domingo, 18 de janeiro de 2009

DEUS E A NATUREZA


Consultados os Espíritos Superiores sobre onde se pode encontrar a prova da existência de Deus, responderam: Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem, e a vossa razão responderá. (O Livro dos Espíritos, questão 4.)
Quando estuda a Lei de Conservação, Kardec indaga: O uso dos bens da Terra é um direito de todos os homens? E recebe a resposta: Esse direito é conseqüência da necessidade de viver. Deus não imporia um dever sem dar ao homem o meio de cumpri-lo. (O Livros dos Espírito, questão 711.)
Estas duas questões, tratadas em O Livro dos Espíritos, mostram-nos a bondade e a sabedoria divinas no trato com a sua criação. Observando a Natureza, ao nosso redor, criada e mantida por Deus, nota-se a presença do amor em toda a sua obra: o vôo dos pássaros que nos dá alegria, a exuberância das flores que espalham beleza, a utilidade dos frutos que nos alimentam, a postura nobre das árvores que nos garantem o ar puro, a movimentação dos rios irrigando a terra, tudo dentro de uma ação equilibrada e dinâmica que preserva e sustenta a vida.
O homem, sem duvida, é diretamente beneficiário de todo esse equilíbrio ecológico, cabendo-lhe, com inteligência que possui, a responsabilidade de contribuir para a sua manutenção Deus lhe dá o livre-arbítrio e a oportunidade para aprender a bem utilizar esses recursos em benefício de sua própria sobrevivência e de toda a Natureza.
O abuso de muitos, todavia, por egoísmo, devastando florestas e poluindo o ar, a terra e as águas, vem colocando em risco o equilíbrio ecológico em nosso planeta, reclamando maior vigilância e ação de todos, no sentido de garantir as condições de vida na Terra, até mesmo para o nosso retorno reencarnatório em futuras gerações.
Diante desta questão, uma vez mais Jesus, no seu Evangelho, nos dá a diretriz: “Amar a Deus sobre todas as coisas, este o maior e o primeiro mandamento”, cabendo ao homem respeitar, cuidar e preservar a Sua obra, da qual nós também fazemos parte. ( Editorial do reformador N. 2127 de junho 2006)

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