segunda-feira, 31 de maio de 2010

A QUEM OBEDECES?




"E, sendo ele consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem.” — Paulo. (HEBREUS, CAPÍTULO 5, VERSÍCULO 9.)


Toda criatura obedece a alguém ou a alguma coisa.

Ninguém permanece sem objetivo.

A própria rebeldia está submetida às forças corretoras da vida.

O homem obedece a toda hora. Entretanto, se ainda não pôde definir a própria submissão por virtude construtiva, é que, não raro, atende, antes de tudo, aos impulsos baixos da natureza, resistindo ao serviço de auto-elevação.

Quase sempre transforma a obediência que o salva em escravidão que o condena. O Senhor estabeleceu as gradações do caminho, instituiu a lei do próprio esforço, na aquisição dos supremos valores da vida, e determinou que o homem lhe aceitasse os desígnios para ser verdadeiramente livre, mas a criatura preferiu atender à sua condição de inferioridade e organizou o cativeiro. O discípulo necessita examinar atentamente o campo em que desenvolve a própria tarefa.

A quem obedeces? Acaso, atendes, em primeiro lugar, às vaidades humanas ou às opiniões alheias, antes de observares o conselho do Mestre Divino?

É justo refletir sempre, quanto a isso, porque somente quando atendemos, em tudo, aos ensinamentos vivos de Jesus, é que podemos quebrar a escravidão do mundo em favor da libertação eterna.



Do Livro Pao Nosso, ditado ao medium Francisco Candido Xavier pelo Espirito Emmanuel!

domingo, 30 de maio de 2010

SALÁRIOS




“E contentai-vos com o vosso soldo.” — João Batista. (LUCAS, CAPÍTULO 3, VERSÍCULO 14.)

A resposta de João Batista aos soldados, que lhe rogavam esclarecimentos, é modelo de concisão de bom senso.

Muita gente se perde através de inextricáveis labirintos, em virtude da compreensão deficiente acerca dos problemas de remuneração na vida comum.

Operários existem que reclamam salários devidos a ministros, sem cogitarem das graves responsabilidades que, não raro, convertem os administradores do mundo em vítimas da inquietação e da insônia, quando não seja em mártires de representações e banquetes.

Há homens cultos que vendem a paz do lar em troca da dilatação de vencimentos.

Inúmeras pessoas seguem, da mocidade à velhice do corpo, ansiosas e descrentes, enfermas e aflitas, por não se conformarem com os ordenados mensais que as circunstâncias do caminho humano lhes assinalam, dentro dos imperscrutáveis Desígnios.

Não é por demasia de remuneração que a criatura se integrará nos quadros divinos.

Se um homem permanece consciente quanto aos deveres que lhe competem, quanto mais altamente pago, estará mais intranqüilo.

Desde muito, esclarece a filosofia popular que para a grande nau surgirá a grande tormenta.

Contentar-se cada servidor com o próprio salário é prova de elevada compreensão, ante a justiça do Todo-Poderoso. Antes, pois, de analisar o pagamento da Terra, habitua-te a valorizar as concessões do Céu.



Do livro Pao Nosso ditado ao medium Francisco Candido Xavier pelo Espirito Emmanuel.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

AO HOMEM



Tu nao es forca neurica somente,
Movimentando celulas de argila,
Lama de sangue e cal que se aniquila
Nos abismos do Nada eternamente:

Es mais, es muito mais, es a cintila
Do Ceu, a alma da luz resplandecente,
Que um misterio implacavel e inclemente
Amortalhou na carne atra e intranquila.

Apesar das verdades fisiologicas,
Reflexas das acoes psicologicas,
Nas celulas primevas da existencia,

Es um ser imortal e responsavel,
Que tens a liberdade incontestavel
E as licoes da verdade na consciencia.


Do livro Parnaso de Alem Tumulo, ditado ao jedium Francisco Candido Xavier pelo Espirito Emmanuel.

AO HOMEM

Tu n

quarta-feira, 26 de maio de 2010

SENTIMENTOS FRATERNOS


SENTIMENTOS FRATERNOS

“Quanto, porém, à caridade fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros.” — Paulo. (1ª EPÍSTOLA AOS TESSALONICENSES, CAPÍTULO 4, VERSÍCULO 9.)


