domingo, 31 de janeiro de 2010

O HOMEM E A MULHER




São iguais perante Deus o homem e a mulher e têm os mesmos direitos?

Esta pergunta foi feita, no século dezenove, por Allan Kardec aos Espíritos Superiores, e a resposta deles foi uma contrapergunta:

Não outorgou Deus a ambos a inteligência do bem e do mal e a faculdade de progredir?

Os Benfeitores lançaram, em pleno século dezenove, um desafio para a sociedade da época, que tinha no homem um ser superior à mulher, a quem esta devia obediência e respeito.

É incontestável que homens e mulheres têm os mesmos direitos, com variações apenas quanto às funções que cabem a cada um junto à sociedade.

Sobre essa questão, Kardec perguntou aos Espíritos:

As funções a que a mulher é destinada pela Natureza terão importância tão grande quanto as deferidas ao homem?

Eis a resposta:

Sim, maior até. É ela quem lhe dá as primeiras noções de vida.

Nessa afirmativa dos Benfeitores, fica claro que a maternidade é uma das funções que cabe à mulher, bem como as primeiras noções de educação.

Victor Hugo, poeta e romancista francês que viveu no século dezenove, escreveu uma belíssima página sobre o homem e a mulher, que vai aqui reproduzida:

O homem é a mais elevada das criaturas. A mulher é o mais sublime dos ideais.

Deus fez para o homem um trono; para a mulher, um altar. O trono exalta; o altar santifica.

O homem é o cérebro; a mulher o coração. O cérebro produz luz; o coração, o amor. A luz fecunda; o amor ressuscita.

O homem é o gênio; a mulher o anjo. O gênio é imensurável; o anjo indefinível.

A aspiração do homem é a suprema glória; a aspiração da mulher, a virtude extrema. A glória traduz grandeza; a virtude traduz divindade.

O homem tem supremacia; a mulher, a preferência. A supremacia representa a força; a preferência o direito.

O homem é forte pela razão; a mulher é invencível pela lágrima. A razão convence; a lágrima comove.

O homem é capaz de todos os heroísmos; a mulher, de todos os martírios. O heroísmo enobrece; o martírio sublima.

O homem é o código; a mulher, o Evangelho. O código corrige, o Evangelho aperfeiçoa.

O homem é um templo; a mulher um sacrário. Ante o templo, nos descobrimos; ante o sacrário, ajoelhamo-nos.

O homem pensa; a mulher sonha. Pensar é ter cérebro; sonhar é ter na fronte uma auréola.

O homem é um oceano; a mulher, um lago. O oceano tem a pérola que o embeleza, o lago tem a poesia que o deslumbra.

O homem é a águia que voa; a mulher, o rouxinol que canta. Voar é dominar o espaço; cantar é conquistar a alma.

O homem tem um farol: a consciência; a mulher tem uma estrela: a esperança. O farol guia, a esperança salva.

Enfim, o homem está colocado onde termina a Terra; a mulher, onde começa o Céu.

* * *

O homem é, assim como o pássaro, muitas vezes obrigado a enfrentar a tempestade, fora do ninho, para que o ninho desfrute alegria e abastança.

A mulher é o anjo desse mesmo ninho em que o homem procura paz e refazimento.


ESPECIAL:



Redação do Momento Espírita com base nos itens 817 e 821 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb e em poesia de Victor Hugo, extraída do v. 5 da Coleção Antologia do pensamento mundial, ed. Logos e do verbete Homem, do livro Dicionário da alma, de Autores diversos, psicografado por Francisco Cândido Xavier, ed. Feb. Disponível no livro Momento Espírita, v. 1, ed. Fep.

