente aproveitados.

É necessário, pois, que o discípulo sincero tome lições com o Divino Cultivador, abraçando-se ao arado da responsabilidade, na luta edificante, sem dele retirar as mãos, de modo a evitar prejuízos graves à “terra de si mesmo”.

Meditemos nas oportunidades perdidas, nas chuvas de misericórdia que caíram sobre nós e que se foram sem qualquer aproveitamento para nosso es-pírito, no sol de amor que nos vem vivifícando há muitos milênios, nos adubos preciosos que temos recusado, por preferirmos a ociosidade e a indiferença.

Examinemos tudo isto e reflitamos no símbolo de Jesus.

Um arado promete serviço, disciplina, aflição e cansaço; no entanto, não se deve esquecer que, depois dele, chegam semeaduras e colheitas, pães no prato e celeiros guarnecidos.



Psicografia do méwdium Francisco Cândido Xavier ditado por Emmanuel (Espírito) no Livro "Pão Nosso"
* * *

O Reino dos Céus tão falado por Jesus é o reino verdadeiro não perecível real a que todos nós estamos em viagem em busca no instante eterno em que vivemos, pois o tempo é o pensamento que determina. Como mensurar espaço e tempo no éter imponderável onde pulsam os continentes siderais nas dimensões que as matemáticas podem demonstrar e onde as leis cósmicas promanam do Genitor Divino (Espírito), conforme as palavras de vida eterna do nazareno que até nos dias de hoje parece repetir sempre "Sedes perfeito como é perfeito o vosso pai que está nos Céus". Somente dentro da nossa Via-Láctea são 400 bilhões de Sóis e mais de l00 outras milhões de Galáxias que somente o pensamento pode abranger sem que para isso preceise de braços e pernas do mecanismo corporal a nós fornecidos para alavancarmos as nossas virtudes e libertando-nos das nossas múltiplas imperfeições adquiridas na nossa formação en quanto chegamos ao Reino Hominal após navegarmos por outros reino, conforme admite a Teoria da Evolução de Charles Darwin, que certamente abala as estruturas da Gênese bíblica ainda mal compreendida, pois que será um dia transformada em Lei de Evolução, pois ciência e religião não podem estar dissociadas das verdades do autor cósmico ratificada pelo prometido messias que "bom é somente o pai que está nos Céus, Universo do Ser, enquanto enquanto jungido ao arquipélago celular (o corpo denso, ponderável,vivemos pequenos instantes a FASE DO NÃO-SER). Certamente que já iniciamos a Grande Transição para passarmos ao próximo estágio de Mundo de Regeneração, fase que nos permitirá atingirmos outras estâncias maiores da incomensurabilidade, que são os mundos ditosos, os mundos felizes onde medra somente o amor e a paz que só Jesus podia nos dar, pois só ele como o modelo, como o Espírito mais perfeito que esteve na Terra, pode sentir a presença de Deus e compreende-lo como pai de infinita misericórdia, que nos fez simples e ignorantes mas aptos para vencer as imperfeições e có-contruir os mundos que rolam pelo infinito cantando as suas Glórias como o ser uni-ciente, uni-potente, uni-presente pulsando e ao mesmo tempo tendo as suas creaturas pulsando dentro d´ele e mergulhado dehtro de todos os seus filhos em qualquer plano do Universo e da Vida!

Paz e Luz

Josinaldo Duarte de Lacerda

Paz e Luz

Josinaldo Duarte de Lacerda

domingo, 27 de fevereiro de 2011

O EXERCÍCIO DO PERDÃO


O Exercício do Perdão
Certa vez, perguntaram a um filósofo se Deus perdoa. Após refletir um tanto, ele respondeu com outro questionamento:
Para perdoar é necessário sentir-se ofendido?
De pronto o interlocutor respondeu:
Sim. Se não há ofensa, como haveria perdão?
Retornou ele novamente para o filósofo.
Esse então, calmamente respondeu:
Logo, Deus não perdoa!
Embora a resposta nos pareça estranha, traz em si reflexões de grande monta.
A primeira delas é a de que muito melhor que perdoar, é não se sentir ofendido. E para isso, é necessário que a indulgência esteja em nossa mente, que a benevolência esteja em nossas ações.
Porém, quem já não se sentiu ofendido?
Ainda trazemos muitas dificuldades na alma. O orgulho, a vaidade, a pretensão, todos reunidos na alma, nos fazem criaturas com grande dificuldade em não se ofender.

