terça-feira, 29 de junho de 2010

OBREIROS ATENTOS

OBREIROS A TENTOS

"Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade e
nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra,
esse tal será bem-aventurado em seus feitos."
- TIAGO, 1 :25.


O discípulo da Boa Nova, que realmente comunga com o Mestre, antes de tudo compreende as obrigações que lhe estão afetas e rende sincero culto à lei de liberdade, ciente de que ele mesmo recolherá nas leiras do mundo o que houver semeado. Sabe que o juiz dará conta do tribunal, que o administrador responderá pela mordomia e
que o servo se fará responsabilizado pelo trabalho que lhe foi conferido. E, respeitando cada tarefeiro do progresso e da ordem, da luz e do bem, no lugar que lhe é próprio, persevera no aproveitamento das possibilidades que recebeu da Providência Divina, atencioso para com as lições da verdade e aplicado às boas obras de
que se sente encarregado pelos Poderes Superiores da Terra.
Caracterizando-se por semelhante atitude, o colaborador do Cristo, seja estadista ou varredor, está integrado com o dever que lhe cabe, na posição de agir e servir, tão naturalmente quanto comunga com o
oxigênio no ato de respirar.
Se dirige, não espera que outros lhe recordem os empreendimentos que lhe competem. Se obedece, não reclama instruções reiteradas, quanto às atribuições que lhe são deferidas na disposição regimental dos trabalhos de qualquer natureza. Não exige que o governo do seu distrito lhe mande adubar a horta, nem aguarda decretos para instruir-se ou melhorar-se.
Fortalecendo a sua própria liberdade de aprender, aprimorar-se e ajudar a todos, através da inteira consagração aos nobres deveres que o mundo lhe confere, faz-se bem-aventurado em todas as suas ações, que passam a produzir vantagens substanciais na prosperidade e elevação da vida comum.
Semelhante seguidor do Evangelho, de aprendiz do Mestre passa à categoria dos obreiros atentos, penetrando em glorioso silêncio nas reservas sublimes do Celeste Apostolado.



Do livro FONTE VIVA
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL


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quinta-feira, 24 de junho de 2010

CADA QUAL




"Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo".
- Paulo. I CORINTIOS 12:4.


Em todos os lugares e posições, cada qual pode revelar qualidades divinas para a edificação de quantos com ele convivem.
Aprender e ensinar constituem tarefas de cada hora, para que colaboremos no engrandecimento do tesouro comum de sabedoria e de amor.
Quem administra, mais freqüentemente pode expressar a justiça e a magnanimidade.
Quem obedece, dispõe de recursos mais amplos para demonstrar o dever bem cumprido.
O rico, mais que os outros, pode multiplicar o trabalho e dividir as bênçãos.
O pobre, com mais largueza, pode amealhar a fortuna da esperança e da dignidade.
O forte, mais facilmente, pode ser generoso, a todo instante.
O fraco, sem maiores embaraços, pode mostrar-se humilde, em quaisquer ocasiões.
O sábio, com dilatados cabedais, pode ajudar a todos, renovando o pensamento geral para o bem.
O aprendiz, com oportunidades multiplicadas, pode distribuir sempre a riqueza da boa-vontade.
O são, comumente, pode projetar a caridade em todas as direções.
O doente, com mais segurança, pode plasmar as lições da paciência no ânimo geral.
Os dons diferem, a inteligência se caracteriza por diversos graus, o merecimento apresenta valores múltiplos, a capacidade é fruto do esforço de cada um, mas o Espírito Divino que sustenta as criaturas é substancialmente o mesmo.
Todos somos suscetíveis de realizar muito, na esfera de trabalho em que nos encontramos.
Repara a posição em que te situas e atende aos imperativos do Infinito Bem. Coloca a Vontade Divina acima de teus desejos, e a vontade Divina te aproveitará.



Do livro FONTE VIVA
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

quarta-feira, 2 de junho de 2010

NOVAS RESPONSABILIDADES


Filhos da alma:

que Jesus nos abençoe.

O século XXI continua guindado à mais alta tecnologia desbravando os infindáveis horizontes da ciência.

Antigos mistérios do conhecimento são desvelados. Enigmas, que permaneciam incompreensíveis, são decifrados e o materialismo sorri zombeteiro das mensagens sublimes do amor.

Paradoxalmente, os avanços respeitáveis dessas áreas do intelecto não lograram modificar as ocorrências traumáticas que têm lugar no orbe, na atualidade. No auge das conquistas das inteligências, permanecem as convulsões sociais unidas às convulsões planetárias no momento da grande transição que passa a Terra amada por todos nós.

De um momento para outro, uma erupção vulcânica arrebenta as camadas que ocultam o magma, e as cinzas – atiradas acima de 10 mil metros da superfície terrestre – modificam toda a paisagem europeia ameaçando as comunicações, a movimentação, enquanto se pensa em outras e contínuas erupções que podem vir assinaladas por gases venenosos ou por lava incandescente... Fenômenos de tal monta podem ser detectados, mas não impedidos, demonstrando que a vacuidade da inteligência não pode ultrapassar a sabedoria das leis cósmicas estabelecidas por Deus.

