terça-feira, 27 de janeiro de 2009

O FULGOR DO AMOR PERDÃO



“A oração talvez não mude as coisas para você, mas, com certeza, mudará você para as coisas.”

Samuel M Shoemaker



Não seja homem-parede,
Porém homem-ponte, Irmão.
Este é bom: a quem tem sede,
Dá água, oferece a mão;


É traço vivo de união
Entre a fé e a dor que explode...
Aquele a todos diz não:
Não quer, não sabe, não pode,


E vegeta sob o signo
De estrela afogada em lama...
Não sabe de que só é digno
De ser amado que ama.


Olho por olho é eficaz
Somente onde há insensatez,
Visto que o bem que se faz
Anula o mal que se fez




Quem não perdoa, retém
No peito em brasas um punhal.
A ordem é agir no Bem,
Sem nunca reagir no mal.


Perdoe sem se importar
Se o outro ainda o magoa.
O perdão – vale lembrar –
É bom para quem perdoa.


Mas... e quando eu firo alguém,
Depois me arrependo e, então,
Perdão lhe peço também,
Ele, porém, me diz não?


Quem faz o mal, Deve à Lei
De Deus, e não à criatura,
E quem diz “não perdoarei”,
Já vive em fel de amargura.


Doce é perdoar-se também
E amar-se é bom, Coração.
São fontes de Eterno Bem:
Auto-amor e autoperdão.

Mário Frigéri

*Versos inspirados na mensagem evangelizadora de Divaldo Pereira Franco.

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