terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

SENTIMENTOS FRATERNOS


SENTIMENTOS FRATERNOS

“Quanto, porém, à caridade fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros.” — Paulo. (1ª EPÍSTOLA AOS TESSALONICENSES, CAPÍTULO 4, VERSÍCULO 9.)


Forte contra-senso que desorganiza a contribuição humana, no divino edifício do Cristianismo, é o impulso sectário que atormenta enormes fileiras de seus seguidores.

Mais reflexão, mais ouvidos ao ensinamento de Jesus e essas batalhas injustificáveis estariam para sempre apagadas.

Ainda hoje, com as manifestações do plano espiritual na renovação do mundo, a cada momento surgem grupos e personalidades, solicitando fórmulas do Além para que se integrem no campo da fraternidade pura.

Que esperam, entretanto, os companheiros esclarecidos para serem efetivamente irmãos uns dos outros?

Muita gente se esquece de que a solidariedade legítima escasseia nos ambientes onde é reduzido o espírito de serviço e onde sobra a preocupação de criticar. Instituições notáveis são conduzidas à perturbação e ao extermínio, em vista da ausência do auxílio mútuo, no terreno da compreensão, do trabalho e da boa-vontade.

Falta de assistência? Não.

Toda obra honesta e generosa repercute nos planos mais altos, conquistando cooperadores abnegados.

Quando se verifique a invasão da desarmonia nos institutos do bem, que os agentes humanos acusem a si mesmos pela defecção nos compromissos assumidos ou pela indiferença ao ato de servir. E que ninguém peça ao Céu determinadas receitas de fraternidade, porque a fórmula sagrada e imutável permanece conosco no “amai-vos uns aos outros”.


Do livro PÃO NOSSO ditado por Emmanuel (Espírito)ao médium Francisco Cândido Xavier


A Transição Planetária em pleno curso, comprova a mensagem de Jesus de Nazaré, quando, convivendo com a Humanidade somatizado no primeiro século, lecionou que não "{...}Passaria o Céu e a Terra até que se cumprisse a Lei{...}". Aturdidos hoje, é hora de compreendermos que rapidamente a "Geração Nova" conforme a GÊNESE de Allan Karde já começa a assumir os seus postos na Terra em Regeneração, para constituirem neste milênio a nova civilização intelecto-moralmente desenvolvida e aí sim, sendo varrida da Terra o Egoísmo, o nosso orbe planetário tomará nova configuração na Via-láctea, cumprindo-se aqui o que já é "feito nos Céus": A Vontade soberana do Genitor Divino, ratificando o Sermão da Montanha (MATEUS CaP V, vv 01 a 12)

Paz e Luz

Josinaldo Duarte de Lacerda

sábado, 19 de fevereiro de 2011

NÃO SOMENTE


NÃO SOMENTE

"Nem só de pão vive o homem".- Jesus. (MATEUS. 4:4).


Não somente agasalho que proteja o corpo, mas também o refúgio de conhecimentos superiores que fortaleçam a alma.
Não só a beleza da máscara fisionômica, mas igualmente a formosura e nobreza dos sentimentos.
Não apenas a eugenia que aprimora os músculos, mas também a educação que aperfeiçoa as maneiras.
Não somente a cirurgia que extirpa o defeito orgânico, mas igualmente o esforço próprio que anula o defeito íntimo.
Não só o domicílio confortável para a vida física, mas também a casa invisível dos princípios edificantes em que o espírito se faça útil, estimado e respeitável.
Não apenas os títulos honrosos que ilustram a personalidade transitória, mas igualmente as virtudes comprovadas, na luta objetiva, que enriqueçam a consciência eterna.
Não somente claridade para os olhos mortais, mas também luz divina para o entendimento imperecível.
Não só aspecto agradável, mas igualmente utilidade viva.
Não apenas flores, mas também frutos.
Não somente ensino continuado, mas igualmente demonstração ativa..
Não só teoria excelente, mas também prática santificante.
Não apenas nós, mas igualmente os outros.
Disse o Mestre: - "Nem só de pão vive o homem".
Apliquemos o sublime conceito ao imenso campo do mundo.
Bom gosto, harmonia e dignidade na vida exterior constituem dever, mas não nos esqueçamos da pureza, da elevação e dos recursos sublimes da vida interior, com que nos dirigimos para a Eternidade.