sábado, 30 de janeiro de 2010

NO LIMIAR DO ETÉREO


No Limiar do Etéreo

Bendito seja o momento porque passa o mundo! Desafios por toda parte e inquietações sacudindo o homem aos pensamentos indomáveis, fugidios, como querendo uma resposta urgente para a crise planetária generalizada! O Homem sabe que o seu périplo como ser biológico é curto, mas por que tem que sofrer tanto e o que é que falta para que a harmonia, a calma, o bem-estar e a felicidade demorem tanto, e porque vive tão perturbado, triste e bisonho no meio de tanta tecnologia, tanta ciência, tanto intelectualismo, mas num vácuo abismal que lhe faz silenciar e prostrar-se inconsolado! Oh meu Deus, quanto desvario, quanto desencontro na atualidade das nações! Por que tanta distância da luz, se todos os dias, o Sol nos ilumina permitindo novas possibilidades! O brilho das estrelas e principalmente a da mais próxima que nos permite o milagre da vida, e que por doze horas todos os dias nos mostra a grandeza do genitor divino, não nos faz reforçar a esperança de uma alvorada nova logo mais em algum lugar do futuro, nos orientando a domar as paixões e buscar o amor, para fraternalmente encontrarmos dentro de nós mesmos, como homens e descendentes da luz ,o caminho para a paz, para o amor, para a harmonia, para a felicidade! Ajuda-nos Senhor, neste momento, aproveitando as ondas que conspiram a favor que é a união entre os povos vinculados por idéias superiores da paz, da harmonia, da saúde mental, da riqueza que moeda nenhuma compra que é a fraternidade generalizada na Terra, unindo as nações em torno do sublime ideal que nos inspira no altar da natureza, no sorriso da criança, no cantar das aves canoras do céu, no balançar das folhas das árvores ao sopro do vento, nos estrondos das águas do mar, ou no céu colorido da alvorada ou do entardecer, ou ainda a complexidade da vida exuberante no fundo do mar, ou ainda as extraordinárias fotos coloridas das galáxias, das plêiades, dos cometas, das estrelas, dos oceanos, dos átomos, das células, das florestas, dos rios da vida, do amor da beleza da arte, da vida e de Deus onde tudo tem origem! Permiti senhor que os homens que governam as nações se unam e exorcize o egoísmo, a chaga maior que tem obstaculizado a ascensão do amor no coração dos homens! É verdade que não houve povo algum que desacreditasse na vida de além-túmulo, na existência de um ser superior responsável pelo universo e pela vida e que finalmente tivesse como conseqüência a compreensão da regra maior ou regra áurea para a paz no mundo: “Somente devo fazer para com os outros, o que eu gostaria que os outros me fizesse!” Esse pensamento no domínio das nações, significa a sua amplitude na economia global, na economia sadia, onde o respeito a sua principal variável, a verdadeira e representada pelo homem, é a única saída, para a solução de todos os problemas que aflige às nações, e que já é tempo de liberar o homem para a construção de si mesmo, como herdeiro de Deus na Terra! A Terra deverá ser muito em breve uma Grande Nação, onde todos os povos viverão fraternalmente como verdadeiros irmãos!
O Homem é o sublime viajante, que precisa desvencilhar-se um dia, não apenas do arquipélago celular, do seu corpo, da sua forma densa, transitória que gravita preso a uma esfera em órbita de uma estrela, mas também precisa libertar-se das paixões, da nuvem negra das coisas perecíveis que lhe infesta a mente, para que desprenda-se pelos laços sutis das virtudes, fazendo-o que esplenda, tornando-se livre e em órbita celeste na incomensurabilidade infinita, de gloriosa e rara beleza só perceptível pela intuição e que certamente o tornará uma estrela a mais a brilhar no universo que transcende, e que é muito maior e mais real que o universo que encanta os astrônomos, os homens de ciência, os artistas, os poetas, os sonhadores e os que amam em abundância...

Muita paz

Josinaldo Duarte de Lacerda

Florianópolis, 01 de abril de 2009

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

EM FAVOR DE VOCÊ MESMO



Aprenda a ceder em favor de muitos, para que alguns intercedam em seu benefício nas situações desagradáveis.
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Ajude sem exigência para que outros o auxiliem, sem reclamações.