Às vezes, o ofensor nem percebe que nos magoou, quando acontece de não conseguir avaliar as nossas limitações emocionais.
Outras tantas, percebe, tenta remediar, mas o mal já está feito... A ofensa já nos atingiu.
Assim, se ainda nos ofendemos, devemos aprender a perdoar.
Porque será o perdão que conseguirá tirar a nódoa da ofensa dos tecidos de nossa alma.
Se a ofensa nos pesa no coração, atormenta a alma e perturba a mente, o perdão nos fará leves novamente, tranquilizando a alma e sossegando a mente.

Dessa forma, todo esforço para perdoar deve ser levado em conta, sem economia de nossas capacidades emocionais e racionais.

É claro que o perdão não se instaura imediatamente, e ainda, quanto mais magoados e ofendidos, maior a intensidade das dores.
Talvez, mais esforço nos seja demandado.
Assim, comecemos o exercício do perdão assumindo que a raiva, a mágoa, a ofensa existem em nosso coração.
Enquanto fingirmos que perdoamos, apenas pelos lábios, sem passar pelo coração, nada acontecerá.

Em seguida, busquemos compreender a atitude do outro, daquele que nos ofendeu.
Talvez tenha sido um mau dia para ele.
Ou esteja passando por uma fase difícil.
Ou ainda, talvez ele mesmo seja uma pessoa com grandes feridas na alma.
Por isso, mostra-se tão agressivo.

Após compreender, exercitemos pequenos passos de aproximação.
Primeiramente, suportemo-lo, enfrentando os sentimentos ruins que poderão brotar em nossa alma, nesse primeiro instante.
Mas, persistamos na convivência, por alguns instantes que seja.
Em seguida, demos espaço para a tolerância, ensaiando os primeiros passos do relacionamento, mesmo que distante e ainda um tanto frio.
Em seguida, estreitemos um pouco mais o relacionamento, através da cordialidade e do coleguismo.
Não tardará para que sejamos capazes de retomar a fraternidade e administrar o ocorrido, em nossa intimidade.

Afinal, o perdão exige o esquecimento.
Porém, não esqueceremos o fato, aquilo que nos causou a mágoa, já que isso se mostra quase impossível.

O esquecimento que o perdão provoca é o da mágoa, da ofensa.
Quando pudermos olhar nos olhos daquele que nos magoou, com tranquilidade e paz no coração, aí estará implantado em nossa alma, o perdão.

Redação do Momento Espírita
Em 25.02.2011.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

VIGILÂNCIA E ORAÇÃO


"Vigiai e orai, para que não entreis em tentação" (Mateus, 26:41)

Vigiais, orai e fazei o bem!

Estamos vivenciando a fase de transição em que a Terra passa da condição de Mundo de Expiações e Provas para Mundo de Regeneração.

De um lado, vemos o aprimoramento da Ciência e da Tecnologia trazendo facilidades para a vida do homem; a multiplicação de organizações criadas com o objetivo de dar garantia de vida digna às pessoas; e os órgãos governamentais desenvolvendo o seu trabalho voltado a atender, cada vez mais, às necessidades de seus cidadãos.

De outro lado, encontramos pessoas em crises existenciais, sem resposta aos seus questionamentos íntimos a respeito do que são, qual a razão da dor que enfrentam e qual o objetivo de suas vidas; focos de desequilíbrio social reclamando reparação em regimje de urgência; catástrofes climáticas de amplo espectro; e insegurança social, o que leva muitos à depressão e a problemas de saúde de complexo restabelecimento.