E Gaia – a grande mãe planetária– estorcega, enquanto na sua superfície a violência irrompe em catadupas, ameaçando a estabilidade da civilização: política, econômica, social e, sobretudo, moral, caracterizando estes como os dias das antigas Sodoma e Gomorra das anotações bíblicas...

Poder-se-ia acreditar que o caos seria a conclusão final inevitável, entretanto, a barca terrestre que singra os horizontes imensos do cosmo não se encontra à matroca.

Jesus está no leme e os Seus arquitetos divinos comandam os movimentos que lhe produzem alteração da massa geológica, enquanto se operam as transformações morais.

Iniciada a era nova, surge, neste mesmo século XXI, o período prenunciador da paz, da fé religiosa, da arte e da beleza, do bem e do dever.

Assinalando esse período de transformação estamos convidados, encarnados e desencarnados, a contribuir em favor do progresso que nos chega de forma complexa, porém bem direcionada.

Avancemos com as hostes do Consolador na direção do porto do mundo de regeneração.

Sejam os nossos atos assinalados pelos prepostos de Jesus, de tal forma que se definam as diretrizes comportamentais.

...E que todos possam identificar-nos pela maneira como enfrentaremos dissabores e angústias, testemunhos e holocaustos, à semelhança dos cristãos primitivos que viveram, guardadas as proporções, período equivalente, instaurando na Terra o Evangelho libertador, desfigurado nos últimos dezessete séculos, enquanto, com Allan Kardec, surgiu o Consolador trazendo-nos Jesus de volta.

É compreensível, portanto, que os Espíritos comprometidos com o passado delituoso tentem implantar a desordem, estabelecer o desequilíbrio das emoções para que pontifique o mal, na versão mitológica da perturbação demoníaca. Em nome da luz inapagável daqueles momentosos dias da Galileia, particularmente durante a sinfonia incomparável das bem-aventuranças, demonstremos que a nossa é a força do amor e as nossas reflexões no mundo íntimo trabalham pela nossa iluminação.

Nos dias atuais, como no passado, amar é ver Deus em nosso próximo; meditar é encontrar Deus em nosso mundo íntimo, a fim de espargir-se a caridade na direção de todas as criaturas humanas.

Trabalhar, portanto, o mundo íntimo, não temer quaisquer ameaças de natureza calamitosa através das grandes destruições que fazem parte do progresso e da renovação, ou aquelas de dimensão não menos significativa na intimidade doméstica, nos conflitos do sentimento, demonstrando que a luz do Cristo brilha em nós e conduz-nos com segurança.

A Eurásia, cansada de tantas guerras, de destruição, da cegueira materialista, dos contínuos holocaustos de raças e de etnias, de governos arbitrários e perversos, clama por Jesus, como o mundo todo necessita de Jesus. Seus emissários, de Krishna a Bahá’u’lláh, de Moisés a Allan Kardec, de Buda aos peregrinos da não violência, de Maomé aos pacificadores muçulmanos, todos esses, ministros de Jesus, preparam-lhe, através dos milênios, o caminho para que através do Consolador – mesmo sem mudanças de diretrizes filosóficas ou religiosas – predomine o amor.

Sejam celebradas e vividas a crença em Deus, na imortalidade, nas vidas ou existências sucessivas, fazendo que as criaturas deem-se as mãos construindo o mundo de regeneração e de paz pelo qual todos anelamos...

Jesus, meus filhos, ontem, hoje e amanhã, é a nossa bússola, é o nosso porto, é a nave que nos conduz com segurança à plenitude.

Porfiai no bem a qualquer preço. Uma existência corporal, por mais larga, é sempre muito breve no relógio da imortalidade. Semeai, portanto, hoje o amor, redimindo-vos dos equívocos de ontem com segurança, agora, na certeza de que estes são os sublimes dias da grande mudança para melhor.

Ainda verteremos muito pranto, ouviremos muitas profecias alarmantes, mas a Terra sairá desse processo de transformação mais feliz, mais depurada, com seus filhos ditosos rumando para mundo superior na escalada evolutiva.

Saudamo-vos a todos os companheiros dos diversos países aqui reunidos, e em nome dos Espíritos que fazem parte da equipe do Consolador, exoramos ao Mestre inolvidável que prossiga abençoando-nos com Sua paz, na certeza de que com Ele – o amor não amado – venceremos todos os obstáculos.

Muita paz, filhos da alma e que Jesus permaneça conosco.

São os votos do servidor paternal e humílimo de sempre,

Bezerra.(*)



Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, na manhã de 09 de maio de 2010, no Encontro do Conselho Espírita Internacional, reunido em Varsóvia, Polônia.

(*)Mensagem revista e ligeiramente alterada pelo seu Autor.

Nota do médium.