Forte contra-senso que desorganiza a contribuição humana, no divino edifício do Cristianismo, é o impulso sectário que atormenta enormes fileiras de seus seguidores.

Mais reflexão, mais ouvidos ao ensinamento de Jesus e essas batalhas injustificáveis estariam para sempre apagadas.

Ainda hoje, com as manifestações do plano espiritual na renovação do mundo, a cada momento surgem grupos e personalidades, solicitando fórmulas do Além para que se integrem no campo da fraternidade pura.

Que esperam, entretanto, os companheiros esclarecidos para serem efetivamente irmãos uns dos outros?

Muita gente se esquece de que a solidariedade legítima escasseia nos ambientes onde é reduzido o espírito de serviço e onde sobra a preocupação de criticar. Instituições notáveis são conduzidas à perturbação e ao extermínio, em vista da ausência do auxílio mútuo, no terreno da compreensão, do trabalho e da boa-vontade.

Falta de assistência? Não.

Toda obra honesta e generosa repercute nos planos mais altos, conquistando cooperadores abnegados.

Quando se verifique a invasão da desarmonia nos institutos do bem, que os agentes humanos acusem a si mesmos pela defecção nos compromissos assumidos ou pela indiferença ao ato de servir. E que ninguém peça ao Céu determinadas receitas de fraternidade, porque a fórmula sagrada e imutável permanece conosco no “amai-vos uns aos outros”.



Do livro Pao Nosso ditado pelo Espirito Emmanuel ao medium Francisco Candido Xavier

sábado, 22 de maio de 2010

O ENTARDECER INESQUECIVEL

Balneário Camboriú é um recanto de peculiar beleza natural. No entanto, no entardecer do dia 27 de janeiro o famoso balneário catarinense aformoseara-se de uma beleza transcendente.

Tendo como tapete a branca areia e como moldura o mar, iniciava, ao cair da tarde, o 1º Movimento Você e a Paz de Balneário Camboriú. O evento inicia num clima de real encantamento produzido pelo espetáculo singular das aves que simbolizam a paz universal: a revoada de pombos.

O movimento foi promovido pela OAB – Subseção de Balneário Camboriú e contou com o apoio e a cooperação de diversos segmentos da sociedade civil, dentre eles a Prefeitura. Divaldo Franco, idealizador do movimento e convidado especial, recebera fraternalmente os representantes da comunidade que oportunamente fariam uso da palavra.

A justa homenagem à Pátria Brasileira foi prestada em clima de profunda emoção, quando a multidão presente, em coro, acompanha a comovente interpretação do Hino Nacional pelos talentosos Grace, no vocal, e Renato no teclado.

Em seguida os pronunciamentos foram realizados: Sr. Eduardo Menegueli Jr., diretor da Fundação Cultural do Município – no ato representando o prefeito; Sr. Leandro Hanibbal, vice-presidente da OAB; Sr. Saul Brandalise – preletor nacional da Seicho-No-Iê; Dra. Sônia Moroso, Juíza da Vara da Infância da Comarca e coordenadora do Projeto “Agente da Paz” dos Magistrados Catarinenses e Frei Ladin, representante da Igreja Católica Apostólica Romana (da Igreja Matriz). Todos trazendo belas e profundas reflexões em torno da paz.

Em profundo silêncio o público acompanhava atento cada palavra proferida, cada gesto dos inspirados oradores. A mãe natureza acumplicia-se ao singular momento: a temperatura amena, a suave brisa, o murmurar quase inaudível do mar, e coroando o espetáculo maravilhoso, eis que surge especial coadjuvante: a Lua, que passou a derramar a sua chuva de prata.

Chega assim o momento mais aguardado por todos: os corações se emocionam com as palavras que expressam sucintamente a trajetória daquele que, por amor, escolheu se tornar ponte entre as almas que anelam pela paz e a isso tem dedicado sua existência. Divaldo Franco foi recebido por caloroso aplauso que traduzia o contentamento de todos aqueles que ali estavam, uns moradores locais, outros integrando caravanas que se deslocaram de regiões distantes como: Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e do Paraguai, irmanados àqueles que vieram de outras cidades de Santa Catarina, testemunhando a incomum capacidade de integração que nosso querido Divaldo possui.