À luz da Doutrina Espírita, este quadro demonstra, também, um intenso intercâmbio entre os seres humanos e os Espíritos desencarnados, de mútua influência, independentemente do nível moral e intelectual que apresenta, dentro do principio de afinidade que preside este relacionamento mediúnico.

Reformador, nesta edição, traz matérias relacionadas com estes assuntos falando a respeito dos processos obsessivos, em suas variadas manifestações , assim como a respeito dos caracteres do homem de bem.

A análise destas questões, feita sob a ótica do Espiritismo, leva-nos, fatalmente, à compreensão de que a melhor maneira de nos posicionarmos no atual contexto, considerando, principalmente, a sintonia com os Espíritos que o nosso comportamento estabelece , é a de vigiar, orar e fazer o bem até o limite de nossas possibilidades, como preceitua o Evangelho de Jesus
Editorial da revista O REFORMADOR Ano 126 * No. 2.15l * junho 2008.



O momento enseja profundas reflexões a respeito da velocidade dos acontecimentos no mundo atual, onde todas as áreas, todas as instituições, todas as atividades, do homem em todos os setores do conhecimento, das ciências sociais, filosóficas,religiosas, psicológicas e administrativas em todos os aspectos urbano, provinciano, pátrios, culturais desafiam os homens a repensarem no seu destino, no seu futuro, no seu amanhã, que certamente não é o fisiológico, o físico, o material, mas a sua transcendência, os valores que ainda dormitam e o homem prefere não pensar, por conveniência,paixões, desar de todas as atribulações que angustiam a todos, não obstante tanta tecnologia, tanta ciência tanto intelectualismo, mas uma explosão de situações fora do controle, pois esquecendo-se que o corpo logo quedará pelo desgaste da energia, esquece-se que precisa “amar mais do que ser amado, perdoar mais do que ser perdoado, servir mais do que ser servido; e que morrendo que nascemos para a vida eterna”, no dizer de São Francisco de Assis, ou na expressão felicíssima afirmo - interrogativa do Padre Antonio Vieira, o Jesuíta capixaba, ao indagar esclarecendo: “Queres saber o que é o Espírito, ou o mais importante a respeito do que seja a vida, observe o corpo do qual o Espírito evadiu-se! Nada absolutamente nada! Entretanto o Ser imortal passa pelo grande portal que separa as duas dimensões visível e invisível, onde a sua felicidade dependerá da sua semeadura, dos seus pensamentos, da sua consciência, das lágrimas que houver enxugado no próximo, do sorriso que estiver espargido, do amor que houver prodigalizado, da “benevolência para com todos, da indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas” conforme o item 886 de O Livro dos Espíritos, do primeiro livro que é a base da Doutrina do Consolador prometido por Jesus; A BOA NOVA, O EVANGELHO, ou ainda O VERDADEIRO CÓDIGO DE PARAÍSO NA TERRA QUANDO ATINGIRMOS A PLENITUDE DO AMOR NA TERRA, TODOS VIVENDO LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE! Todos finalmente conjugando o verbo AMAR em sua verdadeira acepção. Afinal disse-nos ainda o incomparável Cristo de Nazaré: “Não passará o Céu e a Terra até que se cumpra a Lei. É Claro, é cristalino a lei que emana e vige na incomensurabilidade do Universo onde todos estamos, nos diferentes mundos, via-lácteas, nebulosas, galáxias mergulhados no Deus que fez os homens e não no Deus da imaginação egocêntrica do homem mais próximo de sua origem do que de seu destino cósmico,conforme a conclusão sábia do filósofo Voltaire, entre outras coisas autor do poema épico, O Henriade,e grande crítico parisiense ao fanatismo religioso durante a perseguição aos protestantes e que respondeu sabiamente quando lhe perguntram se ele acreditava em Deus: "Claro que eu acredido no Deus que me fez e que fez os homens; não posso é acreditar no Deus feito pelas imaginações dos homens em sintonia com pensamentos egóicos, primitivos, longe das virtude e tão arraigado aos vícios.
Paz e Luz
Josinaldo Duarte de Lacerda

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

ESTEJAMOS CONTENTES


ESTEJAMOS CONTENTES

"Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com
isso contentes".- Paulo. (1 TIMOTEO, 6:8.)


