quarta-feira, 10 de junho de 2009

NINGUÉM VIVE PARA SI


“Porque nenhum de nós vive para si...” – Paulo (Romanos, 14:7.)

A árvore que plantas produzirá não somente para a tua fome, mas para socorrer as necessidades de muitos.
A luz que acendes clareará o caminho não apenas para os teus pés, mas igualmente para os viajores que seguem ao teu lado.
Assim como o fio dágua influencia a terra por onde passa, as tuas decisões inspiram as decisões alheias.
Milhares de olhos observam-te os passos, milhares de ouvidos escutam-te a voz e milhares de corações recebem-te os estímulos para o bem ou para o mal.
“Ninguém vive para si...” – assevera-nos a Divina Mensagem.
Queiramos ou não, é da Lei que nossa existência pertença às existências que nos rodeiam.
Vivemos para nossos familiares, nossos amigos, nossos ideais...
Ainda mesmo o usurário exclusivista, que se julga sem ninguém, está vivendo para o ouro ou para as utilidades que restituirá a outras vidas superiores ou inferiores para as quais a morte lhe arrebatará o tesouro.
Compreendendo semelhante realidade, observa o teu próprio caminho.
Sentindo, pensas.
Pensando, realizas.
E tudo aquilo que constitui as tuas obras, através das intenções, das palavras e dos atos, representará influencia de tua alma, auxiliando-te a libertação para a gloria da luz ou agravando-te o cativeiro para o sofrimento nas sombras.
Vigia, pois o teu mundo íntimo e faze o bem que puderes, ainda hoje, porquanto, segundo a sábia conceituação do apóstolo Paulo, “ninguém vive para si”.

Emmanuel

(Psicografia de Francisco Cândido Xavier, no livro Fonte Viva
)

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