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Não encarcere o vizinho no seu modo de pensar; dê ao companheiro oportunidade de conceber a vida tão livremente quanto você.

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Guarde cuidado no modo de exprimir-se; em várias ocasiões, as maneiras dizem mais que as palavras.

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Refira-se a você o menos possível; colabore fraternalmente nas alegrias do próximo.

Evite a verbosidade avassalante; quem conversa sem intermitências, cansa ao que ouve.

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Deixe ao irmão a autoria das boas idéias e não se preocupe se for esquecido, convicto de que as iniciativas elevadas não pertencem efetivamente a você, de vez que todo bem procede originariamente de Deus.

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Interprete o adversário como portador de equilíbrio; se precisamos de amigos que nos estimulem, necessitamos igualmente de alguém que indique os nossos erros.

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Discuta com serenidade; o opositor tem direitos iguais aos seus.

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Se você considerar excessivamente as críticas do inferior, suporte sem mágoa as injunções do plano a que se precipitou.

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Seja útil em qualquer lugar, mas não guarde a pretensão de agradar a todos; não intente o que o próprio Cristo ainda não conseguiu.

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Defrontado pelo erro, corrija-o primeiramente em você, e, em seguida, nos outros, sem violência e sem ódio.

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Se a perfídia cruzar seu caminho, recuse-lhe a honra da indignação examine-a, com um sorriso silencioso, estude-lhe o processo calmamente e, logo após, transforme-a em material digno da vida.

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Ampare fraternalmente o invejoso; o despeito é indisfarçável homenagem ao mérito e, pagando semelhante tributo, o homem comum atormenta-se e sofre.

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Habitue-se à serenidade e a fortaleza, nos círculos da luta humana; sem estas conquistas dificilmente sairá você do vaivém das reencarnações inferiores.

* * *

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

ESPIRITISMO NA FÉ



E estes sinais seguirão aos que crerem; em meu nome expulsarão
os demônios; falarão novas línguas.” — Jesus. (MARCOS, CAPÍTULO 16,
VERSÍCULO 17.)

Permanecem as manifestações da vida espiritual em todos os fundamentos da Revelação Divina, nos mais variados círculos da fé.

Espiritismo em si, portanto, deixa de ser novidade, dos tempos que correm,
para figurar na raiz de todas as escolas religiosas.

Moisés estabelece contacto com o plano espiritual no Sinai.
Jesus é visto pelos discípulos, no Tabor, ladeado por mortos ilustres.

O colégio apostólico relaciona-se com o Espírito do Mestre, após a morte dEle, e consolida no mundo o Cristianismo redentor.

Os mártires dos circos abandonam a carne flagelada, contemplando visões sublimes.

Maomé inicia a tarefa religiosa, ouvindo um mensageiro invisível.

Francisco de Assis percebe emissários do Céu que o exortam à renovação da Igreja.

Lutero registra a presença de seres de outro mundo.

Teresa d'Avila recebe a visita de amigos desencarnados e chega a inspecionar regiões purgatoriais, através do fenômeno mediúnico do desdobramento.

Sinais do reino dos Espíritos seguirão os que crerem, afirma o Cristo. Em todas as instituições da fé, há os que gozam, que aproveitam, que calculam, que criticam, que fiscalizam... Esses são, ainda, candidatos à iluminação definitiva e renovadora. Os que crêem, contudo, e aceitam as determinações de serviço que fluem do Alto, serão seguidos pelas notas reveladoras da imortalidade, onde estiverem. Em nome do Senhor, emitindo vibrações santificantes, expulsarão a treva e a maldade, e serão facilmente conhecidos, entre os homens espantados, porque falarão sempre na linguagem nova do sacrifício e da paz, da renúncia e do amor.



Do livro Pão Nosso
Médium - Francisco Cândido Xavier
Ditado pelo espírito EMMANUEL

sábado, 9 de janeiro de 2010

Vida e Valores (Nossa relação com Deus)






É muitíssimo importante perceber como é que as crianças se relacionam com seus pais.