O monopolizador de trigo não poderá abastecer-se à mesa senão de algumas fatias de pão, para saciar as exigências da sua fome.
O proprietário da fábrica de tecidos não despenderá senão alguns metros de pano para a confecção de um costume, destinado ao próprio uso.
Ninguém deve alimentar-se ou vestir-se pelos padrões da gula e da vaidade, mas sim de conformidade com os princípios que regem a vida em seus fundamentos naturais.
Por que esperas o banquete, a fim de ofereceres algumas migalhas ao companheiro que passa faminto?
Por que reclamas um tesouro de moedas na retaguarda, para seres útil ao necessitado?
A caridade não depende da bolsa. É fonte nascida no coração.
É sempre respeitável o desejo de algo possuir no mealheiro para socorro do próximo ou de si mesmo, nos dias de borrasca e insegurança, entretanto, é deplorável a subordinação da prática do
bem ao cofre recheado.
Descerra, antes de tudo, as portas da tua alma e deixa que o teu sentimento fulgure para todos, à maneira de um astro cujos raios iluminem, balsamizem, alimentem e aqueçam. . .
A chuva, derramando-se em gotas, fertiliza o solo e sustenta bilhões de vidas.
Dividamos o pouco, e a insignificância da boa-vontade, amparada pelo amor, se converterá com o tempo em prosperidade comum..
Algumas sementes, atendidas com carinho, no curso dos anos, podem dominar glebas imensas.
Estejamos alegres e auxiliemos a todos os que nos partilhem a marcha, porque, segundo a sábia palavra do apóstolo, se possuímos a graça de contar com o pão e com o agasalho para cada dia, cabenos
a obrigação de viver e servir em paz e contentamento.



Do livro FONTE VIVA
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

Na verdade o que falta ao mundo é o senso do dever. AS pessoas estão sempre em busca dos direitos, mas esquecem que o Nazareno da história dizia não ter onde repousar a cabeça e que não veio ao mundo para ser servido, mas para servir. Advertiu-nos que é necessário amar os nossos inimigos, fazer o bem aos que nos perseguem e orar pelos que nos perseguem e caluniam; onde cada um é feliz ou infeliz, conforme a sua construção, o seu trabaho no Bem além do trabalho e da oração em favor de todos e por todos fraternalmente!Aos que queriam apedrejar a pecadora presa em adultério, mostra que os vícios, os pecados, as paixões, a luxúria tudo trama contra todos, pois tais desregramentos morais, torna o espírito prisioneiro de si mesmo, contrariando as leis cósmicas do amor e da vida torna-o prisioneiro da densidade, da ponderabilidade e torna-se motivo de atração das esferas errantes do Universo, precisando "buscar, procurar, achar, pedir ou trabalhar para encontrar no vasto império divino tudo o de que necessita para uma vida em abundância onde ele o príncipe deste "Reino dos Céus",veio para nos instruir, para nos libertar da dor e do sofrimento buscando habitar as esferas de luz que orbitam na imensidão enquanto aguardamos alta das nossas imperfeições,das nossas quedas, das nossas tragédias, iluminando-nos com o amanhã de bênçãos ao liberarmo-nos das sombras para buscarmos vida mais vida plena de amor, benevolência e indulgência para com todos exorcisando o EGOÍSMO,a maior chaga da humanidade que brutaliza o homem, exclui os "miseráveis" tornando mais miseráves os possuidores dos bens que repletam o corpo, mas não a vida que é Espírito!