Do livro FONTE VIVA
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O VERBO ENCANTADOR


O Verbo encantador



O dia brincava ainda nos extensos campos com preguiça de ir-se embora. A tarde era um festival de luz.

Próximo a florido laranjal, sob frondosa árvore junto a cantante regato, perto de 400 jovens nos quedávamos sentados no chão, olhos marejados, feições serenas, embevecidas; quiçá o pincel de inigualável artista houvesse criado o quadro encantador que podia ser ali admirado.

Corria o ano de 1962, mês de abril, encerramento de mais uma Combesp, encontro que congregava jovens espíritas que mediavam entre 15 a 25 anos, e, naquele momento, nada quebrava a magia que nos trazia ali atentos, magnetizados.

Era, e é ainda, magistral o mago que assim nos encantava.

Jovem, também, mediana estatura, presença harmoniosa, estava postado à sombra amiga de velha árvore; os olhos semicerrados pareciam fitar ignota paisagem que ia descrevendo com inigualável mestria.

A voz forte e doce, ao mesmo tempo, estava possuída por especial encanto e penetrava as almas juvenis que acompanhavam, suspensa na ternura que se irradiava dela.

A estória narrada era comovedora, mas era o orador o responsável pelo clima criado no bucólico ambiente.

A mensagem primorosa arrancava da assistência reprimidos soluços, e a linguagem dúlcida do bem, estimulada por ele, tecia promessas de renovação entre os que o ouvíamos.

Aqueles moços, que fugiam do bulício do mundo para vivenciarem, no feriado prolongado, as primícias da dedicação e estudo do Espiritismo, sentiam, ainda uma vez, a força do verbo encantador que se elevava para ensinar encantando ou encantar ensinando, como fizera antes e continuaria a fazer.

Acreditamos que, se um dos botões das laranjeiras próximas ousasse abrir ou um pássaro atrevido cantasse, alguém se voltaria para dizer: Silêncio, Divaldo Franco está falando, em nome de Jesus.

Ana Guimarães

Fonte: Revista Cultura Espírita, do Instituto de Cultura

Espírita do Brasil/Rio de Janeiro, ano II, nº 17, agosto/2010.

Em 27.09.2010.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

GLORIFIQUEMOS




"Ora, a nosso Deus e Pai seja dada glória para todo o sempre" - Paulo
FILIPENSES 4:20


Quando o vaso se retirou da cerâmica, dizia sem palavras:
- Bendito seja o fogo que me proporcionou a solidez.
Quando o arado se ausentou da forja, afirmava em silêncio:
- Bendito seja o malho que me deu forma,
Quando a madeira aprimorada passou a brilhar no palácio, exclamava, sem voz:
- Bendita seja a lâmina que me cortou cruelmente, preparando-me a beleza.
Quando a seda luziu, formosa.. no templo, asseverava no íntimo:
- Bendita seja a feia lagarta que me deu vida.
Quando a flor se entreabriu, veludosa e sublime, agradeceu, apressada:
- Bendita a terra escura que me encheu de perfume.
Quando o enfermo recuperou a saúde, gritou, feliz:
- Bendita seja a dor que me trouxe a lição do equilíbrio.
Tudo é belo, tudo é grande, tudo é santo na casa de Deus.
Agradeçamos a tempestade que renova, a luta que aperfeiçoa, o sofrimento que ilumina.
A alvorada é maravilha do céu que vem após a noite na Terra.
Que em todas as nossas dificuldades e sombras seja nosso Pai glorificado para sempre.