É importante que as crianças se acostumem à relação com os pais desde muito cedinho. É nessa conjugação de diálogos, de vivências que os pequenos vão tendo confiança nos pais, que os pais vão se apaixonando pelos pequenos.

Quando somos crianças ou quando vemos a relação das crianças com seus pais, com os adultos, percebemos como é curiosa a visão que as crianças têm dos seus pais.

Parece que os pais são gigantes, são todo-poderosos, os pais podem tudo. As crianças confiam nos seus pais cegamente.

A qualquer problema na rua: Vou contar para meu pai. Qualquer dificuldade: Vou me queixar à minha mãe. Isso porque a criança confia piamente na figura desse casal, dos seus pais.

Quando pensamos nisso notamos que, em função dessa confiança total e irrestrita que a criança tem nos seus pais, elas também acreditam que seus pais podem tudo e, por isso, lhes pedem tudo.

A criança não tem noção de limite. Ela quer, ela pede, às vezes esperneia, bate pés, porque imagina que seus pais não lhe esteja dando porque não querem dar. Não faz ideia das dificuldades que os pais têm para atender aos seus gostos, aos seus caprichos, às suas necessidades.

Essa é uma visão da criança. É da sua faixa etária, é de seu nível psicológico esse tipo de percepção da vida e dos seus pais.

Para a criança, a casa em que nasceu, a casa em que morou quando pequena era gigantesca, imensa, relativamente ao seu próprio tamanho.

Então, verificamos que o olhar dos pequenos envolve os maiores com uma certa magia. É um olhar mágico.

Se a criança quer colocar a mão no teto, pede ao pai que a coloque sobre os ombros. Seu pai pode.

Quando a criança deseja comprar uma coisa nova apela para sua mãe, corre ao Shopping Center, ao mercado, à loja, à feira. A mãe pode.

Quando nos damos conta das primeiras idades da Humanidade, parece que estávamos diante das crianças à frente dos seus pais.

Também a Humanidade, nas suas horas primeiras, tinha esse tipo de relação com Deus. Não conseguia entender exatamente a função de Deus na psicologia humana, não conseguia perceber que as coisas que desejava nem sempre podiam ser dadas por Deus. Tinha uma concepção da vida mágica, mítica, mitológica.

Deus era capaz de amar e de odiar, de matar a quem nos contrariasse, como se aqueles que nos contrariaram também não fossem Seus filhos.

Essa era uma concepção da Humanidade nos seus primórdios. Fomos aprendendo a ter uma relação curiosa com a Divindade, uma relação estranha com Deus, que representa aí as figuras de nossos pais, uma vez que Deus carrega em Si, na Sua realidade cósmica, a duplicidade de pai e de mãe. Deus é Pai e Mãe.

Mãe porque nos gerou, Pai porque nos mantém. Deus alberga na Sua figura, no entendimento que Dele detemos, essa dualidade cósmica dos dois gêneros, de pai e de mãe.

A Humanidade então, desde sempre, aprendeu a fazer escambos com Deus. Se eu ganhar isto, eu farei aquilo. E começamos o processo de fazer oferendas à Divindade para agradá-la.

As crianças começam a fazer isso com seus pais desde pequenas. O que você vai me dar se eu fizer isto? O que você vai fazer comigo se eu disser isto?

Estamos chegando, nada obstante, ao ponto de ter em Deus o nosso Pai Maior, a Inteligência Suprema do Universo inteiro.

Por causa disso observamos a nossa condição diante Dele: a condição de filhos, de criaturas Suas procurando, ao longo do tempo que passa, melhorar o nosso relacionamento com a ideia de Deus, melhorar a nossa vivência, a partir da ideia de Deus.

* * *

Na medida em que a Humanidade vai amadurecendo, podemos perceber que essa relação com a ideia de Deus, essa nossa relação com o nosso Pai, também vai ganhando fórum de maturidade.