Paz e Luz

JOSINALDO DUARTE DE LACERDA

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

SENTIMENTOS FRATERNOS


SENTIMENTOS FRATERNOS

“Quanto, porém, à caridade fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros.” — Paulo. (1ª EPÍSTOLA AOS TESSALONICENSES, CAPÍTULO 4, VERSÍCULO 9.)


Forte contra-senso que desorganiza a contribuição humana, no divino edifício do Cristianismo, é o impulso sectário que atormenta enormes fileiras de seus seguidores.

Mais reflexão, mais ouvidos ao ensinamento de Jesus e essas batalhas injustificáveis estariam para sempre apagadas.

Ainda hoje, com as manifestações do plano espiritual na renovação do mundo, a cada momento surgem grupos e personalidades, solicitando fórmulas do Além para que se integrem no campo da fraternidade pura.

Que esperam, entretanto, os companheiros esclarecidos para serem efetivamente irmãos uns dos outros?

Muita gente se esquece de que a solidariedade legítima escasseia nos ambientes onde é reduzido o espírito de serviço e onde sobra a preocupação de criticar. Instituições notáveis são conduzidas à perturbação e ao extermínio, em vista da ausência do auxílio mútuo, no terreno da compreensão, do trabalho e da boa-vontade.

Falta de assistência? Não.

Toda obra honesta e generosa repercute nos planos mais altos, conquistando cooperadores abnegados.

Quando se verifique a invasão da desarmonia nos institutos do bem, que os agentes humanos acusem a si mesmos pela defecção nos compromissos assumidos ou pela indiferença ao ato de servir. E que ninguém peça ao Céu determinadas receitas de fraternidade, porque a fórmula sagrada e imutável permanece conosco no “amai-vos uns aos outros”.


Do livro PÃO NOSSO ditado por Emmanuel (Espírito)ao médium Francisco Cândido Xavier


A Transição Planetária em pleno curso, comprova a mensagem de Jesus de Nazaré, quando, convivendo com a Humanidade somatizado no primeiro século, lecionou que não "{...}Passaria o Céu e a Terra até que se cumprisse a Lei{...}". Aturdidos hoje, é hora de compreendermos que rapidamente a "Geração Nova" conforme a GÊNESE de Allan Karde já começa a assumir os seus postos na Terra em Regeneração, para constituirem neste milênio a nova civilização intelecto-moralmente desenvolvida e aí sim, sendo varrida da Terra o Egoísmo, o nosso orbe planetário tomará nova configuração na Via-láctea, cumprindo-se aqui o que já é "feito nos Céus": A Vontade soberana do Genitor Divino, ratificando o Sermão da Montanha (MATEUS CaP V, vv 01 a 12)

Paz e Luz

Josinaldo Duarte de Lacerda

sábado, 19 de fevereiro de 2011

NÃO SOMENTE


NÃO SOMENTE

"Nem só de pão vive o homem".- Jesus. (MATEUS. 4:4).


Não somente agasalho que proteja o corpo, mas também o refúgio de conhecimentos superiores que fortaleçam a alma.
Não só a beleza da máscara fisionômica, mas igualmente a formosura e nobreza dos sentimentos.
Não apenas a eugenia que aprimora os músculos, mas também a educação que aperfeiçoa as maneiras.
Não somente a cirurgia que extirpa o defeito orgânico, mas igualmente o esforço próprio que anula o defeito íntimo.
Não só o domicílio confortável para a vida física, mas também a casa invisível dos princípios edificantes em que o espírito se faça útil, estimado e respeitável.
Não apenas os títulos honrosos que ilustram a personalidade transitória, mas igualmente as virtudes comprovadas, na luta objetiva, que enriqueçam a consciência eterna.
Não somente claridade para os olhos mortais, mas também luz divina para o entendimento imperecível.
Não só aspecto agradável, mas igualmente utilidade viva.
Não apenas flores, mas também frutos.
Não somente ensino continuado, mas igualmente demonstração ativa..
Não só teoria excelente, mas também prática santificante.
Não apenas nós, mas igualmente os outros.
Disse o Mestre: - "Nem só de pão vive o homem".
Apliquemos o sublime conceito ao imenso campo do mundo.
Bom gosto, harmonia e dignidade na vida exterior constituem dever, mas não nos esqueçamos da pureza, da elevação e dos recursos sublimes da vida interior, com que nos dirigimos para a Eternidade.