Do livro FONTE VIVA
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

Trabalho há para todo, por que esta é lei do Universo promanada pelo Genitor Divino que nos colocou nas esferas físicas planetárias para luzirmos, para nos projetarmos na direção do Futuro,luarizando nossas almas enquanto aguardamos a nossa perfeição intelecto-moral. O Nosso Orbe terrestre navegando em torno da uma estrela de quinta grandeza entrou numa fase nova, pois vive os primeiros momentos de Mundo de Regeneração, mas que será mais visível esta mudança nos próximo cincoenta a setenta anos, pois os "mansos herdando a Terra, a morada estará preparada para conter uma população muito maior de espíritos encarnados, onde todos vivam fraternalmente e onde prepondere o bem e aí assim teremos um mundo civilizado, sem castas, sem exclusões, mais próximo do reino dos Céus, onde Jesus de Nazaré é o principe deste reino, o reino espiritual ou do Espírito Imortalíssimo! O momento é pois de transição. Um milênio é composto de mil anos e até lá estaremos nos habilitando aos mundos felizes, onde o Espírito despondo-se das paixões, repletando-se de amor, do perdão, por si mesmo e pelo próximo, da lei de fraternidade fará que o nosso planeta tenha mais vida, "mas vida em abundância", restabelecendo seu clima ideal onde até o organismo perispiritual, mais sutil ensejará que os seus habitantes pairem além da chamada erraticidade e saiam da "UTÍ" das suas paixões" no dizer de Emmanuel (Espírito) através da mediunidade Francisco Candido Xavier. A hora é dos trabalhadores da última hora, conforme o capítulo 20 de o Evangelho Segundo o Espritismo de Allan Kardec. "Ide e pregai disse Jesus"; e trabalho há para todos dentro das infinitas possiblidades individuais, onde Deus ajuda a creatura através de outra creatura! Não deverá portanto a necessidade de "melindres" entre os profitentes que assinaram compromissos antes desta encarnação (em qualquer religião), e que para isto deverá valorizar um o trabalho do outro, sem crítica, sem invenções, ciúmes ou qualquer paixão que o transforme ao invés de trabalhador, tumutuadores da última hora, pois o momento requer união, solidariedade a amor na acepção que Jesus nos oferece conforme a ratificação no ítem 886 de O Livro dos Espíritos a respeito do verdadeiro sentido da caridade conforme ele entendia dada pelos espíritos egrégios: "Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições alheias, perdão das ofensas".Glorifiquemos pois a Jesus o nosso irmão maior e ao nosso Pai Celestial que nos creou para termos vida, mas vida em abundância sem a ponderabilidade das paixões que pela gravidade nos amarram as esferas fisícas para a nos habilitarmos ao explendor da Vida Cósmica onde tudo está merguhado sob o amor de Deus.

paz e amor no coração de todos nós

Josinaldo Duarte de Lacerda

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

FALSAS ALEGAÇÕES


FALSAS ALEGAÇÕES

“Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes.” — (LUCAS, CAPÍTULO 8, VERSÍCULO 28.)


O caso do Espírito perturbado que sentiu a aproximação de Jesus, recebendo-lhe a presença com furiosas indagações, apresenta muitos aspectos dignos de estudo.

A circunstância de suplicar ao Divino Mestre que não o atormentasse requer muita atenção por parte dos discípulos sinceros.

Quem poderá supor o Cristo capaz de infligir tormentos a quem quer que seja? E, no caso, trata-se de uma entidade ignorante e perversa que, nos in-timos desvarios, muito já padecia por si mesma. A vizinhança do Mestre, contudo, trazia-lhe claridade suficiente para contemplar o martírio da própria consciência, atolada num pântano de crimes e defecções tenebrosas. A luz castigava-lhe as trevas interiores e revelava-lhe a nudez dolorosa e digna de comiseração.