A sua mensagem foi verdadeira canção de esperança; com maestria Divaldo conduzia as emoções do grande público, ora fazendo rir, ora produzindo profunda emoção. O seu verbo vibrante, saturado de amor e sabedoria, expressara coerente proposta de paz, traçando diretrizes de ação pacificadora ao alcance de todos.

O ápice se deu no momento em que Divaldo convida a todos a cantar o poema de Nando Cordel: “Paz pela Paz”. De mãos dadas, a multidão canta com Divaldo esse hino de amor, uma vez mais, o grande feito de unir almas em prol da paz se concretiza. Encerrado o evento, o público permanece, é difícil deixar para trás momentos tão sublimes. “Foi de fato um entardecer inesquecível”, foi esse o comentário que perdurou por vários dias. Balneário Camboriú aguarda com feliz expectativa o 2º MVP.

Esther Fregossi

Fonte: Revista Presença Espírita, de março/abril 2010.

Em 10.05.2010.

terça-feira, 11 de maio de 2010

A TAREFA DOS PAIS


A tarefa dos pais

Quando se anuncia a chegada de um novo membro na família, há grande alegria.

Os pais se desdobram em complexos preparativos.

Por ocasião do nascimento, há arroubos de ternura.

A Sabedoria Divina veste os Espíritos que retornam à carne com encantadora roupagem.

Frágeis e graciosos, eles inspiram cuidados e afeto.

É com enternecimento que os pais acompanham o crescimento de seus pequenos rebentos.

Desejosos de que sejam muito felizes, tomam inúmeras providências.

Colocam-nos nas melhores escolas, cuidam de sua saúde, os defendem de tudo e de todos.

É bom e natural que seja assim, pois a tarefa dos pais envolve o cuidado e o preparo de seus filhos para os afazeres da vida.

Entretanto, essa tarefa é muito mais vasta.

Todo bebê que nasce representa um antigo Espírito que retorna ao cenário terrestre.

Como terá de viver em um mundo materializado, ele precisa receber educação formal e todos os demais cuidados que essa circunstância inspira.

Entretanto, como Espírito imortal, não renasce na carne para vencer os outros e brilhar em questões mundanas.

Todo Espírito precisa crescer em intelecto e em moralidade.

No atual estágio da evolução humana, há um certo descompasso entre esses dois aspectos.

A busca pelo bem-estar e mesmo o egoísmo fazem com que a criatura procure modos de viver o melhor possível.

Ao cuidar de seus interesses, ela exercita naturalmente a inteligência.

Entretanto, sob o prisma ético, a evolução costuma ocorrer de forma algo mais vagarosa.

Um contingente muito significativo dos Espíritos demora bastante para sentir o próximo como um semelhante.

Surge tardiamente a compreensão de que o outro também tem sonhos, sofre, chora e merece respeito e amparo.

O aspecto moral é atualmente deveras crítico.

Para as criaturas em geral não falta capacidade de raciocínio.

Falta-lhes retidão de caráter, compaixão e pureza.

Conseqüentemente, a desenvolver tais qualidades é que os pais precisam se dedicar.

Se apenas cuidarem para que os filhos sejam felizes, sob o prisma mundano, falirão em sua tarefa.

Os filhos terão nascido para buscar uma coisa, mas os pais os direcionarão a conquistar outras.

Isso implicará a perda de uma preciosa oportunidade.

Então, é necessário cuidar da instrução formal das crianças e adolescentes.

Mas é primordial ensinar-lhes respeito ao próximo.

Os jovens precisam aprender que a família e os bens dos outros são sagrados.

Que a tolerância é uma virtude preciosa em um mundo cheio de facetas.

Que a consciência tranqüila constitui o maior tesouro que se pode possuir.

Mas, para que a lição não seja hipócrita, os pais devem exemplificar, e não apenas falar.

Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.