Do livro FONTE VIVA
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O VERBO ENCANTADOR


O Verbo encantador



O dia brincava ainda nos extensos campos com preguiça de ir-se embora. A tarde era um festival de luz.

Próximo a florido laranjal, sob frondosa árvore junto a cantante regato, perto de 400 jovens nos quedávamos sentados no chão, olhos marejados, feições serenas, embevecidas; quiçá o pincel de inigualável artista houvesse criado o quadro encantador que podia ser ali admirado.

Corria o ano de 1962, mês de abril, encerramento de mais uma Combesp, encontro que congregava jovens espíritas que mediavam entre 15 a 25 anos, e, naquele momento, nada quebrava a magia que nos trazia ali atentos, magnetizados.

Era, e é ainda, magistral o mago que assim nos encantava.

Jovem, também, mediana estatura, presença harmoniosa, estava postado à sombra amiga de velha árvore; os olhos semicerrados pareciam fitar ignota paisagem que ia descrevendo com inigualável mestria.

A voz forte e doce, ao mesmo tempo, estava possuída por especial encanto e penetrava as almas juvenis que acompanhavam, suspensa na ternura que se irradiava dela.

A estória narrada era comovedora, mas era o orador o responsável pelo clima criado no bucólico ambiente.

A mensagem primorosa arrancava da assistência reprimidos soluços, e a linguagem dúlcida do bem, estimulada por ele, tecia promessas de renovação entre os que o ouvíamos.

Aqueles moços, que fugiam do bulício do mundo para vivenciarem, no feriado prolongado, as primícias da dedicação e estudo do Espiritismo, sentiam, ainda uma vez, a força do verbo encantador que se elevava para ensinar encantando ou encantar ensinando, como fizera antes e continuaria a fazer.

Acreditamos que, se um dos botões das laranjeiras próximas ousasse abrir ou um pássaro atrevido cantasse, alguém se voltaria para dizer: Silêncio, Divaldo Franco está falando, em nome de Jesus.

Ana Guimarães

Fonte: Revista Cultura Espírita, do Instituto de Cultura

Espírita do Brasil/Rio de Janeiro, ano II, nº 17, agosto/2010.

Em 27.09.2010.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

GLORIFIQUEMOS




"Ora, a nosso Deus e Pai seja dada glória para todo o sempre" - Paulo
FILIPENSES 4:20


Quando o vaso se retirou da cerâmica, dizia sem palavras:
- Bendito seja o fogo que me proporcionou a solidez.
Quando o arado se ausentou da forja, afirmava em silêncio:
- Bendito seja o malho que me deu forma,
Quando a madeira aprimorada passou a brilhar no palácio, exclamava, sem voz:
- Bendita seja a lâmina que me cortou cruelmente, preparando-me a beleza.
Quando a seda luziu, formosa.. no templo, asseverava no íntimo:
- Bendita seja a feia lagarta que me deu vida.
Quando a flor se entreabriu, veludosa e sublime, agradeceu, apressada:
- Bendita a terra escura que me encheu de perfume.
Quando o enfermo recuperou a saúde, gritou, feliz:
- Bendita seja a dor que me trouxe a lição do equilíbrio.
Tudo é belo, tudo é grande, tudo é santo na casa de Deus.
Agradeçamos a tempestade que renova, a luta que aperfeiçoa, o sofrimento que ilumina.
A alvorada é maravilha do céu que vem após a noite na Terra.
Que em todas as nossas dificuldades e sombras seja nosso Pai glorificado para sempre.