O quadro é muito significativo para quantos fogem das verdades religiosas da vida, categorizando-lhe o conteúdo à conta de amargo elixir de angústia e sofrimento. Esses espíritos indiferentes e gozadores costumam afirmar que os serviços da fé alagam o caminho de lágrimas, enevoando o coração.

Tais afirmativas, no entanto, denunciam-nos. Em maior ou menor escala, são companheiros do irmão infeliz que acusava Jesus por ministro de tormentos.


Recebido pelo médium Francisco Cândido Xavier, ditado pelo Espírito Emannuel no Livro Vinha "Pão Nosso".

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

FALSAS ALEGAÇÕES


FALSAS ALEGAÇÕES

“Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes.” — (LUCAS, CAPÍTULO 8, VERSÍCULO 28.)


O caso do Espírito perturbado que sentiu a aproximação de Jesus, recebendo-lhe a presença com furiosas indagações, apresenta muitos aspectos dignos de estudo.

A circunstância de suplicar ao Divino Mestre que não o atormentasse requer muita atenção por parte dos discípulos sinceros.

Quem poderá supor o Cristo capaz de infligir tormentos a quem quer que seja? E, no caso, trata-se de uma entidade ignorante e perversa que, nos in-timos desvarios, muito já padecia por si mesma. A vizinhança do Mestre, contudo, trazia-lhe claridade suficiente para contemplar o martírio da própria consciência, atolada num pântano de crimes e defecções tenebrosas. A luz castigava-lhe as trevas interiores e revelava-lhe a nudez dolorosa e digna de comiseração.

O quadro é muito significativo para quantos fogem das verdades religiosas da vida, categorizando-lhe o conteúdo à conta de amargo elixir de angústia e sofrimento. Esses espíritos indiferentes e gozadores costumam afirmar que os serviços da fé alagam o caminho de lágrimas, enevoando o coração.

Tais afirmativas, no entanto, denunciam-nos. Em maior ou menor escala, são companheiros do irmão infeliz que acusava Jesus por ministro de tormentos.

Do livro "Pão Nosso" ditado por Emmanuel (Espírito) ao médium Francisco Cândido Xavier.

domingo, 2 de janeiro de 2011

ESTAÇÕES NECESSÁRIAS


ESTAÇÕES NECESSÁRIAS

“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor.” — (ATOS, CAPÍTULO 3, VERSÍCULO 19.)

Os crentes inquietos quase sempre admitem que o trabalho de redenção se processa em algumas providências convencionais e que apenas com certa atividade externa já se encontram de posse dos títulos mais elevados, junto aos Mensageiros Divinos.

A maioria dos católicos romanos pretende a isenção das dificuldades com as cerimônias exteriores; muitos protestantes acreditam na plena identificação com o céu tão-só pela enunciação de alguns hinos, enquanto enorme percentagem de espiritistas se crê na intimidade de supremas revelações apenas pelo fato de haver freqüentado algumas sessões.

Tudo isto constitui preparação valiosa, mas não é tudo.

Há um esforço iluminativo para o interior, sem o qual homem algum penetrará o santuário da Verdade Divina.

A palavra de Pedro à massa popular contém a síntese do vasto programa de transformação essencial a que toda criatura se submeterá para a felicidade da união com o Cristo. Há estações indispensáveis para a realização, porqüanto ninguém atingirá de vez a eterna claridade da culminância.

Antes de tudo, é imprescindível que o culpado se arrependa, reconhecendo a extensão e o volume das próprias faltas e que se converta, a fim de alcançar a época de refrigério pela presença do Senhor nele próprio. Aí chegado, habilitar-se-á para a construção do Reino Divino em si mesmo.

Se, realmente, Já compreendes a missão do Evangelho, identificarás a estação em que te encontras e estarás informado quanto aos serviços que deves levar a efeito para demandar a seguinte.



Do livro Pão Nosso, recebido pelo médium Francisco Candido Xavier ditado pelo Espírito Emmanuel.