Entendemos que Dele promanam todas as coisas. De Deus advêm todas as bênçãos, tudo quanto temos, tudo quanto somos, tudo quanto queremos, em nível material. Agora, entendemos também em nível espiritual.

Sim. Já nos demos conta, ao largo das idades, pelas experiências de acertos, de erros, de quedas, de levantares que todos somos Espíritos, somos criações de Deus, seres espirituais.

E como seres espirituais não albergamos somente necessidades no plano da matéria, mas fundamentalmente carregamos necessidades em nível espiritual, no plano da alma, do ser imortal.

Em termos materiais precisamos de comer, de beber, de vestir, de morar, de remédio, diante das necessidades do corpo, mas aprendemos que essas necessidades devem ser supridas através do nosso trabalho: nossa luta na Terra, nosso cotidiano de sair, de ir à oficina, de ir à gleba, de ir ao escritório, de ir ao consultório. Já sabemos que a vida material deve ser suprida por nós, mas onde é que Deus entra nessa questão?

Deus entra nessa questão quando nos dá saúde, quando nos permite o tempo, quando nos abre oportunidades para que, então, no exercício de nossa inteligência, possamos trabalhar, ganhar o nosso pão diário, vestir-nos, morar bem ou morar mal e todas as demais necessidades do mundo material.

Em nível de vida espiritual, no campo da alma, precisamos de Deus porque é Ele que nos indica rumos. Por causa disso nos tem enviado à Humanidade, desde os tempos mais prístinos, desde as épocas mais remotas, os Seus mensageiros.

A História nos dá notícias de Zoroastro, de Hermes, de Buda, de Lao-Tsé, de Confúcio, de Moisés, de Jesus Cristo. Ao longo das idades, nos seios dos variados povos, Deus foi mandando mensageiros Seus, filhos Seus mais aprimorados, filhos Seus mais desenvolvidos, mais evoluídos, para que ajudassem aos irmãos no começo da carreira, no começo da escolaridade.

E isso tudo nos vai permitindo marchar para esse grande Cosmos que nos aguarda.

Nossa relação com Deus começa a se tornar mais amadurecida. Tivemos necessidade de compreendê-Lo e aí foram sendo criadas as religiões, as crenças, os mistérios, o mito.

Nessa atualidade do mundo, já contamos com a possibilidade de entender melhor a ideia de Deus e perceber que Deus não pode ser entendido por nós de maneira antropomórfica, como se Ele fosse um ser humano ou um humanóide. Deus é Algo, não pode ser Alguém. Se Deus fosse Alguém teria que ter sido criado por alguém. Deus é Algo.

E a nossa necessidade filosófica e a nossa capacidade de discernimento nos diz que, para que Ele seja o Criador do Universo, tem que ser o Criador não criado. Neste exato momento do mundo, temos muita dificuldade de compreender um Criador que não tenha sido criado. Somente no campo das especulações filosóficas é que admitimos isto.

E, por admitirmos Deus como Criador não criado do Universo, podemos muito bem trabalhar no sentido de que a nossa relação com Ele seja a mais madura possível, verificando aquilo que é compromisso nosso, o de nos aprimorar, de fazermos esforços, de nos respeitarmos reciprocamente, de amarmos uns aos outros, de cuidar, enfim, da nossa vida interior, mas de trabalhar, de colocar nosso corpo na dinâmica que ele precisa ter: o trabalho, a ginástica, o esporte, o lazer, para bem conservar esta máquina, enquanto o Espírito marcha a passos largos uns, ou a passos de minutos outros, mas todos marchando ao encontro do Grande Pai.

Nossa relação com Deus, dia após dia, vai amadurecendo e, com esse objetivo é que surgiu na Terra o pensamento da Doutrina Espírita a nos ensinar a ver Deus, o Pai Criador, como a Inteligência Suprema do Universo e a Causa causadora de tudo.



Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 169, apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná. Programa gravado em setembro de 2008. Exibido pela NET, Canal 20, Curitiba, no dia 27.09.2009.

Em 07.01.2010.