Do livro FONTE VIVA
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

Trabalho há para todo, por que esta é lei do Universo promanada pelo Genitor Divino que nos colocou nas esferas físicas planetárias para luzirmos, para nos projetarmos na direção do Futuro,luarizando nossas almas enquanto aguardamos a nossa perfeição intelecto-moral. O Nosso Orbe terrestre navegando em torno da uma estrela de quinta grandeza entrou numa fase nova, pois vive os primeiros momentos de Mundo de Regeneração, mas que será mais visível esta mudança nos próximo cincoenta a setenta anos, pois os "mansos herdando a Terra, a morada estará preparada para conter uma população muito maior de espíritos encarnados, onde todos vivam fraternalmente e onde prepondere o bem e aí assim teremos um mundo civilizado, sem castas, sem exclusões, mais próximo do reino dos Céus, onde Jesus de Nazaré é o principe deste reino, o reino espiritual ou do Espírito Imortalíssimo! O momento é pois de transição. Um milênio é composto de mil anos e até lá estaremos nos habilitando aos mundos felizes, onde o Espírito despondo-se das paixões, repletando-se de amor, do perdão, por si mesmo e pelo próximo, da lei de fraternidade fará que o nosso planeta tenha mais vida, "mas vida em abundância", restabelecendo seu clima ideal onde até o organismo perispiritual, mais sutil ensejará que os seus habitantes pairem além da chamada erraticidade e saiam da "UTÍ" das suas paixões" no dizer de Emmanuel (Espírito) através da mediunidade Francisco Candido Xavier. A hora é dos trabalhadores da última hora, conforme o capítulo 20 de o Evangelho Segundo o Espritismo de Allan Kardec. "Ide e pregai disse Jesus"; e trabalho há para todos dentro das infinitas possiblidades individuais, onde Deus ajuda a creatura através de outra creatura! Não deverá portanto a necessidade de "melindres" entre os profitentes que assinaram compromissos antes desta encarnação (em qualquer religião), e que para isto deverá valorizar um o trabalho do outro, sem crítica, sem invenções, ciúmes ou qualquer paixão que o transforme ao invés de trabalhador, tumutuadores da última hora, pois o momento requer união, solidariedade a amor na acepção que Jesus nos oferece conforme a ratificação no ítem 886 de O Livro dos Espíritos a respeito do verdadeiro sentido da caridade conforme ele entendia dada pelos espíritos egrégios: "Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições alheias, perdão das ofensas".Glorifiquemos pois a Jesus o nosso irmão maior e ao nosso Pai Celestial que nos creou para termos vida, mas vida em abundância sem a ponderabilidade das paixões que pela gravidade nos amarram as esferas fisícas para a nos habilitarmos ao explendor da Vida Cósmica onde tudo está merguhado sob o amor de Deus.

paz e amor no coração de todos nós

Josinaldo Duarte de Lacerda

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

FALSAS ALEGAÇÕES


FALSAS ALEGAÇÕES

“Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes.” — (LUCAS, CAPÍTULO 8, VERSÍCULO 28.)


O caso do Espírito perturbado que sentiu a aproximação de Jesus, recebendo-lhe a presença com furiosas indagações, apresenta muitos aspectos dignos de estudo.

A circunstância de suplicar ao Divino Mestre que não o atormentasse requer muita atenção por parte dos discípulos sinceros.

Quem poderá supor o Cristo capaz de infligir tormentos a quem quer que seja? E, no caso, trata-se de uma entidade ignorante e perversa que, nos in-timos desvarios, muito já padecia por si mesma. A vizinhança do Mestre, contudo, trazia-lhe claridade suficiente para contemplar o martírio da própria consciência, atolada num pântano de crimes e defecções tenebrosas. A luz castigava-lhe as trevas interiores e revelava-lhe a nudez dolorosa e digna de comiseração.

O quadro é muito significativo para quantos fogem das verdades religiosas da vida, categorizando-lhe o conteúdo à conta de amargo elixir de angústia e sofrimento. Esses espíritos indiferentes e gozadores costumam afirmar que os serviços da fé alagam o caminho de lágrimas, enevoando o coração.

Tais afirmativas, no entanto, denunciam-nos. Em maior ou menor escala, são companheiros do irmão infeliz que acusava Jesus por ministro de tormentos.


Recebido pelo médium Francisco Cândido Xavier, ditado pelo Espírito Emannuel no Livro Vinha "Pão Nosso".

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

FALSAS ALEGAÇÕES


FALSAS ALEGAÇÕES

“Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes.” — (LUCAS, CAPÍTULO 8, VERSÍCULO 28.)


O caso do Espírito perturbado que sentiu a aproximação de Jesus, recebendo-lhe a presença com furiosas indagações, apresenta muitos aspectos dignos de estudo.

A circunstância de suplicar ao Divino Mestre que não o atormentasse requer muita atenção por parte dos discípulos sinceros.

Quem poderá supor o Cristo capaz de infligir tormentos a quem quer que seja? E, no caso, trata-se de uma entidade ignorante e perversa que, nos in-timos desvarios, muito já padecia por si mesma. A vizinhança do Mestre, contudo, trazia-lhe claridade suficiente para contemplar o martírio da própria consciência, atolada num pântano de crimes e defecções tenebrosas. A luz castigava-lhe as trevas interiores e revelava-lhe a nudez dolorosa e digna de comiseração.

O quadro é muito significativo para quantos fogem das verdades religiosas da vida, categorizando-lhe o conteúdo à conta de amargo elixir de angústia e sofrimento. Esses espíritos indiferentes e gozadores costumam afirmar que os serviços da fé alagam o caminho de lágrimas, enevoando o coração.

Tais afirmativas, no entanto, denunciam-nos. Em maior ou menor escala, são companheiros do irmão infeliz que acusava Jesus por ministro de tormentos.

Do livro "Pão Nosso" ditado por Emmanuel (Espírito) ao médium Francisco Cândido Xavier.

domingo, 2 de janeiro de 2011

ESTAÇÕES NECESSÁRIAS


ESTAÇÕES NECESSÁRIAS

“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor.” — (ATOS, CAPÍTULO 3, VERSÍCULO 19.)

Os crentes inquietos quase sempre admitem que o trabalho de redenção se processa em algumas providências convencionais e que apenas com certa atividade externa já se encontram de posse dos títulos mais elevados, junto aos Mensageiros Divinos.

A maioria dos católicos romanos pretende a isenção das dificuldades com as cerimônias exteriores; muitos protestantes acreditam na plena identificação com o céu tão-só pela enunciação de alguns hinos, enquanto enorme percentagem de espiritistas se crê na intimidade de supremas revelações apenas pelo fato de haver freqüentado algumas sessões.

Tudo isto constitui preparação valiosa, mas não é tudo.

Há um esforço iluminativo para o interior, sem o qual homem algum penetrará o santuário da Verdade Divina.

A palavra de Pedro à massa popular contém a síntese do vasto programa de transformação essencial a que toda criatura se submeterá para a felicidade da união com o Cristo. Há estações indispensáveis para a realização, porqüanto ninguém atingirá de vez a eterna claridade da culminância.

Antes de tudo, é imprescindível que o culpado se arrependa, reconhecendo a extensão e o volume das próprias faltas e que se converta, a fim de alcançar a época de refrigério pela presença do Senhor nele próprio. Aí chegado, habilitar-se-á para a construção do Reino Divino em si mesmo.

Se, realmente, Já compreendes a missão do Evangelho, identificarás a estação em que te encontras e estarás informado quanto aos serviços que deves levar a efeito para demandar a seguinte.



Do livro Pão Nosso, recebido pelo médium Francisco Candido Xavier ditado pelo Espírito Emmanuel.